QUANDO A EPISTEMOLOGIA NÃO PRECISA DE TAXONOMIA: AFTER SMOKE AND MIRRORS E A EPISTEMOLOGIA RELACIONAL
Gostaria de propor que o tempo em si foi o principal meio da exposição ‘After Smoke and Mirrors’. Claro que as obras eram compostas por imagens em movimento, fotografia, escultura, mas foi a forma como Sara Castelo Branco construiu o tempo que senti central. Como o compasso da exposição estava montado, transportou-me para vários espaços temporais, construÃdos astuciosamente através do ancoramento dos filmes no trabalho material de Andreia Santana, Hugo de Almeida Pinho e Rodrigo Hernández. ‘A imagem em movimento assume um papel central, funcionando como veÃculo para evocar e reanimar mundos desaparecidos, invisÃveis e paralelos’ diz Castelo Branco em folha de sala, mas não é só a imagem em movimento, é a dinâmica do tempo também.
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