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O seguinte guia de exposições é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando as mostras. Envie-nos informação (Press-Release e imagem) das próximas inaugurações. Seleccionamos três exposições periodicamente, divulgando-as junto dos nossos leitores.

 


RODRIGO GOMES

Mamografias por Satélite




THE ROOM - VIDEO PROJECT
Rua do Açúcar, 76
1950-009 LISBOA

03 MAI - 31 MAI 2019


Inauguração a 3 de maio, às 21h30, no The Room


Rodrigo Gomes, criador do premiado Estivador de Imagens (2017), de Como Depositar Imagens no Banco (2018) e Jardim Ultravioleta (2018) apresenta agora uma exposição que tem por base uma vídeo arte. Uma televenda que, através de um registo fantasioso, situado no reino do absurdo, procura vender uma nova tecnologia de ponta - a das mamografias por satélite.



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Do utópico ao real. Eis que chega pela primeira vez a Portugal Mamografias por Satélite! Uma tecnologia de ponta chinesa, improvável, única e nunca antes vista no planeta que pretende revolucionar o exame instantâneo via satélite.

São 230 satélites que incorporam sensores térmicos de alta sensibilidade capazes de detectar a uma impressionante velocidade de 27 000 quilómetros por hora múltiplos seios, debaixo e fora de água e até mesmo em cabines telefónicas!

Mamografias por Satélite. O céu não tem limites !





"Uma televenda chinesa, uma cabine telefónica, um calendário que indica os dias e as horas em que os satélites passam na sua cidade, vouchers de descontos e ainda uma assistente virtual que nos guia pelo fantástico mundo das mamografias por satélite!

A exposição Mamografias por Satélite é uma sátira sobre a condição humana guiada pela alta tecnologia. Um amanhã em que a alta tecnologia nos determina e nos define. Um amanhã, não muito longe, que nos pretende fazer crer que exames médicos via laser são possíveis, realizados através de um satélite em órbita no espaço.

Esta narração, que parece impossível e impensável, parte de uma história real que ocorreu na vila algarvia de São Bartolomeu de Messines, a terra do artista, em 2002.

Na realidade, este foi um esquema de burla, fabricado por uma médica, que anunciou o exame como o último grito da tecnologia via satélite. No decurso desta situação caricata, foi dito, a cerca de 60 mulheres da vila, que deveriam, em dia e hora indicadas pela médica, mostrar o peito à janela ou em espaços públicos. Nesse momento, um satélite posicionado sob a vila iria, através do disparo de um laser, captar a imagem e originar um exame de mamografia instantâneo.

Este épico caso acabou quando foi descoberto que tudo não passava de uma mentira. Isto não antes da maioria das mulheres contactadas terem acabado por mostrar os seus seios no cimo do Penedo Grande, situado perto da Vila. Fizeram-no ainda em casas de banho públicas, nas janelas das suas casas e até mesmo na única cabine telefónica de Messines, situada em frente ao mercado municipal."

Rodrigo Gomes



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Rodrigo Gomes, nascido em 1991, vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho artístico denuncia o interesse pelo cruzamento do vídeo com a escultura, e por problemáticas em torno de imagens-ficção que alimentam dispositivos de guerra, de televigilância e publicitários. Mestre em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Estudou Arte Multimédia com especificação em Escultura na Universidade de Évora (2012-2015). Estudou ainda Arte Sonora, através de uma pós-graduação na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2015-2016). Desde 2014, expõe regularmente em coletivas e individuais, das quais são exemplo a sua apresentação na exposição colectiva I Will Take the Risk no Tomaz Hipólito Studio (2019),Maker Art - The New Art Fest na Sociedade Nacional de Belas Artes (2018), a individual Como Depositar Imagens no Banco, na Appleton [BOX] - Associação Cultural (2018), a sua participação no Fuso - Festival Internacional de Video Arte de Lisboa no MAAT (2018) e no prémio Sonae Media Art, no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (2017).
Em 2017, venceu a 2ª edição do Prémio Sonae Media Art, e em 2018 a 5ª edição dos Prémios Novos. Em 2019 é bolseiro para a internacionalização da Fundação Calouste Gulbenkian.
O seu trabalho encontra-se na coleção MNAC, coleção Figueiredo Ribeiro e em coleções privadas.