O seguinte guia de eventos é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando conferências, seminários, cursos ou outras iniciativas. Envie-nos informação (press-release, programa e imagem) dos próximos acontecimentos. Seleccionamos três eventos periodicamente, divulgando-os junto dos nossos leitores.
JEAN-LUC GODARD
SPOT DA 22ª EDIÇÃO DO JI.HLAVA IDFF | O LIVRO DE IMAGEM
CASA DO CINEMA MANOEL DE OLIVEIRA
R. de Serralves 873
26 JAN - 26 JAN 2025
SESSÃO DE CINEMA: Dia 26 de Janeiro às 17h00 no Auditório da Casa do Cinema Manoel de Oliveira, Serralves
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Nona sessão do ciclo de cinema, conversas e conferências Jean-Luc Godard, com a projeção dos filmes Spot da 22ª Edição do Ji.hlava IDFF (2018) e O Livro de Imagem (2018), ambos de Jean-Luc Godard.
SPOT OF THE 22nd JI.HLAVA IDFF | SPOT DA 22ª EDIÇÃO DO JI.HLAVA IDFF Jean-Luc Godard | SUI | 1'
Comissionado para fazer o spot oficial da 22ª edição do festival checo Ji.hlava IDFF, este filme demonstra o poder de síntese de Godard, condensando num único minuto toda uma série de questões que marcam a atualidade do cinema e das imagens em movimento: uma entropia de imagens e sons, digitais e desconexos, que podem ser ressignificados através da mão e do swipe digital. De uma reelaboração das noções clássicas de montagem até à câmara-caneta, Godard reorienta todos esses pressupostos através do seu telemóvel, num inusitado ‘livro de imagens’ do século XXI.
LE LIVRE D'IMAGE | O LIVRO DE IMAGEM Jean-Luc Godard | SUI, FRA | 2018 | 88'
Comprometido com uma abordagem ensaística cada vez mais exigente e experimental, O Livro de Imagem prossegue as investigações poéticas de Jean-Luc Godard sobre a natureza da imagem e a sua relação com a História. O Livro de Imagem dedica-se especialmente ao mundo árabe no rescaldo das insurreições do Médio Oriente, reanimando a relação de Godard com esta geografia, estabelecida desde que visitou a Cisjordânia ocupada no final dos anos 60. Como escreveu o crítico Richard Brody no The New Yorker: “O próprio título O Livro de Imagem encarna o paradoxo da carreira [de Godard]. A complexidade do romance sempre foi um ideal para Godard; as vozes que se sobrepõem nas bandas sonoras, a densidade da ação, as alusões impiedosas, a diversidade e a disjunção de tons e estados de espírito tornaram os filmes de Godard mais próximos, em complexidade e densidade, dos romances do que de qualquer outro filme dos seus pares”.