COLECTIVAThe touching of the wound![]() DUPLACENA 77 Rua Regueirão do Anjos – 77A 05 JUL - 20 JUL 2024 ![]() ![]() INAUGURAÇÃO: 5 de Julho à s 19h00 na DUPLACENA 77, Lisboa Curadoria: Maria Clara Lima e Ricardo Roseiro Artistas: Astrid Chabot, Cinza Nunes, Francisco Rodrigues, Francisco Novais, Joana Coelho, João Galindro, João Lopes, Julia Sarturi, Maria Clara Lima, Natalie Demetriou, Rami Tannous e Ricardo Roseiro ::: A exposição The touching of the wound, parte do conceito de ferida para transcender uma sua definição fÃsica, abarcando significados metafóricos e existenciais. Uma ferida pode ser vista como um corte, uma vulnerabilidade, que expõe o Ser a diversas formas de sofrimento, transformação e crescimento. Filósofos, escritores e artistas têm explorado essa metáfora para discutir a condição humana, a experiência do trauma, a possibilidade de cura e a resiliência. O objetivo de abrir esta exposição a uma co-curadoria realizada por um conjunto de jovens artistas e curadores, é proporcionar um espaço de reflexão e diálogo abordando múltiplas dimensões. Promovendo um sentido de pertença e empoderamento, esta exposição ressoa profundamente com a vontade de uma abertura ao diálogo com gerações mais novas, interligando o conceito de ferida com a prática da curadoria, permitindo uma abordagem poderosa que espelha o desejo de viver e caminhar juntos. Ana Rito e Hugo Barata, Curadoria Geral Programa Videologias The touching of the wound pretende trabalhar uma pedagogia do arquivo tornado público, enquanto dispositivo que educa para a diversidade de modos de ser e de agir no mundo. Para esta constelação de vivências, referências, e identidades, trabalha-se com um grupo de artistas que partilham a compulsão de colecionar imagens, em particular, as que documentam a não-normatividade, tema poético e iconográfico que nos é querido. Seduz-nos o erro, o indesejável, o feio, o grotesco, o desvio, o caos. Talvez pelas suas potencialidades estéticas, conceptuais e narrativas infindáveis e transgressoras e, por isso, libertadoras. Servimo-nos da alegoria de Narciso para falar de um mal que teima em assombrar-nos ciclicamente ao longo da História: voltarmo-nos para nós próprios com medo de que outro, em particular aquele que é considerado diferente, se aproxime demasiado de nós e nos toque. Os arquivos tornados públicos (no geral e nesta exposição) têm o condão de intervir no ciclo vicioso de violência e solidão que gera ainda mais violência e solidão. Maria Clara Lima e Ricardo Roseiro, Curadores da Exposição ![]() |
