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A PLATAFORMA REVÓLVER apresenta o Ciclo de Reenactments - Performance Arte Portuguesa, uma curadoria de Isabel Costa.
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António Olaio esteve presente no Portuguese Performance Festival, em Amesterdão no Espaço Makkom, em Novembro de 1984. Neste festival apresentou três performances, entre elas Graças à Luz Eléctrica que se propõe a reencenar neste ciclo.
Duração: 5'
António Olaio (1963)
Vive em Coimbra. Professor no Curso de Arquitectura e Director do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Exposições individuais mais recentes: 2015 - Stuffing my dreams into my head, MCO, Porto; Heading West. Appleton Square, Lisboa; 2013 - The sorrows of electricity, Filomena Soares, Lisboa; 2012 - Square feet, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra; 2011 - This widow is blocking my Windows, Museu do Chiado, Lisboa; Shall I vote for Elvis?, Teatro Municipal da Guarda; 2010 - La Proespettiva is sucking reality, Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira; Na cátedra de S. Pedro, Museu Grão Vasco, Viseu, entre outras.
O seu trabalho está representado em colecções privadas e em coleções públicas como: EDP, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação de Serralves, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Secretaria de Estado da Cultura, Museu Extremeño Ibero-Americano de Arte Contemporânea, Badajoz, Espanha, Universidade e Coimbra, Museu Nacional de Arte Contemporânea / Museu do Chiado.
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Um pouco por toda a parte, a performance arte tem tido um ressurgimento, ganhando uma centralidade semelhante à do seu aparecimento, nos anos 60 e 70. Em Portugal, este ressurgimento não é excepção. Apenas é excepção a consciência da história da performance portuguesa, que como disse Ernesto de Sousa “é uma história sem história“.
De Outubro a Janeiro a Plataforma Revólver vai apresentar um ciclo de performance arte organizado em torno da história da performance em Portugal. Três artistas serão convidados a reencenar performances apresentadas nas décadas de 70 e 80.
Este ciclo, inicialmente pensado para ser apresentado presencialmente, ganha agora novos contornos com a apresentação de performances online (as performances serão filmadas e posteriormente partilhadas com o espectador), permitindo a visualização da performance de forma síncrona ou assíncrona. Além da apresentação das performances, será também desenvolvido um arquivo digital sobre a história de cada performance.
Este projecto associa-se à revista ArteCapital na tentativa de colecionar as memórias das performances esquecidas realizadas em Portugal nas décadas de 70 e 80. Este processo de recolha será feito com o objectivo de dar acesso aos espectadores que seguirem este ciclo, aos vestígios e memórias das performances que serão reencenadas.
Este projecto atua numa dupla perspectiva: em primeiro lugar é um processo de transmissão entre artistas e em segundo, é um processo de transmissão entre espectadores, permitindo assim o envolvimento de toda a comunidade na construção desta história.
Isabel Costa
É atriz e encenadora. Trabalha em teatro, cinema e na área de produção de exposições e curadoria. É diplomada em teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo completado a sua formação na Universidade de Warwick (Inglaterra) e na UNIRIO (Brasil). Colabora com o grupo de teatro Os Possessos desde 2014. Na área de produção de exposições trabalhou no Paço Imperial (Brasil) e na Galeria Luis Serpa Projectos (Lisboa). Em 2016 termina o mestrado Erasmus Mundus Crossways in Cultural Narratives, tendo-se dedicado ao tema da performance arte. Em 2017 inicia a apresentação de projectos a solo, com a performance “Estufa-Fria-A Caminho de uma Nova Esfera de Relações” na Bienal de Jovens Criadores, e a primeira edição do Projeto Manifesta, um projecto produzido por Os Possessos. Em 2019 apresenta o espectáculo “Maratona de Manifestos” e a performance “Salão Para o Século XXI.”
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