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Inaugura hoje a exposição Onde terá segura a curta vida? Camões e a vida como viagem na sede da UNESCO, em Paris. Esta mostra, patente de 11 a 21 de abril de 2025, insere-se nas Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões e propõe uma reflexão sobre a viagem como condição da existência humana, tendo a obra e a figura do poeta como eixo central.
A cerimónia de abertura contará com a presença da Ministra da Cultura de Portugal, Dalila Rodrigues, do Comissário-geral da Estrutura de Missão para as Celebrações do V centenário do nascimento de Luís de Camões, José Augusto Cardoso Bernardes, e dos Comissários-gerais Adjuntos Diogo Ramada Curto e Joaquim José Coelho Ramos.
Com curadoria de Anísio Franco, Filipa Oliveira e Paulo Pires do Vale, e projeto de museografia de Francisco Aires Mateus, a exposição reúne um conjunto diverso de obras que cruzam artes visuais, cinema, música e literatura.
Alberto Carneiro, Metáforas da água ou as naus a haver por mares nunca de antes navegados, escultura, 1993-94.
Estarão patentes obras de Alberto Carneiro; Ângela Ferreira; Graça Castanheira; Horácio Frutuoso; José Almeida Pereira; Mário Linhares e Adrian Paci.
A pintura de Domingos Sequeira A Morte de Camões será evocada através da exposição de uma moldura vazia com as dimensões da obra há muito desaparecida. Jorge de Sena com o poema Camões Dirige-se aos seus contemporâneos, dito pelo próprio.
Através de uma abordagem multidisciplinar, "Onde terá segura a curta vida?" convida o público a redescobrir Camões como figura universal e intemporal, propondo uma viagem sensorial, intelectual e emocional em torno da fragilidade da existência, da errância e da construção de sentido.
A exposição estará depois na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa, de 10 de Junho a 6 de Setembro de 2025.