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Fabrice Ziegler
Agente cultural e fotógrafo
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Qual a ultima boa exposição que viu?
“Sombra” de Miguel Branco na Sala do Veado e a exposição “Animals' Nightmare” de uma amiga, Joana Villaverde, em Avis. Ambos me proporcionaram emoção e me permitiram viajar além do visível.
Que livro está a ler?
“Pour une anthropologie des mondes contemporains” de Marc Augé
Que música está no topo da sua playlist actual?
Dietrich Buxtehude - "Membra Jesu Nostri", dirigido por Cantus Cölln.
Arvo Pärt - “Alina” (ECM NEW SERIES 1591).
Um filme que gostaria de rever…
Blade Runner de Ridley Scott's.
O que deve mudar?
Todos nós temos que mudar de forma a deixar crescer o altruísmo.
O que deve ficar na mesma?
As nuvens. Para continuarem a desenvolver o nosso imaginário e a nossa capacidade de ver.
Qual foi a primeira obra de arte que teve importância real para si?
Não foi uma obra, mas um catálogo de William Turner.
Qual a próxima viagem a fazer?
Certamente ao norte do Japão, à ilha de Hokkaido, de preferência no Inverno.
O que imagina que poderia fazer se não fizesse o que faz?
Talvez professor.
Se receber um amigo de fora por um dia, que programa faria com ele?
Idealmente este amigo chegaria em Maio e como gosto dele iria acordá-lo muito cedo e levá-lo até às Portas do Sol para ver a luz de Lisboa, nesse momento único antes do nascer do sol, quando a cidade está em silêncio e o Tejo dialoga com o céu. Depois desta experiência ou passaria a detestar-me ou ficava igualmente em silêncio a ver o sol nascer.
Imaginando que organiza um jantar para 4 convidados, quem estaria na sua lista para convidar? Pode considerar contemporâneos ou já desaparecidos.
Toulouse Lautrec, Salvador Dali (na meia idade), Jean-Luc Godard e Nina Hagen, para electrizar o ambiente e acordar os convivas.
Quais os seus projetos para o futuro?
Desenvolver um centro de arte dedicado ao processo criativo, onde se poderiam cruzar varias gerações e vários media. Um espaço de grande dimensão dedicada à produção artística. Há vários anos que penso que Lisboa poderia ser um dos grandes centros de produção artística a nível europeu. Estou a trabalhar para que isto aconteça um dia.
