COLEÇÃO IVO MARTINS / COLEÇÃO DE SERRALVESA Arte como Experiência do Real / Fernando Lanhas - Fragmentos: algumas obras na coleção de SerralvesCENTRO INTERNACIONAL DAS ARTES JOSÉ DE GUIMARÃES Avenida Conde Margaride, nº 175 4810-535 GUIMARÃES 29 JUN - 15 OUT 2017 INAUGURAÇÃO: 29 de junho, 22h Esta quinta-feira, 29 de junho, às 22h00, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) inaugura um novo ciclo expositivo que contará com uma grande mostra composta por peças da coleção de Ivo Martins, em depósito no Museu de Serralves, em que pontificam alguns dos artistas mais relevantes da produção artística nacional das últimas três décadas. A coleção permanente do CIAJG contará, também, com uma nova montagem que revisita um conjunto de peças históricas de José de Guimarães que não estão visíveis ao público desde 2012. Em diálogo com estas peças e os núcleos que constituem a coleção permanente, o CIAJG, em parceria com a Fundação de Serralves, acolherá, ainda, uma ampla mostra de peças de Fernando Lanhas, um dos autores centrais da arte portuguesa da segunda metade do séc. XX. “Fernando Lanhas - Fragmentos: algumas obras na coleção de Serralves” é uma mostra da obra do arquiteto portuense (1923-2012) que, como todos os arquitetos, sempre quis compreender a geometria do mundo. A sua formação académica contribuiu tanto para esse objetivo como o ser pintor, desenhador, arqueólogo, paleontólogo, astrónomo, etnólogo e poeta. A sua obra pictórica, que deve ajudar a compreender como pode a pintura concorrer para o conhecimento do mundo, não pode, como se verá, ser separada das muitas outras atividades que o ocuparam durante mais de 50 anos. Enquanto pintor, Fernando Lanhas ocupa um lugar destacado na história da arte portuguesa, sendo apontado como pioneiro do abstracionismo geométrico. “Fernando Lanhas - Fragmentos: algumas obras na coleção de Serralves” conta com a curadoria de Marta Moreira de Almeida e é organizada em parceria com a Fundação de Serralves. A exposição de Fernando Lanhas poderá ser visitada nas salas 4, 5 e 6 do piso 1 do Centro Internacional das Artes José de Guimarães, área reservada à coleção permanente que, neste ciclo, mantém o seu título, “Cosmic, Sonic, Animistic”, mas apresenta-se com uma nova montagem. A partir de 29 de junho, o público terá a oportunidade de revisitar um conjunto de peças históricas de José de Guimarães, que não estão visíveis ao público desde 2012, como a intervenção no Museu de Luanda, em 1968. Em diálogo com estas peças e os núcleos que constituem a coleção permanente do CIAJG, estarão as obras de Fernando Lanhas, bem como um conjunto de esculturas de Rui Chafes, um dos mais importantes artistas da atualidade. Na mesma noite, a ocupar todas as salas dos pisos 0 e -1, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães inaugura, também, “A Arte como Experiência do Real”, uma exposição composta por peças da coleção de Ivo Martins, em depósito no Museu de Serralves, em que pontificam alguns dos artistas mais relevantes da produção artística nacional das últimas três décadas: Joaquim Bravo, Álvaro Lapa, Xana, António Palolo, Pedro Casqueiro, Rui Chafes, Pedro Sousa Vieira, Paulo Mendes, Fernando Brito. Fernando José Pereira, Susana Mendes Silva, António de Sousa, Miguel Soares, Armanda Duarte, Fernando Ribeiro, Armando Ferraz, Miguel Leal, Cláudia Ulisses, Nuno Ramalho, Carla Filipe, Cristina Mateus, João Queiroz, Susanne S. D. Themlitz, Pedro Cabral Santo, Isabel Carvalho, Gonçalo Ruivo, Jaime Lebre e António Olaio. A coleção de Ivo Martins constitui-se como uma das mais singulares e consistentes visões do panorama artístico de uma geração de autores e a sua apresentação em Guimarães é um desígnio há muito tempo traçado. |