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MNAA INAUGURA HOJE A EXPOSIÇÃO «COLECCIÓN MASAVEU. GRANDES MESTRES DA PINTURA ESPANHOLA»

2015-11-20




O Museu Nacional de Arte Antiga, a Fundación María Cristina Masaveu Peterson e a Ritmos organizam a grande exposição «Colección Masaveu. Grandes Mestres da Pintura Espanhola: GRECO, ZURBARÁN, GOYA, SOROLLA». A mostra, que é fruto de um projecto especificamente concebido para o MNAA, será inaugurada esta sexta-feira e abre as portas ao público no sábado, encerrando a 3 de Abril.


Cerca de seis dezenas de obras compõem esta exposição que percorre aspectos fundamentais da história da pintura espanhola, do século XV ao século XX. Greco, Zurbarán, Goya e Sorolla são apenas quatro nomes referenciais num percurso que, de Gallego a Ribera ou de Murillo a Fortuny, entre muitos outros, se desdobra de forma fascinante, na Galeria de Exposições Temporárias do Museu.


Dando especial destaque ao chamado Siglo de Oro, a Colecção Masaveu reúne peças provenientes das mais notáveis pinacotecas do país vizinho, como a colecção real, ou a colecção do Infante Sebastião Gabriel de Bourbon e Bragança, neto de D. João VI de Portugal, à qual pertenceu Virgem com o Menino, de Murillo, agora exposta no MNAA.

O núcleo dedicado a Joaquín Sorolla, com obras de todas as temáticas tratadas pelo grande pintor da luz, é outro dos pontos fortes desta colecção. Por essa razão, também Sorolla ocupa nesta mostra um lugar de particular destaque.

A exposição encontra-se dividida em cinco núcleos: «O esplendor da Idade Média e o Renascimento», «El Greco e a transição na pintura do Maneirismo para o Naturalismo», «Cintilações do Século de Ouro: os mestres do Barroco», «Goya e as Luzes» e «Uma nova luz: de Fortuny a Sorolla».

O comissário da mostra é Ángel Aterido, doutorado pela Universidade Complutense de Madrid, professor de História da Arte e coordenador da secção Biblioteca da revista Goya, publicada pela Fundação Lázaro Galdiano, de Madrid. Aterido seleccionou para o MNAA «um grupo alargado de pinturas espanholas que habitualmente não podem ser contempladas com esta concentração, neste número e com esta qualidade, em Portugal. O diálogo entre as obras foi outro dos objectivos da concepção da mostra. Dessa forma pretendeu-se aproveitar a pinacoteca do museu para estabelecer laços, facilitar comparações e sublinhar através destes ‘encontros’ o espírito da colecção».


A Colecção Masaveu foi reunida, ao longo de várias gerações, por uma família de empresários e industriais, coleccionadores e mecenas, estabelecida em Oviedo, Astúrias, desde a segunda metade do século XIX. Sendo uma das colecções privadas mais importantes de Espanha, a Colecção Masaveu é também uma das menos conhecidas do público pois, embora sejam recorrentes os empréstimos de obras para grandes mostras, foi exposta apenas três vezes – nomeadamente no Museu do Prado e no Centro Cibeles, de Madrid – e nunca na sua totalidade.


Fonte: Diário Digital