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ENTREVISTA



AIDA CASTRO E MARIA MIRE


Aida Castro e Maria Mire são uma dupla de artistas que explora em formatos múltiplos o campo expandido dos media. Investigadoras, artistas e docentes no ensino superior, conheceram-se na Faculdade de Belas-Artes do Porto no início de 2000. Nesta entrevista, a dupla partilha a sua visão sobre a prática artística colaborativa e os temas que exploram na sua obra conjunta – que se estende também ao campo da investigação em artes e media.
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O ESTADO DA ARTE



INÊS FERREIRA-NORMAN


O MITO DA CRIAÇÃO: REFLEXÕES SOBRE A OBRA DE JUDY CHICAGO
Judy Chicago é uma artista norte-americana que aos 85 anos de idade está nas luzes da ribalta do mundo da arte europeia de momento: com duas exposições simultâneas, uma em Londres e outra em Arles durante este verão de 2024, e ambas as exposições com abordagens retrospetivas, o trabalho de Chicago ainda é necessário. Digerindo o seu livro Revelations (Revelações), tentarei revelar porquê. Chicago tem-se ocupado com a investigação do feminino desde o início da sua prática, tendo publicado em 1999 sobre mulheres no mundo da arte, e explorando o tema do divino feminino especificamente, assim como também iconografia feminista.
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PERSPETIVA ATUAL

ISABEL TAVARES


JORGE PINHEIRO - OBRA FIGURATIVA (1990-2010)
De tempos a tempos, Jorge Pinheiro regressa à pintura figurativa. A origem das imagens ou mais importante, o que elas originam no processo criativo do artista é para nós, uma das questões mais interessantes na obra do autor produzida entre 1990-2010. As personagens que habitam o discurso silencioso de Jorge Pinheiro gritam na procura de interlocutores para se poderem revelar. É nas gavetas do atelier que se guardam e se revolvem em memórias, memoráveis e emergentes, críticas irónicas e mordazes mas sempre atuais em pintura.
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OPINIÃO

HELENA OSÓRIO


XXIII BIAC: OS ARTISTAS PREMIADOS, AS OBRAS MAIS POLÉMICAS E OUTRAS REVELAÇÕES
A história da Bienal Internacional de Arte de Cerveira remete para edições que se podem considerar talvez mais contestatárias, como a primeira em agosto de 1978, no pós 25 de abril em que os artistas afirmaram uma voz viva nos caminhos da sociedade e da política, revolucionando mentalidades desde este canto recôndito do Portugal regional, interligado a Espanha pela ponte sobre o Minho – mais especificamente à Galiza. Talvez por isso se possam pensar mais ricas e/ou avultadamente enriquecedoras essas edições de estreia que ‘pasmavam’ os locais ligados à ruralidade, onde os artistas se envolviam até fisicamente com performance e body art, passando dos suportes plásticos ao próprio corpo e vice-versa.
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ARQUITETURA E DESIGN

FÃTIMA LOPES CARDOSO


ATELIER RUA: O TRIUNFO DA SIMPLICIDADE QUE INSPIRA UMA GERAÇÃO
Surgiram em 2006, num tempo que se anunciava difícil para a arquitetura. Mas em véspera de a Troika aterrar em Lisboa para impor fortes restrições ao erário público, ainda conseguiram conceber um projeto integrado no plano de reabilitação da Parque Escolar. A Escola EB1/JI de Porto Salvo, construída entre 2009 e 2011, em parceria com os arquitetos Projectório, viabilizou uma ideia e provou que existia talento numa equipa que dava os primeiros passos na arquitetura nacional. Eram jovens, tinham sido colegas da licenciatura em Arquitetura, da Universidade Lusíada de Lisboa, finalizada entre 2002 e 2003, e todos experienciaram o início de carreira com equipas europeias conceituadas.
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ARTES PERFORMATIVAS

CATARINA REAL


JOSÈFA NTJAM : SWELL OF SPÆC(I)ES
swell of spæc(i)es divide-se entre dois edifícios distintos. Por um lado, a Academia de Belas Artes de Veneza, por outro, o Instituto de Ciência Marinha. No primeiro, visitamos a obra propriamente dita, uma instalação que nos suga directamente para uma dimensão paralela. O segundo funciona como espaço satélite dessa instalação, onde temos acesso não apenas a uma quota parte da investigação realizada para swell of spæc(i)es, como podemos ainda, fazendo uso de uma personalizada ferramenta de inteligência artificial alimentada apenas por referentes do projecto de Josèfa, personalizar as nossas figuras híbridas, mitológicas, sinuosas, aquáticas ou banhistas conforme as acoplações.
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PREVIEW

Ressonâncias - Entre o silêncio e o eco das experiências individuais em saúde mental | 7 a 11 Out, Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra


Ciclo que se foca em obras artísticas e performativas desenvolvidas em diversas linguagens – performance, documentário em vídeo, instalação sonora, fotografia – e em diferentes âmbitos – artístico, pedagógico e de investigação –, todas partindo da narração de experiências vividas na primeira pessoa.
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EXPOSIÇÕES ATUAIS

TERESA TAF

LUZ MAIS LUZ


Galeria Presença (Porto), Porto

A artista Teresa TAF traz para a sua exposição um conjunto de pinturas alicerçadas numa declarada avidez por luz que alumie essas águas profundas e voláteis que surgem como ignição, para uma investigação sobre o âmago da interioridade do ser. E do silêncio das suas profundezas, como espaço de refúgio, de retiro e de encontro.
LER MAIS SANDRA SILVA

OSTKREUZ

DREAM ON—BERLIN, THE 90S


C/O Berlin, Berlim
O Muro de Berlim fora o símbolo da Guerra Fria, da Cortina de Ferro, da guerra ideológica entre o Ocidente e o Leste, e a pertinência desta exposição não se pode atribuir somente à perpétua relevância histórica e político-social em causa. Hoje, vivemos um contexto de guerra em território europeu, de dimensões que não acreditávamos voltar a testemunhar. De novo, conflito, fracturação e rutura.
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JÚLIA VENTURA

1975-1983


Culturgest, Lisboa
Júlia Ventura desfragmenta o sujeito, incitando o espectador a redescobrir o outro e o seu duplo. Com esta narrativa do corpo, possibilita-nos a leitura da desconstrução do universo fotográfico que, por sua vez, ressoa o outro como uma miragem enquanto duplo.
LER MAIS JOANA CONSIGLIERI

MARIA CAPELO

A NOITE DE TODOS OS DIAS


Galeria Municipal Ala da Frente, Famalicão
O seu trabalho no âmbito da paisagem tem já um percurso consistente e insistente. Nesta exposição, apresenta duas séries de desenhos de pequena escala e um trabalho maior a solo, feitos a tinta-da-china sobre papel oriental. À semelhança de exposições anteriores, o formato de pequena escala permite uma disposição que favorece o panorama cinemático, capaz de aludir simultâneamente ao tempo geológico da paisagem, como ao da observação e da realização do desenho.
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ELLSWORTH KELLY

SHAPES AND COLORS, 1949-2015


Fondation Louis Vuitton, Paris
Ellsworth Kelly é um dos mais relevantes nomes da arte abstrata e da arte minimalista, e uma referência central para os seus pares e gerações seguintes. Conquistou um elevado reconhecimento na esfera da arte à escala internacional, no decorrer de mais de seis décadas de percurso artístico, o que é verdadeiramente notável, tendo daí resultado um valioso espólio de centenas de obras.
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SAMUEL SILVA

RÉMIGES CANSADAS


Brotéria, Lisboa
Uma exposição, mesmo referindo, mesmo admirando uma figura, um autor, não deverá procurar ilustrar alguma proposição. Isto, caso procure ser pensamento em si, experiência e aprendizagem. O que nos diz Rémiges Cansadas, para além de Daniel Faria, para além do não público poema-objecto do poeta? Poderá Rémiges Cansadas ser uma tradução do poema? Deveria, então, esta exposição ser assinada pelo mesmo autor do poema, Daniel Faria, devidamente assinalado o autor da sua tradução, Samuel Silva?
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MORGAN QUAINTANCE

EFFORTS OF NATURE IV


Solar - Galeria de Arte Cinemática, Vila do Conde
O que vemos em “Efforts of Nature IV†é o resultado dessa continuada exploração audiovisual da coincidência entre a falência do corpo e o desmoronar do planeta. A exposição é apresentada como o quarto momento de um projecto maior começado em 2023, cujas materializações têm em comum as “ideias, imagens e afectos†do filme “Efforts of Nature†(2023).
LER MAIS LIZ VAHIA