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FAUP INAUGURA PROJETO DE INVESTIGAÇÃO “ESCOLAS: COMPLEXIDADE E INTERPRETAÇÃO”

2019-01-08




A FAUP inaugura o projeto de investigação "ESCOLAS: Complexidade e Interpretação" com a conferência do arquiteto e professor Carlos Prata. A conferência, intitulada “Entre a razão programática e a clareza da forma”, será apresentada pelo arquiteto e professor da FAUP e inaugura um Ciclo de Conferências sobre projetos e obras, protagonizadas pelos seus autores, e constitui o primeiro momento de apresentação pública do projeto de investigação ESCOLAS: Complexidade e Interpretação. A sessão acontece no dia 9 de janeiro de 2019 (Quarta-feira), às 15h00, no Auditório Fernando Távora – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP) e vai contar com a participação do diretor da FAUP, professor João Pedro Xavier e com uma breve apresentação do projeto ESCOLAS: Complexidade e Interpretação pelo professor André Santos. O conferencista será apresentado pela professora Raquel Paulino.

O Ciclo de Conferências prossegue com os arquitectos Carlos Guimarães a 20 de fevereiro, Rui Mealha a 13 de março, Ricardo Bak Gordon a 10 de abril, Nuno Lacerda Lopes no dia 15 de maio, Nuno Sampaio a 5 de junho e André Santos a 26 de junho de 2019. Todas as conferências, de entrada livre, decorrem às 15h00, no Auditório Fernando Távora da FAUP.

Com coordenação de André Santos (HPTDeE/AdC), e colaboração de Ana Costa e Silva (AdC), Luís Viegas (DiPDArq/MDT) e Rui Américo Cardoso (DiPDArq/MDT), o projeto de investigação ESCOLAS: Complexidade e Interpretação, desenvolvido pela FAUP através do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (CEAU), tem como ponto de partida a transformação arquitetónica dos edifícios escolares intervencionados ao abrigo do programa da Parque Escolar, E.P.E., e incide sobre 76 escolas localizadas na zona norte do país.

O projeto conta com a parceria estratégica da Casa da Arquitectura – Centro Português de Arquitectura, que acolherá o Ciclo de Conversas previsto para os meses de outubro de 2019 a janeiro de 2020, e com o apoio institucional da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Norte. O desenvolvimento de parcerias com instituições congéneres vai contribuir para a promoção das atividades junto de um público mais alargado e diversificado.

Pretende-se, com este projeto de investigação, revisitar e debater a importância da intervenção arquitetónica nas escolas secundárias, promovendo um diálogo que, assente nas práticas e no campo disciplinar da arquitetura, potencie o próprio conhecimento, envolvendo as dimensões políticas, pedagógicas e sociais. Assim, experimentando o interpretável, e pelos processos de consciencialização, perspetiva-se potenciar as qualidades metodológicas deste tipo de intervenção para outros âmbitos programáticos.

As principais ações de reflexão e difusão desdobram-se em quatro momentos principais:

― Ciclo de Conferências (7 conferências a realizar na FAUP entre janeiro e junho de 2019)

― Ciclo de Conversas (3 conversas a realizar na Casa da Arquitectura entre outubro de 2019 e janeiro de 2020)

― Exposição (a patentear na FAUP entre janeiro e março de 2020)

― Livro (a editar em meados de 2020)

Enquanto o ciclo de conferências se foca em exemplos paradigmáticos de determinados temas de projeto, o ciclo de conversas pretende ultrapassar o campo disciplinar da arquitetura, integrando-a num debate plural, onde a dimensão político-estratégica, a pedagogia, a sociedade, o uso e as transformações dele decorrentes, possam assumir protagonismo. Já a exposição, retratando a totalidade dos projetos e das obras do universo definido, retoma a orientação a partir dos mesmos temas. A exposição, na FAUP, deverá explorar um duplo formato que, a partir do digital, possibilite a sua exportação para outros contextos, nomeadamente no estrangeiro. O livro, a editar posteriormente, para além de manter a estratégia definida para a exposição, integrando a totalidade dos projetos, contemplará textos de autor de diferentes áreas de saber, sendo publicado em edição bilingue (português e inglês).

No cruzamento investigação-ensino, o projeto ESCOLAS: Complexidade e Interpretação integra, sob orientação dos docentes-investigadores acima destacados, o trabalho de oito estudantes no processo conducente à realização das dissertações do Mestrado Integrado em Arquitectura.



Programa Ciclo de Conferências:



Carlos Prata
9 de janeiro (Quarta-feira), 15h00, Auditório Fernando Távora - FAUP

Carlos Guimarães
20 de fevereiro (Quarta-feira), 15h00, Auditório Fernando Távora - FAUP

Rui Mealha
13 de março (Quarta-feira), 15h00, Auditório Fernando Távora - FAUP

Ricardo Bak Gordon
10 de abril (Quarta-feira), 15h00, Auditório Fernando Távora - FAUP

Nuno Lacerda Lopes
15 de maio (Quarta-feira), 15h00, Auditório Fernando Távora - FAUP

Nuno Sampaio
5 de junho (Quarta-feira), 15h00, Auditório Fernando Távora - FAUP

André Santos
26 de junho (Quarta-feira), 15h00, Auditório Fernando Távora - FAUP







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Carlos Prata nasceu no Porto, em 1950, cidade onde sempre residiu e desenvolveu a sua atividade profissional e docente. Tendo concluído o curso de Arquitetura da ESBAP em 1975 (Prova Final em 1980), colaborou com o Arq.º Arménio Losa, entre 1977 e 1979, com quem forma sociedade, juntamente com o Arq.º Henrique Carvalho. Desde 1985 exerce a profissão liberal em gabinete próprio, em coautoria, entre 1987 e 1997, com o Arq.º José Carlos Portugal.
Entre 1980 e 1990 integra, como Assistente, o corpo docente do curso de Arquitetura da ESBAP. Desde 1999 é Professor Auxiliar Convidado na FAUP, até 2015, ano em que, após a conclusão da sua Tese de Doutoramento “As determinantes do projecto e as circunstâncias do acto projectual e da obra”, passa à categoria de Professor Auxiliar. Desde 2016 é regente da Unidade Curricular Projeto 4 do curso de MIArq. Da sua vasta e expressiva experiência profissional, é de salientar a participação no Programa de Modernização das Escolas com Ensino Secundário implementado pela Parque Escolar, para o qual contribuiu com o projeto de remodelação e ampliação da primeira das escolas intervencionada na zona norte – Escola Artística de Soares dos Reis –, a partir da qual se consolidou a metodologia de intervenção nos restantes edifícios escolares. De entre outras escolas intervencionadas por Carlos Prata, destaca-se a a menção honrosa e o 1º prémio atribuídos pela CM do Porto no âmbito do Prémio João Almada, respetivamente aos projetos de reabilitação das escolas Aurélia de Sousa (2010) e Clara de Resende (2012).



Informações: www.fa.up.pt