Subscreva agora a ARTECAPITAL - NEWSLETTER quinzenal para saber as últimas exposições, entrevistas e notÃcias de arte contemporânea.
ARTECAPITAL RECOMENDA
Outras recomendações:
CICLO 2025
NARRATIVA
NARRATIVA, Lisboa
O que faz falta. 50 anos de arquitetura portuguesa em democracia
Catálogo da exposição
Casa da Arquitectura, Matosinhos
Mulheres e Resistência
Museu do Aljube Resistência e Liberdade
Museu do Aljube, Lisboa
violetas
Vânia Doutel Vaz
Teatro Municipal do Porto, Porto
Notes on dis place/meant
Fred Moten
Escola das Artes | Universidade Católica do Porto, Porto
Portugal 1974 - Um sÃtio que não existe, um tempo que verdadeiramente existiu
Ciclo de Cinema - 25 de abril de 2025
Cinemateca, Lisboa
Ciclo Em Projeção
Mariana Caló e Francisco Queimadela
Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva, Lisboa
Tremor 2025
Festival
Vários Locais / S. Miguel, Açores, S. Miguel
Arte contemporânea para deter-se, para ver, para estar
Javier Garcerá
FBAUL - Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Lisboa
O teu rosto como o rosto da pintura
José David, José LuÃs PorfÃrio, Madalena Pena e Raquel Henriques da Silva
Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva, Lisboa
ARQUIVO:
(seleccione mês de arquivo) ABR 2025 MAR 2025 FEV 2025 JAN 2025 <\optgroup>DEZ 2024 NOV 2024 OUT 2024 SET 2024 AGO 2024 JUL 2024 JUN 2024 MAI 2024 ABR 2024 MAR 2024 FEV 2024 JAN 2024 <\optgroup>DEZ 2023 NOV 2023 OUT 2023 SET 2023 AGO 2023 JUL 2023 JUN 2023 MAI 2023 ABR 2023 MAR 2023 FEV 2023 JAN 2023 <\optgroup>DEZ 2022 NOV 2022 OUT 2022 SET 2022 AGO 2022 JUL 2022 JUN 2022 MAI 2022 ABR 2022 MAR 2022 FEV 2022 JAN 2022 <\optgroup>DEZ 2021 NOV 2021 OUT 2021 SET 2021 AGO 2021 JUL 2021 JUN 2021 MAI 2021 ABR 2021 MAR 2021 FEV 2021 JAN 2021 <\optgroup>DEZ 2020 NOV 2020 OUT 2020 SET 2020 AGO 2020 JUL 2020 JUN 2020 MAI 2020 ABR 2020 MAR 2020 FEV 2020 JAN 2020 <\optgroup>DEZ 2019 NOV 2019 OUT 2019 SET 2019 AGO 2019 JUL 2019 JUN 2019 MAI 2019 ABR 2019 MAR 2019 FEV 2019 JAN 2019 <\optgroup>DEZ 2018 NOV 2018 OUT 2018 SET 2018 AGO 2018 JUL 2018 JUN 2018 MAI 2018 ABR 2018 MAR 2018 FEV 2018 JAN 2018 <\optgroup>DEZ 2017 NOV 2017 OUT 2017 SET 2017 AGO 2017 JUL 2017 JUN 2017 MAI 2017 ABR 2017 MAR 2017 FEV 2017 JAN 2017 <\optgroup>DEZ 2016 NOV 2016 OUT 2016 SET 2016 AGO 2016 JUL 2016 JUN 2016 MAI 2016 ABR 2016 MAR 2016 FEV 2016 JAN 2016 <\optgroup>DEZ 2015 NOV 2015 OUT 2015 SET 2015 AGO 2015 JUL 2015 JUN 2015 MAI 2015 ABR 2015 MAR 2015 FEV 2015 JAN 2015 <\optgroup>DEZ 2014 NOV 2014 OUT 2014 SET 2014 AGO 2014 JUL 2014 JUN 2014 MAI 2014 ABR 2014 MAR 2014 FEV 2014 JAN 2014 <\optgroup>DEZ 2013 NOV 2013 OUT 2013 SET 2013 AGO 2013 JUL 2013 JUN 2013 MAI 2013 ABR 2013 MAR 2013 FEV 2013 JAN 2013 <\optgroup>DEZ 2012 NOV 2012 OUT 2012 SET 2012 AGO 2012 JUL 2012 JUN 2012 MAI 2012 ABR 2012 MAR 2012 FEV 2012 JAN 2012 <\optgroup>DEZ 2011 NOV 2011 OUT 2011 SET 2011 AGO 2011 JUL 2011 JUN 2011 MAI 2011 ABR 2011 MAR 2011 FEV 2011 JAN 2011 <\optgroup>DEZ 2010 NOV 2010 OUT 2010 SET 2010 AGO 2010 JUL 2010 JUN 2010 MAI 2010 ABR 2010 MAR 2010 FEV 2010 JAN 2010 <\optgroup>DEZ 2009 NOV 2009 OUT 2009 SET 2009 AGO 2009 JUL 2009 JUN 2009 MAI 2009 ABR 2009 MAR 2009 FEV 2009 JAN 2009 <\optgroup>DEZ 2008 NOV 2008 OUT 2008 <\optgroup>
O seguinte guia de eventos é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando conferências, seminários, cursos ou outras iniciativas. Envie-nos informação (press-release, programa e imagem) dos próximos acontecimentos. Seleccionamos três eventos periodicamente, divulgando-os junto dos nossos leitores.
JAVIER GARCERá
Arte contemporânea para deter-se, para ver, para estar
FBAUL - FACULDADE DE BELAS ARTES DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Largo da Academia Nacional de Belas-Artes
1249-058 LISBOA
09 ABR - 10 ABR 2025
CURSO: 09 abril > 18h/20h / 10 abril > 16h/18h, Grande Auditório da FBAUL Arte contemporânea para deter-se, para ver, para estar Convidado: Professor Catedrático de Pintura Javier Garcerá (Universidad de Málaga, Espanha) SESSÕES Sessão 1: quarta dia 9 de abril (18h00-20h00), Grande Auditório da FBAUL Sessão 2: quinta dia 10 de abril (16h00-18h00), Grande Auditório da FBAUL Um dos problemas mais graves enfrentado pelo indivÃduo na sociedade ocidental contemporânea é a sua dificuldade em saber parar e gerir o seu tempo a partir de uma atenção sossegada. A aceleração dos ritmos das cidades e o uso cada vez mais descontrolado das tecnologias e das redes sociais provocam, desde já, dependências que tornam precária a qualidade da vida quotidiana. Por sua vez, é cada vez mais frequente encontrar nos fóruns internacionais de arte contemporânea artistas que reivindicam a matéria, o processo e o saber fazer como eixos inquestionáveis do seu trabalho. Assim, a par de propostas herdeiras da lógica conceptual, que exigem uma minimização e eliminação do objecto artÃstico, coexistem outras linguagens objectuais construÃdas a partir de um cuidadoso domÃnio da técnica e de uma manualidade que lhes permite recuperar a sensualidade da matéria, como forma de estimular um tempo que se alicerça novamente no ver. Numa realidade saturada com um tipo de imagem funcional que só possui objectivos comerciais e pragmáticos, e perante um contexto acelerado em que não é fácil filtrar os conteúdos subtis que nos bombardeiam e que recebemos involuntariamente, é necessário reflectir sobre as respostas que a partir da arte contemporânea estão a ser dadas sobre a própria função da arte, e a responsabilidade do autor relativamente a esse vórtice acelerado no qual todos estamos imersos. Neste curso (de duas sessões) propomos uma série de reflexões sobre o processo de elaboração e recepção de uma obra artÃstica. Neste caso, referimo-nos à incidência do discurso, aos limites do controle racional sobre o fazer e o ver, e à s condições que surgem quando, a partir de uma atenção sossegada e aberta, se permite um contato Ãntimo com a matéria. Para isso, partiremos de obras de artistas contemporâneos que, dissolvendo as categorias estanques da arte e do trabalho artesanal, se apoiam nos aspectos sensuais da matéria, impondo limites ao controle racional do fazer, e dando origem a uma obra cuja compreensão envolve uma intensificação do olhar que se afasta do dizer. A partir destas formulações, será apontada a possibilidade de recuperação do tempo e da atenção como ferramentas polÃticas, da prática artÃstica como dissidência em relação aos ritmos da sociedade contemporânea, e, como modelo, uma ética baseada na distância e no silêncio. Javier Garcerá