António Olaio durante a performance Graças à Luz Eléctrica, Plataforma Revólver 2020.


António Olaio durante a performance Graças à Luz Eléctrica, Plataforma Revólver 2020.


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ANTÓNIO OLAIO: GRAÇAS À LUZ ELÉCTRICA

Plataforma Revólver


 

A PLATAFORMA REVÓLVER apresenta o Ciclo de Reenactments - Performance Arte Portuguesa, uma curadoria de Isabel Costa.

 

 

ANTÓNIO OLAIO: GRAÇAS À LUZ ELÉCTRICA

SEXTA 09 DE DEZEMBRO, 19:00

Livestreaming no Facebook da Plataforma Revólver

 

António Olaio esteve presente no Portuguese Performance Festival, em Amesterdão no Espaço Makkom, em Novembro de 1984. Neste festival apresentou três performances, entre elas Graças à Luz Eléctrica que se propõe a reencenar neste ciclo.

Duração: 5'

 

>> Folha de Sala 

 

 

 

António Olaio (1963)
Vive em Coimbra. Professor no Curso de Arquitectura e Director do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Exposições individuais mais recentes: 2015 - Stuffing my dreams into my head, MCO, Porto; Heading West. Appleton Square, Lisboa; 2013 - The sorrows of electricity, Filomena Soares, Lisboa; 2012 - Square feet, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra; 2011 - This widow is blocking my Windows, Museu do Chiado, Lisboa; Shall I vote for Elvis?, Teatro Municipal da Guarda; 2010 - La Proespettiva is sucking reality, Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira; Na cátedra de S. Pedro, Museu Grão Vasco, Viseu, entre outras.
O seu trabalho está representado em colecções privadas e em coleções públicas como: EDP, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação de Serralves, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Secretaria de Estado da Cultura, Museu Extremeño Ibero-Americano de Arte Contemporânea, Badajoz, Espanha, Universidade e Coimbra, Museu Nacional de Arte Contemporânea / Museu do Chiado.

 


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Ciclo de Reenactments - Performance Arte Portuguesa
Curadoria: Isabel Costa

 

 

Um pouco por toda a parte, a performance arte tem tido um ressurgimento, ganhando uma centralidade semelhante à do seu aparecimento, nos anos 60 e 70. Em Portugal, este ressurgimento não é excepção. Apenas é excepção a consciência da história da performance portuguesa, que como disse Ernesto de Sousa “é uma história sem história“.

 

De Outubro a Janeiro a Plataforma Revólver vai apresentar um ciclo de performance arte organizado em torno da história da performance em Portugal. Três artistas serão convidados a reencenar performances apresentadas nas décadas de 70 e 80.

Este ciclo, inicialmente pensado para ser apresentado presencialmente, ganha agora novos contornos com a apresentação de performances online (as performances serão filmadas e posteriormente partilhadas com o espectador), permitindo a visualização da performance de forma síncrona ou assíncrona. Além da apresentação das performances, será também desenvolvido um arquivo digital sobre a história de cada performance.

Este projecto associa-se à revista ArteCapital na tentativa de colecionar as memórias das performances esquecidas realizadas em Portugal nas décadas de 70 e 80. Este processo de recolha será feito com o objectivo de dar acesso aos espectadores que seguirem este ciclo, aos vestígios e memórias das performances que serão reencenadas.

Este projecto atua numa dupla perspectiva: em primeiro lugar é um processo de transmissão entre artistas e em segundo, é um processo de transmissão entre espectadores, permitindo assim o envolvimento de toda a comunidade na construção desta história.

 

Isabel Costa 
É atriz e encenadora. Trabalha em teatro, cinema e na área de produção de exposições e curadoria. É diplomada em teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo completado a sua formação na Universidade de Warwick (Inglaterra) e na UNIRIO (Brasil). Colabora com o grupo de teatro Os Possessos desde 2014. Na área de produção de exposições trabalhou no Paço Imperial (Brasil) e na Galeria Luis Serpa Projectos (Lisboa). Em 2016 termina o mestrado Erasmus Mundus Crossways in Cultural Narratives, tendo-se dedicado ao tema da performance arte. Em 2017 inicia a apresentação de projectos a solo, com a performance “Estufa-Fria-A Caminho de uma Nova Esfera de Relações” na Bienal de Jovens Criadores, e a primeira edição do Projeto Manifesta, um projecto produzido por Os Possessos. Em 2019 apresenta o espectáculo “Maratona de Manifestos” e a performance “Salão Para o Século XXI.” 

 

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