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PROJETO ENTRE FIDELIDADE ARTE E CULTURGEST ABRE COM ÂNGELA FERREIRA

2019-02-21




A Fidelidade Arte e a Culturgest lançam um novo projeto para a promoção da arte contemporânea intitulado “Reação em Cadeia” e que conta com a curadoria de Delfim Sardo, actualmente assessor das artes visuais da Culturgest.

Esta parceria de programação cultural entre a Fidelidade e a Culturgest consiste em implicar os artistas na seleção dos seus pares que lhes sucederão, para exibirem obras ou exposições: num primeiro momento, na Fidelidade Arte e, posteriormente, na Culturgest Porto. Em ambos os espaços, as exposições têm entrada gratuita.

A artista Ângela Ferreira abre a primeira exposição que ilustra este conceito dinâmico de “Reação em Cadeia”, na Fidelidade Arte. A inaugurar hoje às 22:00, a exposição “Dalaba: Sol d’Exil” parte da intervenção que Ângela Ferreira realizou em 2018 no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia de Lisboa (MAAT) intitulado “Pan African Unity Mural”, no qual cruzava as histórias de vida de George Wright (guerrilheiro e ativista do Black Panther Party que acabou por viver clandestinamente em Portugal até hoje) e de Miriam Makeba (1932-2008), uma das mais relevantes vozes da música africana, que foi também ativista, militante e figura de referência global na construção da africanidade. Em Lisboa, a exposição pode ser visitada até 17 de maio. Na Culturgest no Porto, a exposição e Ângela Ferreira realiza-se de 1 de junho a 1 de setembro.

A primeira artista convidada do ciclo “Reação em Cadeia” é posteriormente sucedida por Jimmie Durham (E.U.A., 1940), que inaugura o seu projeto a 6 de junho, na Fidelidade Arte, em Lisboa, e a 14 de setembro, na Culturgest Porto. Por sua vez, Durham colaborou na seleção do artista seguinte, Elisa Strinna (Itália, 1982,) cuja exposição tem início a 27 de setembro, na Fidelidade Arte, em Lisboa, e no final de janeiro de 2020, na Culturgest Porto.

“Reação em Cadeia” envolve três duplas intervenções por ano – na Fidelidade Arte e na Culturgest Porto –, estando previsto decorrer ao longo de três anos. O conceito implicará a adaptação das intervenções do artista às características específicas de cada espaço de exposição, sendo cada “venue” diferente da anterior. A diversidade (geracional, cultural e de tipologia de trabalho) é essencial para este projeto.

No final de cada ano, será publicado um livro que compilará a memória dos três projetos do ano, com extensa documentação sobre o seu desenvolvimento.




Fonte: Fidelidade Arte