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Coisas Vivas [e o desletramento pela pedra]


Rosângela Rennó
Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa

ARQUIVO:

O seguinte guia de exposições é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando as mostras. Envie-nos informação (Press-Release e imagem) das próximas inaugurações. Seleccionamos três exposições periodicamente, divulgando-as junto dos nossos leitores.

 


ROSâNGELA RENNó

Coisas Vivas [e o desletramento pela pedra]




CRISTINA GUERRA CONTEMPORARY ART
Rua Santo António à Estrela, 33
1350-291 LISBOA

09 OUT - 15 NOV 2025


INAUGURAÇÃO: 9 de Outubro às 22h, na Cristina Guerra Contemporary Art
Com conversa entre a artista e André Pitol, curador da Bienal de São Paulo 2025 e autor da folha de sala que acompanha a exposição


Coisas Vivas [e o desletramento pela pedra]
Rosângela Rennó



Cristina Guerra Contemporary Art apresenta uma nova exposição da artista Rosângela Rennó (Brazil, 1962), vencedora do prémio "Women in Motion" em fotografia em 2023.

Coisas Vivas [e o desletramento pela pedra] é a quinta exposição individual da artista na galeria portuguesa e apresenta uma seleção de novas obras produzidas nos últimos dois anos. Das quais nomeamos a série Coisas Vivas/Living Things e a obra Gabinete de Crime expostas em Breda, na famosa Grote Kerk durante o Festival Breda Photo 2024.


O letramento visual de Rosângela Rennó percorre caminhos e vias alternativas de revisão e enfrentamento da premissa ontológica da fotografia: como na compilação e seleção de imagens de arquivos ao invés da criação de novas fotografias; na utilização de negativos fotográficos e slides no lugar da exposição de impressões fotográficas; ou então na dissipação de qualquer nitidez de imagem por meio de vedações, espelhamentos, filtros e outros apagamentos.
(...)
Em Coisas vivas [e o desletramento pela pedra], Rennó exercita justamente o componente fotográfico dessa paisagem colonial de longa duração, que se estendeu pelo amplo território português até o além-mar, incluindo terras brasileiras e personagens dos dois lados do atlântico.
(...)
A extensão espaço-temporal portuguesa também se faz presente com o próprio componente fotográfico operando como tecnologia imperial, na produção de artefatos como marcos, documentos, registros e provas. Essa expansão, seja pelo uso da violência com o registro forçado de grupos reféns, seja pela cooperação de direitos civis da imagem do outro, aparece na hipótese de que “enquanto mapeava o espaço imperial, a fotografia também servia para apagá-lo, e que a perda desse lugar através da visão talvez tenha sido outro intento de impedir o desencantamento do mundo” *.

(André Pitol)