ROCK GALLERY
S/TÃtulo, 2008, Guache, grafite e tinta-da-china, 148x115 cm
S/TÃtulo, 2008, Guache sobre papel, 150x115 cm
S/TÃtulo, 2008, Guache, grafite e tinta-da-china, 127x115 cm
S/TÃtulo, 2008, Guache, grafite e tinta-da-china, 127x115 cm
S/TÃtulo, 2008, Guache e grafite sobre papel, 129x115 cm
S/TÃtulo, 2007, Grafite e tinta sobre papel, 151x115 cm
S/TÃtulo, 2005, grafite sobre papel, 147x115 cm
S/TÃtulo, 2007, grafite e tinta sobre papel, 158x115 cm
Exposições anteriores:
2010-06-18
Joana da Conceição - Australia
2010-04-15
Dani Soter - Do começo ao fim
2010-01-16
Jorge Lopes - very contemporary
2009-11-12
A KILLS B - Dimensão Radial
2009-09-04
João Gonçalves - Do Subterrâneo Opaco
2009-05-13
Ana Leonor - Quando uma cozinha sonha II - Pintura
2009-03-21
Francisco Janes - o concÃlio
2009-01-29
inferno: apareceu em rio tinto
2008-11-15
Tatiana Macedo - Boys need yoga too
2008-09-17
Cristina Robalo
2008-06-11
Tiago Borges - Futurism vs. We Are The World
2008-04-28
Nádia Duvall
2008-03-25
Marta Sicurella - RIF, 2007
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Cristina Robalo
Nasceu em Lisboa em 1969. Fez o plano de estudos completo em desenho e o curso avançado de artes plásticas no Ar.co. Lecciona as disciplinas de desenho na ETIC e na Arte Ilimitada. Vive e trabalha em Lisboa. A disciplina do desejo Pensar o desenho, quando não se trata de comentar o que se revela nas próprias linhas ou na estrutura de um conceito, é uma forma de pensar a disciplina necessária para lidar com o desejo. Nuns casos é evidente a intenção consciente de explorar mais a firmeza da forma, noutros a de dar o máximo de liberdade à expressão do corpo que se grafa; porém, é no tipo de tensão, entre aquele que faz e o que resulta feito, que se manifesta a distância conseguida relativamente à vertigem da potência. É uma operação que faz parte do drama intrÃnseco ao artista — presumindo a adequada apropriação das gramáticas do seu métier —, mas é também o cerne do trabalho de si; regular a intensidade, quantas vezes abafar, dessa pulsão ou potência. De Bartleby, personagem de H. Melville, diz Agamben, que vem para “salvar o que não aconteceu†— ou libertá-lo, como quase sugere, em anagrama, o nome escolhido para o escriba. De facto, extrapolando um pouco da sua Poética, é assim que Aristóteles aborda o seu conceito de arte; segundo este, ela ocupar-se-ia do que poderia ter sido. Potência irrealizada, imprevista e imprevisÃvel antes de se dar, é, também, o desejo que emerge, já domado, no fazer do criador. Da transformação, necessariamente individual, que a formação técnica e histórica implica em cada um (mediada pela constante prática do exercÃcio), veÃculo para a libertação ordenada dessa energia, resulta a modalidade disciplinar posterior. No entanto, esta desenvolve-se, não porque a aquisição das formas disciplinadoras, ainda que apreendidas na sua inteira significação, acrescentem mais ou outra energia a uma prévia — naturalmente, a que garante a existência — mas porque, exactamente, já havia outra que elas tornam evidente; a que permite tanto o preferirei não de Bartleby como tudo aquilo que poderia ter sido. É o que pode estar/dar a mais, ainda que seja uma recusa ou uma ausência, que distingue o excepcional. Se na obra anterior da C.R. já se sente a dinâmica do desejo (e o des-tecer das marcas que suporta — por exemplo, as do feminino, na litania do lamento pela palavra que se prolonga), a presente ocasião serve, de modo privilegiado, para que se possa apreciar o rasto, laborioso e paciente, da libertação dessa potência. Quase à vista na superfÃcie do papel, figuradamente, sente-se o esforço disciplinado da vontade, exercido contra (antes) e sobre (após) esse excesso que transborda, ainda se domado, em aveludados blocos opacos — desejo já malhado na bigorna do rigor. Mesmo se há ‘desejo de disciplina’ ele será sempre segundo, como a própria disciplina, em relação à potência excepcional; ambos são manifestação do mesmo, i.e., aspectos ou estados dessa energia, contudo, em diferentes nÃveis. É no saber dessa diferença, o que implica o respeito pelos domÃnios que lhes são especÃficos, que se elabora o trabalho do desejo — de incorporação ou de inscrição. O que sobra como obra, enquanto marca ou traço, é uma sombra da sua realização (ou resolução) na própria vida como trabalho de si. Manuel Rodrigues 2oo8 A ROCK Gallery localiza-se no edifÃcio TransBoavista.VPF.Art EdifÃcio, especificamente na Rua da Boavista 84, em Lisboa. Apresenta-se como uma galeria com o intuito de promover exposições de artistas -emergentes- com uma visão actual da arte contemporânea, e um percurso construido no séc. XXI. É uma galeria inquietante e de emoção. A ROCK Gallery preconiza o ideal de actuar como uma interacção de novas ideias, de forma a criar o perfeito contexto para artistas, crÃticos e coleccionadores. Horário: Terça a Sábado, das 14:00 à s 19:30H Rua da Boavista 84, 2º and - sala 5 1200-068 Lisboa / Portugal Tel: +351 213 433 259 Tm: +351 96 110 65 90 Email: vpf.rockgallery@gmail.com Rock Gallery presents itself as a gallery with the intention of promoting exhibitions of young artists with a current vision of the contemporary art, and a distance set up as the XXI century. It extols the ideal of acting like an interaction of new ideas of form to create the perfect context for artists, critics and collectors. Rock Gallery came out of the need to give a change to young artists show their works, on the other side like it is consequence of the strategy that begun with the opening in 2005 of the expositive spaces VPFCream Art and Platform Revolver in the same building
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