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O seguinte guia de eventos é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando conferências, seminários, cursos ou outras iniciativas. Envie-nos informação (press-release, programa e imagem) dos próximos acontecimentos. Seleccionamos três eventos periodicamente, divulgando-os junto dos nossos leitores.

 


FRANCISCO VIDAL E MIGUEL VON HAFE PéREZ

Escola Utópica de Lisboa




GALERIAS MUNICIPAIS - PAVILHãO BRANCO
Campo Grande, 245
1700-091 LISBOA

31 MAI - 31 MAI 2025


VISITA GUIADA: dia 31 de Maio, às 16h, nas Galerias Municipais de Lisboa - Pavilhão Branco


As Galerias Municipais de Lisboa organizam no domingo, dia 31.05, às 16h, no Pavilhão Branco, uma visita guiada à exposição Escola Utópica de Lisboa, com o artista Francisco Vidal e o curador Miguel von Hafe Pérez.



Escola Utópica de Lisboa
Francisco Vidal

A exposição Escola Utópica de Lisboa de Francisco Vidal no Pavilhão Branco corresponde a um exercício radical que se erige a partir de uma perspetiva passada, presente e de futuro no âmbito da prática artística deste criador.

Concebida para dar visibilidade a facetas diversificadas na sua produção, a mostra tanto retoma obras primordiais do seu percurso, como dá visibilidade a experiências vitais de uma pedagogia utópica onde a arte, nomeadamente o desenho, se manifesta enquanto ponte para a assunção de um sentimento de comunidade (com apontamentos das cidades de Amares no norte de Portugal e Luanda, Angola).

Complementarmente, a Escola Utópica de Lisboa vai tornar-se um work in progress mediante a interação com diferentes grupos desta região que vão beneficiar da abertura de diálogo formal e social que o artista estabelece com estas micro-comunidades.

Num momento de crise civilizacional, Francisco Vidal aponta para uma desestruturação das convencionalidades institucionais: a sua arte é feita de urgência comunicativa, conceptual e expressiva – num continuado labor do desenho enquanto ferramenta essencial.

A portabilidade informal da maior parte daquilo que se pode ver na exposição é um comentário desarmante perante a crescente comodificação de uma arte bem-comportada e conivente com o mainstream dos coquetéis e canapés.

As vivências africanas obrigam a uma reflexão incessante sobre as cicatrizes ainda abertas nesse contexto, mas devemos aqui sublinhar que Francisco Vidal nunca se deixa emaranhar num qualquer panfletarismo básico, antes apontando para a possibilidade de inscrição de uma memória prospetiva a partir de comunidades assim portadoras de um maior sentido crítico perante o real.

– Miguel von Hafe Pérez, curador