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O seguinte guia de exposições é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando as mostras. Envie-nos informação (Press-Release e imagem) das próximas inaugurações. Seleccionamos três exposições periodicamente, divulgando-as junto dos nossos leitores.

 


LYZ PARAYZO

Cuir PopCreto




MAUS HáBITOS - ESPAçO DE INTERVENçãO CULTURAL
Rua Passos Manuel, 178, 4º
4200-382 PORTO

04 DEZ - 08 JAN 2021


INAUGURAÇÃO: 4 de Dezembro | Espaço A Leste: 15h / Maus Hábitos (oficina): 18h


Cuir PopCreto
por Lyz Parayzo




InResidence, o programa integrado ao projeto CARAVANA que é dedicado a residências artísticas da Saco Azul Associação Cultural & do Maus Hábitos, recebe entre os meses de outubro e novembro Lyz Parayzo, para desenvolver o projeto “Cuir Popcretoâ€.

A artista brasileira, radicada em Paris, multidisciplinar, trabalha com audiovisual, joalheria, escultura e performance. Estudou teatro na Universidade Federal do Rio de Janeiro e formou-se como artista visual na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Atualmente é mestranda em artes plásticas na École nationale supérieure des beaux-arts de Paris.

Entre exposições coletivas, o trabalho de Lyz Parayzo já passou pela América Latina e Europa: Histórias Feministas & Histórias da Sexualidade (MASP), Prêmio EDP (Instituto Tomie Ohtake) – São Paulo; Mulheres do acervo do MAR – Rio de Janeiro; Estratégias do Feminino (Farol Santander) – Porto Alegre; Anuário (Galeria Municipal do Porto), Adorno Político (Espaço Maus Hábitos); Tropical (Porto Rico), "Demain sera un autre jour" (Paris). A artista teve seu trabalho exposto em individuais na Galeria Vila Aymoré (Rio de Janeiro) e na galeria Espace L (Genebra).

Lyz Parayzo está a desenvolver o projeto intitulado “Cuir Popcreto†que reúne o conceito de cuir, termo utilizado na América Latina, em especial no Brasil, para designar pessoas que não têm uma perfomatividade de gênero dentro de uma lógica binária heteronormativa, ao termo popcreto que nomeia a fase pop da poética do artista italiano Waldemar Cordeiro radicado no Brasil. Como parte do processo de criação, a artista dá continuidade a sua série de objectos de autodefesa, em metal, que “citam plasticamente uma estética concretista e fundamentada em conceitos como gestalt, corte e dobraâ€, mas desta vez mais atraída a explorar a composição nos espaços arquitetónicos e de modo muito mais experimental.

Face a estas referências e interessada em tratar do recente fenómeno de emancipação dos corpos dissidentes sexuais e de género no campo das artes visuais enquanto sujeitos de suas próprias subjetividades, Lyz Parayzo faz a si própria perguntas que explorará durante este processo criativo na cidade do Porto: “Quais são as táticas necessárias a serem adotadas por corpos que até tão pouco tempo ainda eram tratades apenas como objetos dentro dos espaços institucionais? Quais são as referências de representatividade para artistas não brancos e não (cis-hétero) normativos? Se elas existem, quais delas são as que não reproduzem uma lógica colonial da violência?â€

O resultado desta residência ficará em exposição em dois sítios da cidade do Porto: a oficina do Maus Hábitos recebe um site specific da artista, enquanto o espaço A leste, recebe mostra com os demais trabalhos criados durante o processo de imersão de Parayzo.