Links

ARQUITETURA E DESIGN




John Pawson, London Design Museum. Fotografia: Hufton+Crow


John Pawson, London Design Museum. Fotografia: Gravity Road


John Pawson, London Design Museum. Fotografia: Luke Hayes


John Pawson, London Design Museum. Fotografia: Hufton+Crow


John Pawson, London Design Museum. Fotografia: Gareth Gardner


John Pawson, London Design Museum. Fotografia: Gareth Gardner


John Pawson, London Design Museum. Fotografia: Hufton+Crow

Outros artigos:

2024-09-23


ATELIER RUA: O TRIUNFO DA SIMPLICIDADE QUE INSPIRA UMA GERAÇÃO


2024-08-22


ANA ARAGÃO E GONÇALO M. TAVARES: O EXERCÍCIO REPARADOR DA CIDADE


2024-07-14


SIZA: O SUJEITO ENTRE VERBOS, NA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN


2024-05-22


EXOUSIA — É POSSÍVEL, É PERMITIDO...MAS NÃO, NÃO PODE


2024-04-13


PÁDUA RAMOS: DA ARQUITETURA AO DESIGN


2024-02-26


NO LUGAR DE UMA JANELA, NASCEU UMA PORTA


2024-01-21


TERCEIRO ANDAR DE LUCIANA FINA OU DESTINAÇÃO (EST)ÉTICA


2023-11-02


A PROPÓSITO DE ONDE VAMOS MORAR? — CICLO DE CINEMA POR ANDY RECTOR


2023-09-11


CARTOGRAFIA DO HORIZONTE: DO TERRITÓRIO AOS LUGARES


2023-08-05


O ESTALEIRO, O LABORATÓRIO, A SUA CAIXA E O CAVALETE DELA


2023-06-01


UMA CIDADE CONSTRUÍDA PARA O CONSUMO: DA LÓGICA DO MERCADO À DISNEYFICAÇÃO DA CIDADE


2023-04-30


ESCUTAR, UMA VEZ MAIS, GRÂNDOLA — OPERAÇÃO SAAL DE VALE PEREIRO


2023-04-03


NOTAS SOBRE UM ARQUITECTO ARTIFICIALMENTE INTELIGENTE


2023-02-24


MUSEU DA PAISAGEM. AS POSSIBILIDADES INFINITAS DE LER E REINTERPRETAR O TERRITÓRIO


2023-01-30


A DIVERSIDADE NA HABITAÇÃO DAS CLASSES LABORIOSAS, OS HIGIENISTAS E O CASO DA GRAÇA


2022-12-29


HABITAR: UM MANIFESTO SECRETO


2022-11-23


JONAS AND THE WHOLE


2022-10-16


CASA PAISAGEM OU UM PRESÉPIO ABERTO


2022-09-08


ENTREVISTA A ANA CATARINA COSTA, FRANCISCO ASCENSÃO, JOÃO PAUPÉRIO E MARIA REBELO


2022-08-11


ENTREVISTA A JOSÉ VELOSO, ARQUITETO DA OPERAÇÃO SAAL DA MEIA-PRAIA


2022-07-11


TERRA, TRIENAL DE ARQUITETURA DE LISBOA 2022. ENTREVISTA A CRISTINA VERÍSSIMO E DIOGO BURNAY


2022-05-31


OH, AS CASAS, AS CASAS, AS CASAS...


2022-04-23


A VIAGEM ARQUITETÓNICA COMO ENCONTRO: DA (RE)DESCOBERTA À (DES)COBERTA DAS ORIGENS


2022-03-29


PODERÁ O PATRIMÓNIO SER EMANCIPATÓRIO?


2022-02-22


EM VÃO: FECHA-SE UMA PORTA PARA QUE UMA JANELA FENOMENOLÓGICA SE ABRA


2022-01-27


SOBRE A 'ESTÉTICA DO CONHECIMENTO': UMA LEITURA DA PEDAGOGIA DE BAUKUNST


2021-12-29


CALL FOR ARCHITECTS


2021-11-27


DE QUE ME SERVE SER ARQUITECTA?


2021-10-26


'OS CAMINHOS DA ÁGUA'


2021-09-30


A ARQUITETURA PORTUGUESA: O TRAJETO DO SÉCULO XX E DESAFIOS DO SÉCULO XXI


2021-08-22


CERAMISTAS E ILUSTRADORES: UMA RESIDÊNCIA EM VIANA DO ALENTEJO


2021-07-27


COMPREENSÃO DA CIDADE DO PORTO ATÉ AO SÉCULO XX


2021-06-20


O ANTECEDENTE CULTURAL DO PORTO NA TRANSIÇÃO PARA O SÉCULO XXI


2021-05-12


JOÃO NISA E AS 'PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE UMA PAISAGEM'


2021-02-16


A ORDEM INVISÍVEL DA ARQUITECTURA


2021-01-10


SURENDER, SURENDER


2020-11-30


AS MULHERES NO PRIVATE PRESS MOVEMENT: ESCRITAS, LETRAS DE METAL E CHEIRO DE TINTA


2020-10-30


DES/CONSTRUÇÃO - OS ESPACIALISTAS EM PRO(EX)CESSO


2020-09-19


'A REALIDADE NÃO É UM DESENCANTO'


2020-08-07


FORA DA CIDADE. ARTE E LUGAR


2020-07-06


METROPOLIS, WORLD CITY & E.P.C.O.T. - AS VISÕES PARA A CIDADE PERFEITA IMAGINADAS POR GILLETTE, ANDERSEN E DISNEY


2020-06-08


DESCONFI(N)AR, O FUTURO DA ARQUITECTURA E DAS CIDADES


2020-04-13


UM PRESENTE AO FUTURO: MACAU – DIÁLOGOS SOBRE ARQUITETURA E SOCIEDADE


2020-03-01


R2/FABRICO SUSPENSO: ITINERÁRIOS DE TRABALHO


2019-12-05


PRÁTICAS PÓS-NOSTÁLGICAS / POST-NOSTALGIC KNOWINGS


2019-08-02


TEMPOS MODERNOS, CERÂMICA INDUSTRIAL PORTUGUESA ENTRE GUERRAS


2019-05-22


ATELIER FALA - ARQUITECTURA NA CASA DA CERCA


2019-01-21


VICARA: A ESTÉTICA DA NATUREZA


2018-11-06


PARTE II - FOZ VELHA E FOZ NOVA: PATRIMÓNIO CLASSIFICADO (OU NEM POR ISSO)


2018-09-28


PARTE I - PORTO ELEITO TRÊS VEZES O MELHOR DESTINO EUROPEU: PATRIMÓNIO AMEAÇADO PARA UNS, RENOVADO PARA OUTROS. PARA INGLÊS (NÃO) VER


2018-08-07


PAULO PARRA – “UMA TRAJECTÓRIA DE VIDA” NA GALERIA ROCA LISBON


2018-07-12


DEPOIS, A HISTÓRIA: GO HASEGAWA, KERSTEN GEERS, DAVID VAN SEVEREN


2018-05-29


NU LIMITE


2018-04-18


POLAROID


2018-03-18


VICO MAGISTRETTI NO DIA DO DESIGN ITALIANO


2018-02-10


GALERIA DE ARQUITETURA


2017-12-18


RHYTHM OF DISTANCES: PROPOSITIONS FOR THE REPETITION


2017-11-15


SHAPINGSHAPE NA BIENAL DA MAIA


2017-10-14


O TEATRO CARLOS ALBERTO DIALOGA COM A CIDADE: PELA MÃO DE NUNO LACERDA LOPES


2017-09-10


“VINTE E TRÊS”. AUSÊNCIAS E APARIÇÕES NUMA MOSTRA DE JOALHARIA IBEROAMERICANA PELA PIN ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE JOALHARIA CONTEMPORÂNEA


2017-08-01


23 – JOALHARIA CONTEMPORÂNEA NA IBERO-AMÉRICA


2017-06-30


PASSAGENS DE SERRALVES PELO TERMINAL DE CRUZEIROS DO PORTO DE LEIXÕES


2017-05-30


EVERYTHING IN THE GARDEN IS ROSY: AS PERIFERIAS EM IMAGENS


2017-04-18


“ÁRVORE” (2002), UMA OBRA COM A AUTORIA EM SUSPENSO


2017-03-17


ÁLVARO SIZA : VISÕES DA ALHAMBRA


2017-01-17


MAXXI ROMA


2016-12-10


NOTAS SOBRE ESPAÇO E MOVIMENTO


2016-11-15


X BIAU EM SÃO PAULO: JOÃO LUÍS CARRILHO DA GRAÇA À CONVERSA COM PAULO MENDES DA ROCHA E EDUARDO SOUTO DE MOURA


2016-10-11


CENAS PARA UM NOVO PATRIMÓNIO


2016-08-31


DREAM OUT LOUD E O DESIGN SOCIAL NO STEDELIJK MUSEUM


2016-06-24


MATÉRIA-PRIMA. UM OLHAR SOBRE O ARQUIVO DE ÁLVARO SIZA


2016-05-28


NA PEGADA DE LE CORBUSIER


2016-04-29


O EFEITO BREUER – PARTE 2


2016-03-24


O EFEITO BREUER - PARTE 1


2016-02-16


GEORGE BEYLERIAN CELEBRA O DESIGN ITALIANO COM LANÇAMENTO DE “DESIGN MEMORABILIA”


2016-01-08


RESOLUÇÕES DE ANO NOVO PARA A ARQUITETURA E DESIGN EM 2016


2015-11-30


BITTE LEBN. POR FAVOR, VIVE.


2015-10-30


A FORMA IDEAL


2015-09-14


DOS FANTASMAS DE SERRALVES AO CLIENTE COMO ARQUITECTO


2015-08-01


“EXTRA ORDINARY” - JOVENS DESIGNERS EXPLORAM MATERIAIS, PRODUTOS E PROCESSOS


2015-06-25


PODE A TIPOGRAFIA AJUDAR-NOS A CRIAR EMPATIA COM OS OUTROS?


2015-05-20


BIJOY JAIN, STUDIO MUMBAI


2015-04-14


O FIM DA ARQUITECTURA


2015-03-12


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE II/II)


2015-02-11


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE I/II)


2015-01-11


ESPECTADOR


2014-12-09


ARQUITECTAS: ENSAIO PARA UM MANUAL REVOLUCIONÁRIO


2014-11-10


A MARCA QUE TEM O MEU NOME


2014-10-04


NEWS FROM VENICE


2014-09-08


A INCONSCIÊNCIA DE ZENO. MÁQUINAS DE SUBJECTIVIDADE NO SUPERSTUDIO*


2014-07-30


ENTREVISTA A JOSÉ ANTÓNIO PINTO


2014-06-17


ÍNDICES, LISTAGENS E DIAGRAMAS: the world is all there is the case


2014-05-15


FILME COMO ARQUITECTURA, ARQUITECTURA COMO AUTOBIOGRAFIA


2014-04-14


O MUNDO NA MÃO


2014-03-13


A CASA DA PORTA DO MAR


2014-02-13


O VERNACULAR CONTEMPORÂNEO


2014-01-07


PÓS-TRIENAL 2013 [RELAÇÕES INSTÁVEIS ENTRE EVENTOS, ARQUITECTURAS E CIDADES]


2013-11-12


UMA SUBTIL INTERFERÊNCIA: A MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO “FERNANDO TÁVORA: MODERNIDADE PERMANENTE” EM GUIMARÃES OU UMA EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA NUMA ESCOLA EM PLENO FUNCIONAMENTO


2013-09-24


DESIGN E DELITO


2013-08-12


“NADA MUDAR PARA QUE TUDO SEJA DIFERENTE”: CONVERSA COM BEYOND ENTROPY


2013-08-11


“CHANGING NOTHING SO THAT EVERYTHING IS DIFFERENT”: CONVERSATION WITH BEYOND ENTROPY


2013-07-04


CORTA MATO. Design industrial do ponto de vista do utilizador


2013-05-20


VÍTOR FIGUEIREDO: A MISÉRIA DO SUPÉRFLUO


2013-04-02


O DESIGNER SOCIAL


2013-03-11


DRESS SEXY AT MY FUNERAL: PARA QUE SERVE A BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA?


2013-02-08


O CONSUMIDOR EMANCIPADO


2013-01-08


SOBRE-QUALIFICAÇÃO E REBUSCO


2012-10-29


“REGIONALISM REDIVIVUS”: UM OUTRO OLHAR SOBRE UM TEMA PERSISTENTE


2012-10-08


LEVINA VALENTIM E JOAQUIM PAULO NOGUEIRA


2012-10-07


HOMENAGEM A ROBIN FIOR (1935-2012)


2012-09-08


A PROMESSA DA ARQUITECTURA. CONSIDERAÇÕES SOBRE A GERAÇÃO POR VIR


2012-07-01


ENTREVISTA | ANDRÉ TAVARES


2012-06-10


O DESIGN DA HISTÓRIA DO DESIGN


2012-05-07


O SER URBANO: UMA EXPOSIÇÃO COMO OBRA ABERTA. NO CAMINHO DOS CAMINHOS DE NUNO PORTAS


2012-04-05


UM OBJECTO DE RONAN E ERWAN BOUROULLEC


2012-03-05


DEZ ANOS DE NUDEZ


2012-02-13


ENCONTROS DE DESIGN DE LISBOA ::: DESIGN, CRISE E DEPOIS


2012-01-06


ARCHIZINES – QUAL O TAMANHO DA PEQUENÊS?


2011-12-02


STUDIO ASTOLFI


2011-11-01


TRAMA E EMOÇÃO – TRÊS DISCURSOS


2011-09-07


COMO COMPOR A CONTEMPLAÇÃO? – UMA HISTÓRIA SOBRE O PAVILHÃO TEMPORÁRIO DA SERPENTINE GALLERY E O PROCESSO CRIATIVO DE PETER ZUMTHOR


2011-07-18


EDUARDO SOUTO DE MOURA – PRITZKER 2011. UMA SISTEMATIZAÇÃO A PROPÓSITO DA VISITA DE JUHANI PALLASMAA


2011-06-03


JAHARA STUDIO


2011-05-05


FALEMOS DE 1 MILHÃO DE CASAS. NOTAS SOBRE O CONCURSO E EXPOSIÇÃO “A HOUSE IN LUANDA: PATIO AND PAVILLION”


2011-04-04


A PROPÓSITO DA CONFERÊNCIA “ARQUITECTURA [IN] ]OUT[ POLÍTICA”: UMA LEITURA DISCIPLINAR SOBRE A MEDIAÇÃO E A ESPECIFICIDADE


2011-03-09


HUGO MADUREIRA: O ARTISTA-JOALHEIRO


2011-02-07


O QUE MUDOU, O QUE NÃO MUDOU E O QUE PRECISA MUDAR


2011-01-11


nada


2010-12-02


PEQUENO ELOGIO DO ARCAICO


2010-11-02


CABRACEGA


2010-10-01


12ª BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA — “PEOPLE MEET IN ARCHITECTURE”


2010-08-02


ENTREVISTA | FILIPA GUERREIRO E TIAGO CORREIA


2010-07-09


ATYPYK PRODUCTS ARE NOT MADE IN CHINA


2010-06-03


OS PRÓXIMOS 20 ANOS. NOTAS SOBRE OS “DISCURSOS (RE)VISITADOS”


2010-05-07


OBJECTOS SEM MEDO


2010-04-01


O POTENCIAL TRANSFORMADOR DO EFÉMERO: A PROPÓSITO DO PAVILHÃO SERPENTINE EM LONDRES


2010-03-04


PEDRO + RITA = PEDRITA


2010-02-03


PARA UMA ARQUITECTURA SWISSPORT


2009-12-12


SOU FUJIMOTO


2009-11-10


THE HOME PROJECT


2009-10-01


ESTRATÉGIA PARA HABITAÇÃO EVOLUTIVA – ÍNDIA


2009-09-01


NA MANGA DE LIDIJA KOLOVRAT


2009-07-24


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR (Parte II)


2009-06-16


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR


2009-05-19


O QUE É QUE SE SEGUE?


2009-04-17


À MESA COM SAM BARON


2009-03-24


HISTÓRIAS DE UMA MALA


2009-02-18


NOTAS SOBRE PROJECTOS, ESPAÇOS, VIVÊNCIAS


2009-01-26


OUTONO ESCALDANTE OU LAPSO CRÍTICO? 90 DIAS DE DEBATE DE IDEIAS NA ARQUITECTURA PORTUENSE


2009-01-16


APRENDER COM A PASTELARIA SEMI-INDUSTRIAL PORTUGUESA OU PORQUE É QUE SÓ HÁ UMA RECEITA NO LIVRO FABRICO PRÓPRIO


2008-11-20


ÁLVARO SIZA E O BRASIL


2008-10-21


A FORMA BONITA – PETER ZUMTHOR EM LISBOA


2008-09-18


“DELIRIOUS NEW YORK” EXPLICADO ÀS CRIANÇAS


2008-08-15


A ROOM WITH A VIEW


2008-07-16


DEBATER CRIATIVAMENTE A CIDADE: A EXPERIÊNCIA PORTO REDUX


2008-06-17


FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA, DEFEITO E FEITIO


2008-05-14


A PROPÓSITO DA DEMOLIÇÃO DO ROBIN HOOD GARDENS


2008-04-08


INTERFACES URBANOS: O CASO DE MACAU


2008-03-01


AS CORES DA COR


2008-02-02


Notas sobre a produção arquitectónica portuguesa e sua cartografia na Architectural Association


2008-01-03


TARZANS OF THE MEDIA JUNGLE


2007-12-04


MÚSICA INTERIOR


2007-11-04


O CIRURGIÃO INGLÊS


2007-10-02


NÓS E OS CARROS


2007-09-01


Considerações sobre Tempo e Limite na produção e recepção da Arquitectura


2007-08-01


A SUBLIMAÇÃO DA CONTEMPORANEIDADE


2007-07-01


UMA MITOLOGIA DE CARNE E OSSO


2007-06-01


O LUGAR COMO ARMADILHA


2007-05-02


ESPAÇOS DE FILMAR


2007-04-02


ARTES DO ESPAÇO: ARQUITECTURA/CENOGRAFIA


2007-03-01


TERRAIN VAGUE – Notas de Investigação para uma Identidade


2007-02-02


ERRARE HUMANUM EST…


2007-01-02


QUANDO A CIDADE É TELA PARA ARTE CONTEMPORÂNEA


2006-12-02


ARQUITECTURA: ESPAÇO E RITUAL


2006-11-02


IN SUSTENTÁVEL ( I )


2006-10-01


VISÕES DO FUTURO - AS NOVAS CIDADES ASIÁTICAS


2006-09-03


NOTAS SOLTAS SOBRE ARQUITECTURA E TECNOLOGIA


2006-07-30


O BANAL E A ARQUITECTURA


2006-07-01


NOVAS MORFOLOGIAS NO PORTO INDUSTRIAL DE LISBOA


2006-06-02


SOBRE O ESPAÇO DE REPRESENTAÇÃO MODERNO


2006-04-27


MODOS DE “VER” O ESPAÇO - A PROPÓSITO DE MONTAGENS FOTOGRÁFICAS



“NÃO TOCAR”: O NOVO MUSEU DO DESIGN EM LONDRES

DUARTE LOBO ANTUNES


 

A 6 de Novembro de 1962 os residentes do abastado bairro de Kensigton puderam finalmente inspeccionar a tenda em cobre vagamente parabolóide, forrada por uma fachada-cortina num vidro azul-leitoso - que hoje alberga o novo Design Museum - quando ainda flutuavam 17 bandeiras de diferentes países na praceta de entrada e um letreiro anunciava o “Commonwealth Institute”.

Dez anos antes o Festival of Britain - um evento internacional de enorme escala que transformara por completo a margem sul do Tamisa - havia estreado um programa expositivo que aproximava forma, conteúdo e projecto político, ambicionando mostrar os territórios ingleses não como lugares exóticos e subjugados à coroa mas como uma comunidade de iguais. Este princípio aplicou-se no museu do Commonwealth Institute através da arquitectura de Robert Matthew Johnson-Marshall & Partners, mas principalmente de James Gardner que concebeu a exposição não como uma sequencia hierárquica de salas, mas como um grande átrio onde se poderia aceder directa e individualmente aos espaços dedicados a cada país.

Infelizmente nem a exuberância da forma, nem o voluntarismo do conteúdo, nem as vinte e cinco toneladas de cobre oferecidas pela Zâmbia resistiram à maldição de todas as obras-primas: o tecto pingava.

Em 1982 estimava-se que fossem precisas £312,000 para reparações. Em 1988 já eram £700,000 só para manter a estrutura intacta, com a conta para modernizações básicas a subir aos £5M.

Com os custos para obras a duplicar a cada poucos anos - mas agora com o constrangimento extra de estatuto protegido a dificultar qualquer proposta ou alteração de uso – e com a popularidade a decair, em 2003 o museu foi desmantelado, as peças recambiadas para os seus países de origem e os dioramas poeirentos guardados numa qualquer cave institucional. Em 2007 é vendido a um investidor privado para ser rentabilizado, transformado em lojas e apartamentos de luxo. Acontece que as autoridades locais tinham outros planos e como contrapartida pela autorização para construir três novos blocos residenciais exigiram que fosse dado ao antigo museu um uso cívico.

É aqui que entra Deyan Sudjic em busca de uma nova casa para o seu Design Museum desde que fora despejado do pequeno edifício em Shad Thames (destinado agora a ser o arquivo da arquitecta Zaha Hadid) e a dupla OMA e John Pawson autores do projecto que abriu ao público em Novembro passado.

Quem segue a obra destes dois arquitectos estranhará que Pawson tenha ficado com o museu e Koolhas com os apartamentos e não o contrário. De facto o antigo Commonwealth Institute – uma collage de elementos contrastantes – passava bem por um dos primeiros projectos do escritório holandês ao lado do Kunstahal Rotterdam ou da Casa em Bordéus, enquanto o inglês fez carreira como um ultra-esteta e último resistente do minimalismo em exclusivo (o seu diário online tem entradas com títulos como “em busca do branco”) mais adequado a villas nas ilhas gregas e mosteiros na República Checa.

Os três edifícios residenciais, que variam entre os sete e os nove pisos, rodados 45 graus e ocupando uma primeira faixa entre a rua e o Holland Park não seguem o alinhamento da frente construída na Kensigton High Street o que os transforma numa espécie de back-up singers do museu. Na medida do possível para edifícios com conteúdos tão diferentes, Koolhas, que também foi responsável pela recuperação do exterior do edifício original, parece querer por os dois programas a falar um com o outro (a fachada reticulada dos apartamentos segue a verticalidade e a proporção da fachada do museu, a entrada para o museu faz-se atravessando um dos blocos residenciais onde no rés-do-chão está uma das suas lojas) alavancando ao máximo as circunstâncias algo exóticas do negócio de aquisição do terreno, mas também tornando-as omnipresentes. A estratégia é interessante mas inevitavelmente oprime o pequeno museu: não se consegue evitar a sensação de que se vai encontrar ao virar da esquina um letreiro a dizer “propriedade privada” e suponho que os residentes não apreciem especialmente as hordas de visitantes a tirar-lhes as medidas à sala de jantar. Em relação ao exterior do museu pouco mais há dizer, apenas acrescentar que a actualização do envidraçado, ainda que parecido com o original, lhe retirou alguma subtileza: as caixilharias são mais pesadas e a nova cor é um azul mais primário.

A primeira reacção quando finalmente se entra no Design Museum é de que este é um edifício que se compreende imediatamente: não há antecâmaras, nem percursos, nem várias alas para percorrer. Está-se no centro do edifico, num vazio que como um zigurate invertido revela a geometria da cobertura e cria diversos patamares a partir de onde se acede a cada um dos espaços do museu e que, como um bom foyer, faz do movimento das pessoas um evento em si mesmo. Esta clareza é aliás herdade do museu original e fazia parte do caderno de encargos exigido pela autoridade para o património. Em geral Pawson usa poucos materiais e este projecto é dominado pelo chão e pelos painéis em carvalho claro que forram a maioria das paredes. Mas o uso deste material não é suficientemente obsessivo para que se possa dizer que se instalou uma estrutura de madeira em contraste com o betão original, e acaba por ter um efeito mais decorativo que conceptual. No resto Pawson é mestre; mesmo trabalhando com um orçamento abaixo do que está habituado consegue que para onde quer que se olhe os encontros estejam detalhados na perfeição. Há ângulos onde a cobertura parece que encaixa no átrio e que de alguma forma o completa, e quem olha do patamar superior consegue encontrar outros momentos fotogénicos, mas ainda assim fica a impressão que o edifício existente pedia um projecto menos manso, que desafiasse o original em vez de o domesticar. Pawson respondeu à letra em vez de interpretar o espírito que Gardner havia tentado dar ao interior como uma espécie de panopticon museológico.

A questão não era tanto a de responder de forma competente ao brief, mas a de pensar “o que é um museu do design?”, trabalho a que Koolhas provavelmente se atiraria com mais alegria. A exposição da colecção permanente - que ao contrário do antigo Design Museum é gratuita e que ocupa parte do último andar - insiste na vitrinização absurda de objectos que muitos dos visitantes têm nas suas casas (quem quer olhar para um MacBook Pro do ano passado com o ecrã apagado) e que os transforma em ingénuos objet trouvé.

Ainda que os curadores tenham a tentação de pensar que são capazes de transformar qualquer espaço, a arquitectura de um museu sugere a maneira como o seu conteúdo vai ser exposto (exemplo óbvio é a sala das turbinas do Tate Modern, exportada como modelo pelo mundo fora, raramente bem, ou o Palais de Tokyo em Paris, onde as superfícies são deixadas por acabar dando a impressão que tudo é possível) e um espaço tão higiénico não convida a que se repense a forma como se interage com coisas que pedem manipulação. Nada neste espaço convida a que nos comportemos de um modo diferente ao que seria esperado no lobby de um hotel de negócios, com a diferença de que aí nos poderiamos sentar nas cadeiras...

A receita não deve ser fácil, já que ao fim de mais de cem anos de museus dedicados a objectos industriais e artes decorativas ainda não foi completada com sucesso, mas certamente um bom primeiro passo será vermo-nos livres dos autocolantes a dizer “não tocar”.

 

 

 

Duarte Lobo Antunes

Duarte Lobo Antunes licenciou-se em arquitectura na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e tem um mestrado em História da Arquitectura pela Bartlett School of Architecture, UCL. Entre 2007 e 2013 colaborou com o atelier suiço Herzog & de Meuron; actualmente trabalha entre Londres e Lisboa. Colabora ocasionalmente com publicações internacionais como a Architectural Review.