VPF Cream art
Pormenor da instalação "Breviário", 2011
Enquadrinhamento #2, 2010, dimensões variáveis
Atalho #2, 2010, 63x46 cm
Aos desenhos tantos... #1, 2010, 59x44 cm
Aos desenhos tantos... #3, 2010, 60x40 cm
Exposições anteriores:
2014-09-03
::: NEW PLACES, OLD BONES ::: SÃO TRINDADE
2014-05-06
João Fonte Santa - O Colapso da Civilização
2014-02-25
:::.PASCAL FERREIRA (sala 1) :::.JOÃO JACINTO (sala 2)
2013-11-05
Coletiva ::: New Wave
2013-09-10
André Banha ::: (re)visito(me)
2013-05-30
LuÃs Alegre ::: [NO AUDIO]
2013-03-08
Fabrizio Matos ::: Vita Brevis
2012-09-28
Joana Rosa ::: ROGER UTTAMA
2012-06-06
Rodrigo Bettencourt da Câmara ::: A Última Parede
2012-04-13
José Maçãs de Carvalho ::: Arquivo e Alteridade
2011-09-29
EXPOSIÇÃO COLECTIVA
2011-06-30
Gustavo Sumpta ::: Um Sopro da Valeta
2011-05-12
João Fonte Santa ::: O Crepúsculo dos Deuses
2011-03-24
INEZ TEIXEIRA ::: TIME IS ON MY SIDE
2011-02-04
Pascal Ferreira ::: Atalho
2010-11-26
André Banha ::: Desenho, Escultura
2010-09-30
São Trindade ::: the tailor
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Pascal Ferreira ::: Atalho
Pascal Ferreira nasceu em Paris (1971). Vive e trabalha no Porto.
É licenciado em Artes Plásticas – Escultura, pela Escola Superior de Belas Artes do Porto. Realizou diversas exposições individuais e colectivas e está representado nas Colecções Ilídio Pinho e Fundação PLMJ, para além de diversas colecções privadas.
http://www.pascal-ferreira.blogspot.com/
ATALHO
...impõe-se uma alternativa ao anteriormente percorrido. Não necessariamente um caminho mais rectilíneo, mas uma nova direcção. Pode tornar-se num percurso mais sinuoso mas é sobretudo a expectativa do desconhecido. Com certeza é uma variação de perspectiva.
Atalho é necessidade de reciclagem, solução que obriga a renegociar. Não é desvio nem fuga mas sim processo reequacionado onde os recursos são poupados e o tempo reduzido, por vezes, no seu limite, à catarse.
Atalho é gesto de revolta e passo mais frenético, mas sem ofender a esperança de sempre: a Paisagem continua a vasculhar o seu lugar e a organizar distâncias entre volumes, os protagonistas insistem no jogo sub-reptício da metáfora. A Narrativa encerra o mesmo propósito de reflexão onde o conflito entre movimento e pausa subsiste. Noção de viagem e repouso, procura e descoberta.
Atalho é sem dúvida desejo do essencial por mais que, inversamente proporcional, se torna em obsessão ou mesmo numa contradição.
Resta sempre saber por onde e para onde o atalho nos leva...
Pascal Ferreira
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