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O seguinte guia de eventos é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando conferências, seminários, cursos ou outras iniciativas. Envie-nos informação (press-release, programa e imagem) dos próximos acontecimentos. Seleccionamos três eventos periodicamente, divulgando-os junto dos nossos leitores.

 


ADELAIDE GINGA E SANDRA BABOROVSKá

Cravos e Veludo. Arte e Revolução em Portugal e na Checoslováquia 1968 – 1974 – 1989




MNAC - MUSEU DO CHIADO
Rua Serpa Pinto, 4
1200-444 LISBOA

11 SET - 11 SET 2024


ESTREIA: Dia 11 de Setembro às 18h30 no MNAC, Lisboa

Curadoria: Adelaide Ginga e Sandra Baborovská



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Apesar de relações históricas esporádicas e de um grande desconhecimento mútuo da cena artística de cada país, Portugal e a Checoslováquia apresentam inúmeras correspondências no período histórico cronológico que se situa entre três datas chave: 1968-1974-1989. Foi a essa conclusão que as curadoras chegaram em 2014, ano zero deste projeto. Aprofundada durante cinco anos a investigação de ambas resultou na primeira exposição com este tema e título, em 2019, na Galeria Municipal de Praga, celebrando os 30 anos da Revolução de Veludo, e reorganiza-se agora, no MNAC, nos 50 anos da Revolução dos Cravos.

Como ponto comum de partida está o ano de 1968. A Primavera de Praga e a Primavera Marcelista marcam os primeiros momentos de esperança numa reforma política dos regimes autoritários existentes na Checoslováquia e em Portugal, que resultou gorada, com particular coação em Praga. Os anos de 1974 e 1989 assinalam, respetivamente, as datas das revoluções que permitiram, de forma pacífica, conquistar a liberdade em ambos os países: a Revolução dos Cravos, ocorrida em 25 de Abril de 1974, em Portugal, e a Revolução de Veludo, a 17 de novembro de 1989, na Checoslováquia.

O projeto expositivo integra uma cronologia comparativa de factos históricos dos dois países, de 1960 aos anos de 1990, amplamente ilustrada com fotografias, artigos de jornais, cartazes, livros e outros materiais. Evoca, ainda, o episódio das 50 mil rosas, em que uma delegação de jovens portugueses decidiu deslocar-se a Praga, em Dezembro de 1989, para entregar 50.000 rosas aos apoiantes da liberdade e da revolução na Checoslováquia.