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ESCALAR UMA MONTANHA CHAMADA CATITA



MARIA CARNEIRO E PEDRO ALVES

2025-06-27




 




Por ocasião da estreia do espetáculo “CATITA”, criação de Pedro Alves, Miguel Catita e Maria Gil para o teatromosca, Maria Carneiro conversa com o encenador e actor Pedro Alves sobre a amizade e as memórias que estiveram na génese do espectáculo. Este é uma reflexão comovente sobre a passagem do tempo, a evolução das relações e a natureza duradoura do que podemos considerar a verdadeira amizade.


Tudo começou com a entrega de uma cassete de música, no início dos anos 1990. Foi assim que Pedro e Catita se tornaram amigos. Mais tarde, essa amizade será alimentada pela troca de cartas, mas serão as montanhas a enquadrar, em momentos distintos, o reencontro dos dois, entre escaladas e conversas sobre a adolescência num bairro do concelho de Sintra e sobre as diferentes vi(d)as que cada um tem vindo a encadear.


Pegamos no walkman, fazemos fast forward até 2025, passamos as mãos pelo pó de magnésio e iniciamos a escalada desta montanha chamada “CATITA”, aquele que provavelmente será o espetáculo mais íntimo e pessoal do ator e encenador Pedro Alves no teatromosca. “CATITA” é uma montanha-espetáculo sobre a amizade, sobre o crescimento e o envelhecimento, sobre ideias e imagens de masculinidade, sobre a memória, sobre subir muito alto, mas também sobre o medo de cair.


A estreia nacional foi no dia 12 de junho no AMAS - Auditório Municipal António Silva onde esta produção teatral ficará em cena até 28 de junho, às 21h00.





 


Por Maria Carneiro e Pedro Alves


 


 


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MC: Qual a reação do Miguel Catita quando lhe disseste que querias fazer um espetáculo sobre a vossa amizade, expondo até algumas informações íntimas e privadas da vossa vida?


PA: O Catita começou por rir. Não estava a acreditar no que eu lhe estava a dizer. Pensava que estava a gozar com ele. É mesmo assim. Uma pessoa muito humilde e muito simples e acho que, na cabeça dele, não havia qualquer justificação para se fazer um espetáculo de teatro que falasse sobre ele e a sua vida. Expliquei-lhe que não era um espetáculo biográfico, um documentário sobre a vida dele. Compreendeu o que lhe estava a propor e mudou, imediatamente, e ficou muito entusiasmado com o projeto e disponibilizou-se logo para tudo o que fosse necessário. Ficou muito feliz por poder estar dentro do processo e percebeu que era necessário derrubar algumas barreiras e aceitar revelar algumas informações, partilhar alguns episódios, alguns momentos mais íntimos e privados da sua vida e também do que vivemos juntos, porque o trabalho também era esse, ter a capacidade de nos vulnerabilizarmos e olharmos para o nosso percurso de vida e deixar que outros o façam também. Queríamos criar essa ligação próxima às pessoas, que os espetadores se pudessem aproximar de nós, que entrassem no nosso mundo, com todas as suas aventuras, as suas emoções, as suas imperfeições, as suas vitórias e os seus fracassos, as nossas falhas, as nossas alegrias e que pudessem descobrir dois homens que, por muito que tenham vivido e experienciado, se mantêm próximos e ligados de uma forma íntima há mais de três décadas.


 


MC: Pensando na questão da memória e de como nos lembramos do nosso passado - durante a criação do espetáculo, como foi resgatar essas memórias da tua amizade com o Catita? Como lidaste com as dúvidas e incertezas que o exercício do lembrar nos coloca?


PA: Foi muito fácil resgatar memórias. Sempre que estamos juntos, eu e o Catita e uma série de outras pessoas que fazem parte de um certo grupo de amigos que se mantêm unidos e próximos há muitos anos, rapidamente, recuperamos episódios e momentos que vivemos quando éramos mais novos. É automático. Juntamo-nos e saltam logo um conjunto de histórias que nos metem a rir e que nos ligam, imediatamente, e nos metem numa sintonia muito bonita. E muitas outras memórias, algumas trágicas e muito tristes, que partilhamos e que são deste grupo de gente que cresceu nos chamados subúrbios da linha de Sintra. Durante o processo de criação do espetáculo, disponibilizámo-nos, sem qualquer entrave, em partilhar todas essas memórias com a Maria Gil, que ia dirigindo os exercícios de improvisação e as conversas e discussões. Acho que tivemos muito poucas dúvidas e não houve travões que nos fizessem abrandar, de alguma forma, essas partilhas. Estava muito claro para todos que era importante escavar nas nossas memórias sem pruridos e que, mais tarde, faríamos um exercício de seleção que melhor servisse a contação das histórias e a construção dramatúrgica do espetáculo.


 


MC: Em muitas das histórias que são contadas no espetáculo, tu, o Catita, e os restantes rapazes do vosso grupo de amigos, tinham 14, 15 anos. Como tentarias convencer um/a jovem de 14, 15 anos a ir ver o espetáculo?


PA: Não sei muito bem. As minhas experiências e as minhas referências quando tinha 14 anos são muito diferentes dos jovens de hoje. O mundo mudou tanto! Mas, ao mesmo tempo, há tantas coisas que se mantêm inalteradas. Estar com outras pessoas, rir, contar piadas, fazer coisas juntos, passar tempo na companhia de outras pessoas e construir boas memórias e partilhar dores e tristezas com outros, continua a ser dos bens mais preciosos que conseguimos ter nas nossas vidas. Isso não muda. Pode é acontecer que, nas sociedades cada vez individualistas em que vivemos hoje e na qual estão a crescer as crianças e jovens, atualmente, isso se perca por entre todo o ruído e toda a agitação que tomou conta das nossas vidas. Mas acredito que o espetáculo consegue tocar as pessoas nesses pontos, precisamente, e atrair as pessoas, as mais novas e as mais velhas. Mas, antes de chegarem à bilheteira ou entrarem na porta da sala de espetáculos, há um trabalho enorme a fazer, em termos de comunicação e de publicidade, que é um desafio enorme para qualquer instituição cultural, nos dias que correm. Um trabalho que o teatromosca tem vindo a desenvolver, muito especificamente, através de uma ligação direta e próxima a esses públicos (os mais jovens), nos locais onde eles estão, habitualmente: as escolas, as ruas, mas, especialmente, nas redes sociais. Essa tarefa é muito exigente e demora a produzir resultados. O trabalho de mediação é muito lento e requer um investimento muito grande. É preciso escutar muito, estar atento, aberto, disponível. Não se trata de convencer, creio. Trata-se de criar laços, aproximarmo-nos, estarmos prontos para ouvir os outros, refletir com eles, entrar em diálogo, partilhar, criar ligações e, muito provavelmente, se esse processo correr bem, num certo sentido, essas pessoas - jovens ou não - poderão vir a interessar-se também por este espetáculo e virão assistir.


 


MC: Para quando o próximo espetáculo sobre um outro amigo dos Ouressa Boys? Se não quiseres desvendar muita informação... qual será o título desse espetáculo?


PA: Ainda hoje falava com o Valter sobre uma amiga, que não vou revelar o nome, com quem é sempre tão difícil conseguir marcar algum encontro e esse facto acaba por ser cada vez mais partilhado por muitos de nós e até é algo sobre o qual fala este espetáculo. Os desencontros e os tantos momentos e fases em que nos afastámos uns dos outros e em que acabámos por nos desligar destes amigos que vêm da infância ou da adolescência. Porque crescemos, porque fomos criando as nossas vidas noutras cidades, tendo empregos em vários locais, em Portugal ou no estrangeiro, sempre muito ocupados, com o trabalho ou a família ou outros amigos. E, por vezes, também por muitas outras razões, não nos conseguíamos encontrar... ou não queríamos estar com aquelas pessoas. Não sei bem. Mas hoje falava com o Valter - que podia muito bem servir de inspiração a um próximo espetáculo - sobre essa amiga e ele contava-me que ela até tinha combinado tudo para a sua própria festa de aniversário e, no final, não apareceu. Eu ri-me. Nem queria acreditar. Era ótimo. Ele a dizer-me: "Olha, tens que fazer um espetáculo sobre ela!" Talvez...


 


 


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Maria Carneiro nasceu no Porto em 1988. Licenciada em Estudos Artísticos variante Artes do Espetáculo pela FLUL, com Mestrado em Teatro – Encenação, Produção na ESAP e Master of Management in International Arts Management. Estagiou no The Centre for Performance Research, foi investigadora colaboradora do Centro de Estudos Arnaldo Araújo e colaborou com o Balleteatro e o Teatro da Trindade INATEL. Tem produzido críticas e artigos para diversas publicações nacionais e internacionais, na área das artes performativas e artes plásticas. Desde 2014 colabora com o teatromosca e desde 2022 é codiretora artística do teatromosca e responsável pela programação cultural do AMAS – Auditório Municipal António Silva e do festival de artes performativas MUSCARIUM.


 


Pedro Alves nasceu em Sintra, em 1979. Cofundador e codiretor artístico do teatromosca, onde tem desempenhado funções de ator, encenador, formador e programador cultural. Licenciado em Estudos Artísticos, na variante de Artes do Espetáculo, e Mestre em Estudos de Teatro pela FLUL. Frequentou ações de formação na área da gestão cultural, produção, encenação, gestão de projetos, recursos humanos e animação sociocultural, entre outras, para além de cursos de formação de atores. Para além da direção artística do teatromosca, tem criado e coordenado projetos com crianças, jovens, pessoas com deficiência e seniores e é responsável pela programação cultural do AMAS – Auditório Municipal António Silva e do festival de artes performativas MUSCARIUM.