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O seguinte guia de exposições é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando as mostras. Envie-nos informação (Press-Release e imagem) das próximas inaugurações. Seleccionamos três exposições periodicamente, divulgando-as junto dos nossos leitores.

 


EMMA MORO, FRANCISCO MENEZES, LéNA LEWIS-KING E VASCO BARATA

PARÓDIA CEGA




MUSEU BORDALO PINHEIRO
Campo grande, 382
1700-097 LISBOA

18 JUL - 29 SET 2024


INAUGURAÇÃO: 18 de Julho a partir das 18h30 no Museu Bordalo Pinheiro, Lisboa


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O Museu Bordalo Pinheiro inaugura a exposição PARÓDIA CEGA, que reúne os trabalhos realizados por Emma Moro, Francisco Menezes, Léna Lewis-King e Vasco Barata durante a quarta edição do programa de Residências Artísticas do Museu Bordalo Pinheiro.

A exposição coletiva acontece na Sala da Paródia do museu, apresentando quatro núcleos compostos pelos trabalhos resultantes dos projetos apresentados pelos quatro artistas, e contamina pontualmente a exposição Bordalo em Trânsito.


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Emma Gonsales Moro (Moscovo, 2001) licenciou-se no Moscow International Film College #40 (Faculdade de Arte e Animação) e, atualmente, continua a sua formação, na área da ilustração, no AR.CO (Centro de Artes e Comunicação Visual, Lisboa).


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Francisco Menezes (1993) é um artista multidisciplinar sediado em Lisboa. Cursou fotografia no Ar.Co e licenciou-se em escultura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, completando em seguida o Independent Study Program da Maumaus. Entre as exposições realizadas, contam-se o ‘Prémio Paula Rego’ na Casa das Histórias (2017, 2018); ‘Essays on Collaboration’ (Pousio) bem como ‘Lovers’, ‘Our Slice of Time’; ‘Hammertime’’na Zaratan (2022, 2023), entre outras. É também membro da recém-formada Associação Cultural Atelier B12. Com particular foco na instalação e em práticas escultóricas, o seu trabalho é informado pela noção do objeto enquanto contra-corpo. A palavra objeto provem do verbo latino obicere que significa atirar, recriminar, opor e isto literalmente cria uma objeção do domínio do ingovernável. Assim um objeto tem uma carga opositiva e carrega consigo uma contrariedade tácita — é algo que vai contra mim, se atira contra mim e me oferece resistência. É esta noção do contra-corpo que lhe interessa e o fato do objeto poder ser inscrito num espaço entre o deslocalizado e o hiperlocalizado.


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Léna Lewis-King (Londres, 1999) é uma cineasta e artista cujo trabalho explora as interseções entre sistemas, teoria pós-humanista feminista, fenómenos da experiência, ecologias e tecnologias. Estudou Cinema na Kingston University, em Londres, e recebeu apoio do programa Random Acts, do Channel 4, em parceria com o ICA London para iniciar sua carreira cinematográfica. Integrando metodologias de várias disciplinas, como animação, media baseada em lentes e escrita, o processo artístico de Léna é uma fusão de diversas influências.
O seu trabalho, enquadrado através de uma lente feminista, explora as dimensões místicas e espirituais das experiências vividas. Através de meios como cinema, imagem em movimento, fotografia, pintura, desenho digital e instalação, ela contempla os impactos profundos da aceleração tecnocapitalista na essência efêmera da vida.
O percurso artístico de Léna levou-a além-fronteiras, com os seus trabalhos a serem exibidos em exposições, exibições e palestras internacionalmente. Entre as suas exposições, destaca-se a mostra individual “Dell’historia Naturale”, realizada na Rua das Gaivotas 6, em Lisboa, em 2023. Também participou em exposições coletivas como “This is Not a Chance Encounter”, no Journeys Festival, no Reino Unido (2022), “Sequência de Sonhos”, no Lisbon Art Weekend, em Portugal (2022), e “Io Dico Io”, na La Galleria Nazionale, em Itália /2021). Os seus trabalhos cinematográficos foram exibidos em locais e festivais como o London Short Film Festival, Fondazione Giuliani, Soho House Roma, Chisenhale Gallery, Roundhouse London e muitos outros. Além da sua atividade artística, Léna Lewis-King está ativamente envolvida na organização de eventos em grupo, como exibições e clubes do livro, através da iniciativa Apertura Institute, sediada em Lisboa, com o objetivo de conectar pessoas em todo o mundo.


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Vasco Barata (Lisboa, 1974) é licenciado em Pintura (FBAUL), com estudos paralelos em Fotografia e pós-graduado em Desenho (FBAUL). Curso de Artes Visuais – Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística (Gulbenkian/Ar.Co).Doutorando em Arte Contemporânea, Colégio das Artes, Coimbra. Representado em diversas coleções Institucionais e privadas. Desde finais dos anos 90, Vasco Barata tem vindo a apresentar o seu trabalho sob diversas formas, alternando sobretudo entre uma investigação aturada no domínio da construção e perceção da imagem (através do recurso à prática da fotografia e do vídeo) e uma tentativa de compreensão dos mecanismos de expressão aliados à prática do desenho. Articula, nas Suas obras, um interesse particular pelo cinema e pelas estratégias cinematográficas, pelos códigos da linguagem e por um vasto leque de referentes da cultura popular.