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SERRALVES CONTINUA CICLO DE CONVERSAS DE 01 A 05 DE MARÇO

2021-03-01




As "Conversas com Serralves" são um programa exclusivo e transversal a todas as áreas de atuação de Serralves - as artes plásticas, a arquitetura, o cinema, as artes performativas, o ambiente, a ciência, a paisagem, a arquitetura e a reflexão mais abrangente sobre diferentes temas importantes para a sociedade e o seu futuro.

Na semana de 01 a 05 de março as #conversascomserralves irão debater: na segunda feira, “O Cinema na Era da Tele-Pandemia (e depois…)” com José Manuel Costa e António Preto. Na terça feira, “Plano de Recuperação e Resiliência - Recuperar Portugal, construindo o futuro?” com Pedro Siza Vieira, Carlos Moreira da Silva e Alberto Castro. Na quarta feira, “Palavra de Artista” com Priscila Fernandes e Paula Fernandes. Na quinta feira, “Jardins Históricos: Paisagens culturais a preservar e a valorizar” com Teresa Andresen e Arminda Deusdado. E na sexta feira, “Pandemias na Literatura” com Gualter Cunha, Ana Paula Coutinho e Isabel Pires de Lima.

Estas sessões decorrerão online, com participação gratuita e inscrição obrigatória.
Mais informação: https://www.serralves.pt/ciclo-serralves/2101-conversascomserralves/



PROGRAMA:



01 DE MARÇO:


O CINEMA NA ERA DA TELE-PANDEMIA (E DEPOIS…)

Na segunda feira, dia 01 de março, às 18H00, assista à conversa “O Cinema na Era da Tele-Pandemia (e depois…)” com José Manuel Costa, diretor da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, e moderação de António Preto, diretor da Casa do Cinema Manoel de Oliveira.

O isolamento social, que a atual pandemia impôs à escala global, trouxe para primeiro plano a comunicação à distância e, o cinema, está hoje envolto num questionamento de coordenadas que tradicionalmente o definiam: o dispositivo, a sala, os meios técnicos necessários à sua produção, a distribuição, a programação e, fundamentalmente, o seu alcance. As perguntas que se impõem, face à normalização do acesso ao cinema “à distância”, não podem, por isso, ignorar as implicações que decorrem desta mudança de paradigma, sobre a qual refletiremos nesta conversa.

José Manuel Costa é Diretor da Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema desde 2014. Licenciado em Engenharia Eletrotécnica, ocupou vários cargos na Cinemateca e foi responsável pelo projeto e edificação do ANIM. Foi membro do Comité Executivo da FIAF, Presidente do Comité Executivo da ACE e ensinou na FCSH NOVA. Fundou o Doc’s Kingdom-Seminário Internacional de Cinema Documental, que dirigiu entre 2000 e 2010. Entre outros escritos, é autor/editor de monografias sobre David W. Griffith, Robert Flaherty, Joris Ivens e Cinema Indiano.



02 DE MARÇO:


PLANO DE RECUPERAÇÃO E RESILIÊNCIA - RECUPERAR PORTUGAL, CONSTRUINDO O FUTURO?

Na terça feira, dia 02 de março, excecionalmente às 19H00, assista à conversa “Plano de Recuperação e Resiliência - Recuperar Portugal, construindo o futuro?” com Pedro Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Carlos Moreira da Silva, empresário e Alberto Castro, professor universitário.

O documento Recuperar Portugal, Construindo o Futuro é o mote da conversa desta sessão. Este é o novo nome para o Plano de Recuperação e Resiliência que o Governo de Portugal está a preparar e que será apresentado às instituições europeias, que mais do que responder à crise sanitária que nos assolou, pretende ser um roteiro para cumprir as metas que marcarão a década que agora iniciámos. É este o modelo transformador que precisamos? E que ambicionamos? Muitas são as questões, mas as respostas são urgentes e devem beneficiar dos diferentes programas de financiamento europeu.

Pedro Siza Vieira é Ministro Adjunto e da Economia no XXI Governo Constitucional desde 2018. É Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Como advogado, foi sócio da Morais Leitão, J. Galvão Teles e Associados, Sociedade de Advogados e, de 2002 a 2017, sócio da Linklaters LLP, sendo Managing Partner do escritório de Lisboa desta sociedade, entre 2006 e 2016. Foi membro da Direção da Associação das Sociedades de Advogados de Portugal e Presidente da Associação Portuguesa de Arbitragem. Foi membro do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e vogal da Comissão Executiva da Estrutura de Missão para a Capitalização de Empresas. Na sua atividade académica, foi monitor na Faculdade de Direito de Lisboa e Assistente na Universidade Autónoma de Lisboa e ainda, Professor Convidado da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e da Universidade Nova de Lisboa.

Carlos Moreira da Silva foi até, 2019, Presidente da BA GLASS, empresa em que liderou o managemenet buy out em 2004; é membro dos Conselhos de Administração da Efanor e da Sonae SGPS, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Sonae Indústria SGPS e membro do Conselho de Administração da Fundação de Serralves. Licenciou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade Porto e doutorou-se em Industrial Management pela Universidade de Warwick. Foi administrador executivo da EDP e integrou o Conselho de Administração da Sonae e, mais tarde, assumiu a presidência da Sonae Indústria. Foi CEO da Sonae Indústria, Presidente da La Seda de Barcelona e membro do Conselho de Administração do Banco BPI. Começou a sua vida profissional na Universidade do Porto onde, em 1973 for admitido como monitor, tendo chegado a Professor Auxiliar, função que abandonou em 1986 para se dedicar a um percurso executivo.

Alberto Castro é Professor Catedrático Convidado na Faculdade de Economia e Gestão da UCP, da qual foi o primeiro Diretor e onde dirige o Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada. É Presidente do Conselho de Administração da Altri, S.A., Administrador não executivo da Mystic Invest, S.A. e preside ao Conselho Fiscal do Super Bock Group. Foi membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP entre 2006 e 2015 e Presidente do Conselho de Administração da Instituição Financeira de Desenvolvimento. É Presidente dos Conselhos Fiscais da AEP, Fundação AEP e da Orquestra de Jazz de Matosinhos, Vice-Presidente da Direcção da Associação para o Museus dos Transportes e Comunicações (Alfândega Porto), Provedor do Cliente do Porto de Leixões. Escreve quinzenalmente no suplemento económico Dinheiro Vivo.



03 DE MARÇO:


PALAVRA DE ARTISTA - PRISCILA FERNANDES

Na quarta feira, dia 03 de março, às 18H00, decorrerá a conversa “Palavra de Artista” entre Priscila Fernandes, artista, e Paula Fernandes, curadora do Museu de Serralves.

O ponto de partida é o tema central e desenvolvido por Priscila Fernandes na obra que pertence à Coleção de Serralves: Gozolândia e Outros Futuros (2016), construída a partir de um mito medieval de um país imaginário chamado Cocanha. Nesse país, a comida era abundante, o clima ameno e o trabalho era desnecessário. Priscila Fernandes propõe uma reflexão sobre a relação entre trabalho, jogo e lazer e a sua influência no ato de criar e no ato de desfrutar da arte.

Priscila Fernandes licenciou-se em Pintura no National College of Art and Design (Dublin) e fez o Mestrado em Belas Artes no Piet Zwart Institute (Roterdão). O seu trabalho apresenta propostas no campo da instalação, pintura e vídeo. Foi distinguida com os prémios Brutus Award (AVL Mundo, Rotterdam) em 2019 e EDP Novos Artistas em 2011. Com Edward Clydesdale Thomson, é responsável pela licenciatura de Belas-Artes BEAR na ArtEZ (Arnhem). Participou em algumas exposições, das quais destacamos a 32º Bienal de São Paulo, Incerteza Viva em São Paulo e em Serralves.



04 DE MARÇO:


JARDINS HISTÓRICOS: PAISAGENS CULTURAIS A PRESERVAR E A VALORIZAR

Na quinta feira, dia 04 de março, às 18H00, terá lugar a sessão “Jardins Históricos: Paisagens culturais a preservar e a valorizar” com Teresa Andresen, Presidente da Direção da AJH – Associação Portuguesa dos Jardins Históricos, e Arminda Deusdado, jornalista, produtora e realizadora.

Nesta conversa, serão abordadas questões como: A Carta de Florença sobre a Salvaguarda dos Jardins Históricos (ICOMOS; IFLA; 1981) e as Paisagens culturais no contexto da Convenção para a Proteção do Património Mundial, Cultural e Natural das Nações Unidas (1972); A Rota Europeia dos Jardins Históricos do Conselho da Europa (2020) e a Rota dos Jardins Históricos de Portugal; Os conceitos de Autenticidade e de Integridade aplicados aos jardins históricos; Os Jardins Históricos pós-pandemia e o seu contributo para o ‘relinking with nature’.

Teresa Andresen é arquiteta paisagista e engenheira agrónoma. Lecionou no ensino superior durante 30 anos. Desde 2014 exerce atividade de consultoria como profissional liberal estando envolvida na criação da Paisagem Protegida do Parque das Serras do Porto e coordenação do respetivo Plano de Gestão. Membro do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável desde 2013. Presidente da Direção da AJH – Associação Portuguesa dos Jardins Históricos desde 2017. Coordenadora do Programa Intermunicipal dos Sacromontes (Braga e Guimarães) desde 2020.

Arminda Deusdado é licenciada em Ciências Históricas pela Universidade Portucalense e pós-graduada em Gestão Cultural pela Escola de Gestão do Porto. É CEO da Farol de Ideias e coordenadora executiva dos projetos de televisão e media. Foi Realizadora de “GEOSFERA”, “O Sabor da Despedida”, “Os rostos da Europa”, “As febres do século” e, ainda, coordenadora/realizadora do magazine de ambiente “Biosfera” em emissão desde 2004 na RTP.




05 DE MARÇO:


PANDEMIAS NA LITERATURA

Na sexta feira, dia 05 de março, às 18H00, a conversa “Pandemias na Literatura” será com Gualter Cunha, professor aposentado, Ana Paula Coutinho, coordenadora do ILCML e vice-presidente da Alliance Française Porto, e Isabel Pires de Lima, professora catedrática e vice-presidente da Fundação de Serralves.

Como as pandemias têm servido a ficção? Como a literatura tem recriado pandemias? A partir de Um diário do ano da peste de Daniel Defoe, A Peste de Albert Camus e Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago, vai-se conversar sobre pandemias na literatura.

Gualter Cunha é Professor aposentado do Departamento de Estudos Anglo-Americanos da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Publicou diversos trabalhos nas áreas dos Estudos Ingleses dos séculos XVIII e XX e publicou traduções de Shakespeare (Henrique IV e Hamlet), Coleridge, T. S. Eliot, Ezra Pound e Charles Tomlinson.

Ana Paula Coutinho é Professora na Faculdade de Letras do Porto, onde leciona nas áreas da Literatura Comparada e dos Estudos Franceses. É coordenadora do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa e Vice-Presidente da Alliance Française do Porto.

Isabel Pires de Lima é Professora Emérita da Universidade do Porto onde foi Professora Catedrática da área da Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Investigadora do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa. Vice-Presidente da Fundação de Serralves.








FONTE: Serralves