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O seguinte guia de exposições é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando as mostras. Envie-nos informação (Press-Release e imagem) das próximas inaugurações. Seleccionamos três exposições periodicamente, divulgando-as junto dos nossos leitores.

 


JEAN-LUC GODARD

Tendo em Linha de Conto os Tempos Atuais




CASA DO CINEMA MANOEL DE OLIVEIRA
R. de Serralves 873


13 NOV - 18 MAI 2025


INAUGURAÇÃO: 13 de Novembro na Casa do Cinema Manoel de Oliveira


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Pela primeira vez, apresenta-se o percurso de Jean-Luc Godard enquanto criador de imagens fixas, desde a sua infância até 2022. Grande parte das obras visuais de Godard (pinturas, desenhos, cadernos, imagens digitais), bem como as fotografias de família tiradas por sua mãe, Odile Monod, nunca foram mostradas antes.

O título da exposição, Tendo em Linha de Conto os Tempos Atuais, provém do plano 15 de Film annonce du film 'Drôles de Guerres' (1er tournage) [Trailer do filme que nunca existirá “Guerras de Mentiraâ€] (2022). “Tratava-se de deixar de confiar nos milhares de milhões de ditames do alfabeto, a fim de devolver a liberdade às incessantes metamorfoses e metáforas de uma verdadeira linguagem, regressando aos locais de filmagem do passado, mas tendo em linha de conto os tempos atuaisâ€. A sobreposição entre “conto†e “ter em conta†combina fabulação e exatidão, imaginação e descrição, invenção e atenção, em suma, as exigências e os recursos do cinema face ao real.

Em 1993, Jean-Luc Godard quis encontrar-se com Manoel de Oliveira para uma ampla entrevista publicada no jornal Libération, destacada na primeira página de 4 e 5 de setembro. Nela, Oliveira pronuncia uma frase que, desde então, assombraria os filmes de Godard e o mundo cinéfilo: “É, aliás, disto que gosto em geral no cinema: uma saturação de signos magníficos banhados na luz da sua ausência de explicação.†Em 1998, Manoel de Oliveira dedica um poema a Jean-Luc Godard, Cão amarelo, que termina com estas linhas: “um cinema sem par / chamado Godardâ€. Estas trocas literárias culminariam num diálogo entre filmes: não poderá Film Socialisme (2010) de Jean-Luc Godard ser visto como uma resposta a Um Filme Falado (2003) de Manoel de Oliveira?


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Exposição organizada pela Fundação de Serralves, com curadoria do coletivo Ô Contraire! para a Fondation Jean-Luc Godard (Fabrice Aragno, Jean-Paul Battaggia, Nicole Brenez e Paul Grivas)