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ARQUIVO:

O seguinte guia de exposições é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando as mostras. Envie-nos informação (Press-Release e imagem) das próximas inaugurações. Seleccionamos três exposições periodicamente, divulgando-as junto dos nossos leitores.

 


COLECTIVA

A View from No-Place: Time in the Age of the Anthropocene




SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS ARTES
Rua Barata Salgueiro, 36
1250-044 LISBOA

12 SET - 12 OUT 2024


INAUGURAÇÃO: 12 de Setembro às 18h30 na Sociedade de Belas Artes, Lisboa

Curadoria: Wiktoria Michalkiewicz.



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Inauguração do trabalho de 7 artistas na Sociedade Nacional de Belas Artes.

Acompanhados de Ciril Jazbec somos transportados aos Andes, onde os glaciares estão a desaparecer. “Sonhar para Curar a Ãgua†é o nome deste projeto.
Charlotte Wiig ensina-nos “Sinestesiaâ€, isto é, a interposição de experiências sensoriais diferentes (por exemplo, saborear cores). Para este projeto, Charlotte colaborou com pessoas com sinestesia, numa tentativa de comprender melhor esta condição e de a representar para os outros.
“Flower-Tree Person†é o trabalho de Erle Kyllingmark, que se debruça sobre a filosofia da Ecologia Profunda cujos princípios se baseiam na premissa de que a vida humana e não-humana têm valor equivalente e intrínseco.

Heidi Morstang, com “Ringhorndalenâ€, transmite-nos o paralelismo e a semelhança entre os microcosmos e macrocosmos da Natureza - entre as sementes do vale de Svalbard vistas a microscópio e o próprio vale. “Paisagens do Tempo Profundoâ€, trabalho da mesma autora, é uma revelação da beleza e minúcia de formações rochosas encontradas no meio de glaciares que tiveram a sua formação há pelo menos 416 milhões de anos.
Os excertos do documentário de longa metragem de Martina Hoogland Ivanow são chamados de “Satéliteâ€. Este “satélite†mostra-nos imagens de um grupo de indivíduos que sonha com uma existência comunitária na natureza, inspirando-se no estilo de vida dos caçadores-recolectores do passado.
“Melting†de Ragnar Axelsson é uma ode aos glaciares islandeses que, apesar da sua envergadura análoga a gigantes, deuses ou titãs, vão desaparecendo, também eles vítimas da indiferença do tempo e do descuido humano.
Zed Nelson com a sua “The Anthropocene Illusion†reflete e faz-nos refletir sobre a nociva conceção de “civilização†dado que as práticas que a distinguem são agora a causa do nosso declínio.