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“RAFAEL: POESIA SUBLIME” É INAUGURADA NO MET2025-08-29 Mais de 500 anos após a sua morte, Rafael continua a encantar as novas gerações. Embora seja mais conhecido por obras-primas mundialmente famosas como a “Madona Sistina”, o mestre renascentista produziu mais de 500 obras espalhadas pelo mundo. No próximo ano, mais de 200 viajarão para o Met em Nova Iorque para a primeira exposição abrangente dos EUA dedicada a Rafael. "A viagem de sete anos para montar esta exposição foi uma oportunidade extraordinária para reformular a minha compreensão deste artista monumental", disse a curadora Carmen Bambach, do departamento de desenhos e gravuras do Met. "É uma oportunidade emocionante para me conectar com a sua personalidade artística única através do poder visual, da profundidade intelectual e da ternura das suas imagens." Os visitantes de "Rafael: Poesia Sublime" serão levados numa viagem desde os primeiros anos da vida do artista em Urbino até à sua ascensão triunfal como um dos grandes nomes do Alto Renascimento em Florença. Aí, competiu com rivais como Leonardo da Vinci e Miguel Ângelo pelas encomendas mais prestigiadas, antes de se mudar para a corte papal em Roma, onde liderou uma movimentada oficina na realização de projetos extremamente ambiciosos, incluindo as Salas de Rafael no Vaticano. A sua prolífica carreira foi tragicamente interrompida em 1520, quando morreu de doença aos 37 anos. A exposição histórica será inaugurada no Met a 29 de março de 2026, permanecendo patente até 28 de junho de 2026. Apresentará algumas das realizações mais celebradas de Rafael, bem como peças muito mais raras e menos conhecidas, proporcionando uma visão abrangente de cada elemento da sua variada prática. O público apreciará a amplitude, a clareza e a harmonia da sua visão graças à riqueza de esboços preparatórios, pinturas de grandes dimensões, tapeçarias e objetos decorativos. Incorporados na estrutura cronológica da exposição, encontra-se uma série de temas abrangentes que unem os seus tesouros e demonstram a singularidade das ideias de Rafael. Um rico contexto histórico reunirá os universos cultural e intelectual que o artista habitou em Roma e Florença, bem como os seus notáveis ??contributos para os debates da sua época. "Os visitantes terão uma oportunidade excecionalmente rara de experienciar a impressionante amplitude do génio criativo de Rafael através de algumas das obras mais icónicas e raramente emprestadas do artista em todo o mundo – muitas delas nunca antes expostas em conjunto", prometeu o diretor do Met, Max Hollein. Entre os destaques estará "A Virgem e o Menino com o Menino São João Batista numa Paisagem (A Madona de Alba)”, uma das pinturas que percorrerá a menor distância da Galeria Nacional de Arte em Washington, D.C. Este tondo pintado, datado de cerca de 1511, transitou entre distintas coleções europeias, incluindo as dos Duques espanhóis de Alba e Nicolau I da Rússia, que o repassaram ao Museu Hermitage em São Petersburgo. É exemplar pela sua interpretação idealizada e clássica da gentil Madona e será reunida com desenhos preparatórios que pertencem hoje ao Museu de Belas Artes de Lille, França. Mais obras de arte foram emprestadas de uma longa lista de importantes museus internacionais, incluindo o Museu Britânico e a Galeria Nacional em Londres, o Louvre em Paris, a Galleria Borghese e os Museus do Vaticano em Roma, a Galeria Uffizi em Florença, o Museu do Prado em Madrid, a Albertina em Viena e o Museu Städel em Frankfurt. A curadora Carmen Bambach trabalhou anteriormente na célebre exposição de sucesso "Michelangelo: Divine Draftsman & Designer" no Met em 2017. A exposição única atraiu um grande número de visitantes, mais de 700.000, tornando-se uma das exposições mais visitadas do museu de sempre. Fonte: Artnet News |