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FONTANA DI TREVI EM ROMA PASSA A COBRAR DOIS EUROS AOS TURISTAS2025-12-24 Vale a pena pagar 2 euros para ver um dos monumentos mais famosos do mundo? Roma acredita que este é um valor razoável para os turistas que desejam visitar a Fontana di Trevi, que jorra água desde o século XVIII. Na sexta-feira, o presidente da Câmara de Roma, Roberto Gualtieri, anunciou a nova medida como forma de conter o excesso de turistas. Entrará em vigor a 1 de fevereiro, durante o dia, das 9h às 21h. Fora deste horário, a visitação será gratuita. Segundo a Deutsche Welle, a Fontana di Trevi vai limitar o número de visitantes a 400 de cada vez. Isto pode ajudar a aliviar o fluxo intenso de turistas: a CBS News noticiou que, de acordo com Gualtieri, a Fontana di Trevi recebe até 70 mil pessoas por dia. Nove milhões de pessoas já a visitaram este ano. Estes números indicam que a nova taxa pode gerar uma receita significativa. Algumas estimativas apontam para um custo de 7,6 milhões de dólares, o que reduziria drasticamente os custos de manutenção. E, passados alguns séculos, a Fontana di Trevi necessita de manutenção. No ano passado, para se preparar para o Jubileu do Vaticano, a cidade drenou-a. O objetivo era remover a acumulação de cálcio e a ferrugem em redor dos parafusos da fonte. Os visitantes que desejassem fazer pedidos na Fontana di Trevi podiam atirar moedas para uma piscina retangular improvisada, rodeada de andaimes. As multidões não ficaram satisfeitas. A cidade ponderou a ideia da nova taxa antes das reparações. Parte do encanto da Fontana di Trevi reside, de facto, nas superstições que envolvem o lançamento de moedas. Atirar uma moeda para a piscina, por cima do ombro esquerdo, diz-se que garante o regresso a Roma. Um segundo lançamento de uma moeda supostamente pressagia um casamento amoroso com um italiano, e um terceiro significa que a pessoa se casará. A Fontana di Trevi exemplifica o estilo barroco, ornamentada e repleta de detalhes dramáticos. Os planos para a sua construção começaram em 1640, sob a égide do Papa Urbano VIII. No entanto, o Papa Clemente XII supervisionou o projeto até 1730. Promoveu um concurso de design, e o arquiteto romano Nicola Salvi foi o vencedor. Neptuno, o deus romano do mar, tornou-se uma figura central no projeto. A água provém do aqueduto Acqua Vergine. Salvi faleceu antes da conclusão da Fonte, em 1762. Fonte: Artnet News |