NOTÃCIAS
:: Festival Linha de Fuga regressa para a quinta edição de 6 a 30 de novembro em Coimbra
PREVIEW
4.ª edição Festival Futurama | 14 e 29 de Novembro, Beja, Mértola (Mina de S. Domingos) e Alvito
O Futurama pretende afirmar-se como uma plataforma de criação e diálogo com o território, onde artistas e comunidades pensam em conjunto o futuro e o presente da expressão artÃstica. Entre instalações, concertos, performances e encontros informais, o Festival propõe três fins-de-semana de programação gratuita e descentralizada.
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EXPOSIÇÕES ATUAIS
RUI CHAFES
ACREDITO EM TUDO
Galeria Filomena Soares, Lisboa
Quando visitamos a exposição Acredito em tudo, de Rui Chafes, vislumbramos bandeiras, pendões, pequenas divisas, tomadas pelo vento, pelo tempo. Num cenário que nos inclui, num espaço que nos devora, claustrofóbico, intuÃmos um fim, uma condenação. Sob o efeito fantasmático, talvez possamos ver multidões que marcham, descontentes, ou ainda clamores esperançosos. Por entre gritos, já mudos, resta apenas a ondulação do vento, os farrapos, ou a inelutável destruição dos signos.| LER MAIS | CARLA CARBONE |
INAS HALABI
ALL THAT REMAINS
La Loge, Bruxelas
As quatro obras apresentadas na exibição foram produzidas enquanto fragmentos do filme em produção The Right of Return. Logo no primeiro piso, uma sala à direita nos leva ao Fragmento I. O espaço onde a instalação se encontra é completamente fechado, sem nenhuma entrada de luz. Escutamos sons e vozes enquanto os olhos demoram alguns instantes para perceber as palavras escritas em três paredes. Nos segundos de desorientação visual, adentramos abruptamente no mundo criado por Halabi: uma Palestina inscrita entre o passado anterior ao Nakba, a continuidade deste processo de limpeza étnica no presente, e um futuro em aberto que a artista convida a imaginar.| LER MAIS | ISABEL STEIN |
COLECTIVA
WHEN THE WORLD IS FULL OF NOISE
Espaço.Arte, Campo Maior
No meio do vasto e sereno Alentejo, de campos cobertos por uma capa de silêncio, surge uma exposição que desafia esta calmaria. “When the world is full of noiseâ€, com curadoria de Orlando Franco, instala-se num intervalo onde o ruÃdo se converte em presença, convocando-nos a escutar o que vibra por baixo da superfÃcie do visÃvel. “When the world is full of noise†não é apenas um enunciado sobre o excesso contemporâneo; é, sobretudo, uma meditação sobre o que persiste no meio desse tumulto: a respiração, o gesto, o silêncio que resiste ao apagamento.| LER MAIS | LEONOR GUERREIRO QUEIROZ |
GONÇALO SENA
FOLHAS FANTASMA
Kubikgallery, Porto
Ao entramos na exposição deixamo-nos surpreender pelos tons ocres, cinzas e minerais que revestem o espaço, como se a marginal do Douro e o ambiente fluvial exterior encontrassem um prolongamento no interior da galeria, em que o ambiente expositivo e cenográfico desenhado pelo artista afirma-se no próprio espaço, expandindo-o e enfatizando-o través da intervenção principal: as paredes texturadas que nos recebem. O interesse de Sena em criar ambientes especÃficos que respondam aos espaços onde expõe, alia-se ao seu entendimento e visão de cada exposição como um elemento de suspensão do processo de trabalho, para o qual cria um vocabulário, por norma novo, ou no caso de Folhas Fantasma integrando trabalhos antigos.| LER MAIS | MAFALDA TEIXEIRA |
ALEXANDRA BIRCKEN
SOMASEMASOMA
Culturgest, Lisboa
Há na exposição um diálogo e uma dissolução constante entre o corpo e a veste, o interior e o exterior, o natural e o fabricado. O eventual rasgo ao meio de determinada obra, expondo a sua maquinaria interna, é expressivo dessa dissolução. Bem como as pedras plastificadas que se dispersam entre as salas. Outras vezes tecidos lado a lado, dos pólos anteriormente opostos, emergem esculturas por meio dessa inflexão mútua, compondo um espaço de estranha assemblage. Novas configurações emergem de uma escolha de materiais e alegorias, escolha esta que confere ao espectador espaço ao mesmo tempo para a o estranhamento, a sugestão e o reconhecimento.| LER MAIS | MARIANA VARELA |
ROSÂNGELA RENNÓ
COISAS VIVAS [E O DESLETRAMENTO PELA PEDRA]
Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa
A pedra, na sua mudez, fala tanto que se alonga. As pedras e as rochas guardam qualquer segredo da terra. Os monumentos, por sua vez, guardam a história da história. São o registro das coisas de longa duração. Na exposição Coisas Vivas [e o Desletramento Pela Pedra], esses interesses se reúnem em um conjunto fotográfico e visual que tem a pedra como elemento principal. Mas a pedra, como eu dizia, não é a pedra enquanto elemento. Da pedra só resta, aqui, a sua temporalidade tão longa, a sua permanência e resistência no tempo, diferente de outros elementos mais voláteis.| LER MAIS | MARIANA VARELA |
JOÃO PIMENTA GOMES
DOIS STEREOS
Galerias Municipais - Galeria da Boavista, Lisboa
O tÃtulo da mostra já expressa as questões que nos confrontam ao adentrar a Galeria da Boavista: os duplos, a imaginação do espaço, o aspecto sônico enquanto condutor da percepção espaço-temporal. “Dois Stereos†inclui a ideia de duplicação, entretanto é, também, um nome meta-semântico, uma vez que o próprio som estereofônico é um sistema binário: dois “estéreos†são, na verdade, quatro saÃdas de som. A multiplicação implÃcita no tÃtulo indica o procedimento que apresentará as muitas outras camadas sensÃveis emergentes no percurso expográfico.| LER MAIS | ISABEL STEIN |
ARTECAPITAL RECOMENDA - EXPOSIÇÕES
12 NOV - PEDRO CASQUEIRO: Detour
MAAT
13 NOV - COLECTIVA: complexo brasil
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
ARTECAPITAL RECOMENDA - EVENTOS
15 NOV - COLÓQUIO: 7ª edição do Colóquio PolÃticas de Gosto
CAV - CENTRO DE ARTES VISUAIS



















