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AR - FESTIVAL DE CINEMA ARGENTINO APRESENTA PROGRAMA PARA 2ª EDIÇÃO2016-06-06![]() AR - Festival de Cinema Argentino terá lugar em Lisboa de 29 de Junho a 3 de Julho no Cinema São Jorge. A segunda edição deste festival dedicado ao novo cinema argentino apresenta relatos de um quotidiano urbano, campestre ou mesmo fantástico que revelam de forma incisiva várias questões políticas, económicas e sociais que emergem da sociedade contemporânea. Uma poética do atual cinema argentino. Trata-se de um panorama recente de dez longas-metragens inéditas, oito ficções e dois documentários, assim como quatro curtas-metragens. Na ficção, o protagonismo feminino é assinalável. Retratos precisos e desafiadores que caminham por entre dilemas éticos, mandatos sociais e marginalidade - Paulina, de Santiago Mitre, (prémio Fipresci em Cannes 2015), ou Paula, uma primeira obra de Eugenio Canevari, (San Sebastian 2015), Mi Amiga del Parque, de Ana Katz, (prémio melhor argumento no Festival de Sundance 2016); La Mujer de los Perros, de Verónica Llinás e Laura Citarella (Roterdão 2015). A fragilidade e os vínculos humanos são explorados tanto no road movie de Francisco Varone, (estreado em Busan 2015), Camino a la Paz, através da diferença cultural e geracional, como na explosão íntima de El Incendio, a terceira longa-metragem de Juan Schnitzman (Berlin 2015), um pujante mergulho na vida de um jovem casal. As propostas mais radicais surgem de incursões no passado e no futuro. El Movimiento, de Benjamin Naishat, (encomenda de Jeonju 2015, estreado em Locarno), aborda a violenta fundação da nação argentina e Parabellum, de Lukas Valenta Rinner (Roterdão 2015), um devaneio apocalíptico numa selva subtropical nas redondezas de Buenos Aires. A palavra escrita é o motor central nos dois documentários que se apresentam. Com circunstâncias espaciais e temporais contrastantes, poderemos entrar no submundo dos grafites de campanha eleitoral, Cuerpo de Letra, de Julián D’Angiolillo (Viennale 2015), e acompanhar em 327 Cuadernos, de Andrés di Tella, a releitura do escritor Ricardo Piglia da sua própria existência, através do diário íntimo que escreveu ao longo de 40 anos (San Sebastián 2015). PROGRAMA 4ª feira 29 de Junho 20hs Sessão de Abertura 5ª feira 30 de Junho 16hs CAMINO A LA PAZ, Francisco Varone 18hs PAULA, Eugenio Canevari 20hs EL MOVIMIENTO, Benjamín Naishtat 22hs PARABELLUM, Lukas Valenta Rinner 6ª feira 1 de Julho 16hs 327 CUADERNOS, Andrés Di Tella 18hs PARABELLUM, Lukas Valenta Rinner 20hs EL MOVIMIENTO, Benjamín Naishtat 22hs EL INCENDIO, Juan Schnitman Sábado 2 de Julho 14hs LA MUJER DE LOS PERROS, Laura Citarella e Verónica Llinás 16hs CUERPO DE LETRA, Julián d'Angiolillo 18hs EL SER MAGNÉTICO, Mateo Bendesky / GULLIVER, María Alché / LA NOVIA DE FRANKENSTEIN, Agostina Gálvez e Francisco Lezama / THE MAD HALF HOUR, Leonardo Brzezicki 20hs MI AMIGA DEL PARQUE, Ana Katz 22hs PAULINA, Santiago Mitre Domingo 3 de Julho 14hs 327 CUADERNOS, Andrés Di Tella 16hs CAMINO A LA PAZ, Francisco Varone 18hs MI AMIGA DEL PARQUE, Ana Katz 20hs PAULA, Eugenio Canevari 22hs EL INCENDIO, Juan Schnitman Mais informação arcinemaargentino.com |