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COLECCIONADORES AMADORES E PROFISSIONAIS COLECCIONADORES (II)CATARINA FIGUEIREDO CARDOSO2016-04-18
As colecções agora analisadas são a do galerista Manuel de Brito, a do galerista Richard Treger e do pintor António Saint Silvestre, a do pintor José de Guimarães, e a do historiador e crítico de arte José-Augusto França. Estas quatro colecções são apresentadas ao público em equipamentos municipais. As três primeiras estão entregues aos municípios mediante contratos de comodato; a última foi doada. Três das colecções são compostas por obras de arte moderna e contemporânea; a excepção é a colecção de José de Guimarães, tratada neste artigo por o seu proprietário ser um artista contemporâneo e algumas das peças serem inseridas em exposições de arte contemporânea.
A colecção mais importante no que diz respeito à arte contemporânea é a colecção iniciada por Manuel de Brito, o fundador da Galeria 111. Sendo o coleccionador galerista, são legítimas as interrogações sobre a confusão das duas actividades. O próprio Manuel de Brito reconheceu a flutuação de fronteiras entre as várias situações. A propósito de um quadro de Paula Rego, conta a seguinte história: «Durante dois anos, na qualidade de comerciante, tentei sem êxito vendê-l[o] pelo preço que hoje vale uma vulgar serigrafia. Um dia, como coleccionador, levei-[o] para casa. Parou o lado comercial com essa obra, mas começaram as acusações de que peças daquela qualidade não tinha para venda. Também acrescento que actualmente o seu valor comercial rondará quatrocentas vezes mais. O mérito de [o] ter na minha colecção não é totalmente meu…» (Brito 2011: 16-17). A confusão entre colecção e acervo é assumida pelos intervenientes na vida da galeria e da colecção. Arlete Alves da Silva, a viúva de Manuel de Brito, reconhecida por este como co-criadora da colecção (Brito 2011: 17) e a generalidade das pessoas que acompanham a Galeria 111, afirma que «A colecção foi-se construindo ao longo dos anos ao sabor da vida. (…) Estabelecemos sempre uma grande ligação com os artistas e tivemos sempre uma grande vontade de guardar as peças mais significativas de cada fase do seu trabalho. Paralelamente, fomos comprando outras peças que completavam a colecção» (Silva 2011: 20). Bruno Marchand, relatando um episódio ocorrido quando trabalhava na Galeria 111, conta ter sido encarregado por Manuel de Brito de acompanhar uma jornalista norueguesa numa visita ao acervo. A jornalista tinha vindo fazer uma reportagem sobre a arte contemporânea portuguesa, o acervo era o da Galeria 111. Mas Marchand falou antes « (…) da importância dos artistas representados nesta colecção, sobre a forma como este elenco de nomes se presta, em grande medida, a servir de mapa para a história da pintura nacional do século XX (…)» (Marchand 2011: 32). Sofia Gomes, que estudou a colecção do ponto de vista da sua conservação e salvaguarda, resume os benefícios para a colecção das vantagens competitivas de Manuel de Brito enquanto galerista: «É impossível dissociar a Colecção Manuel de Brito da Galeria 111, ambas percorreram um caminho comum e evoluíram paralelamente ao longo do tempo. (…) Como galerista e coleccionador, Manuel de Brito beneficiou de condições excepcionais de aquisição e garantiu meios que lhe permitiram alargar as suas compras a períodos históricos e a artistas anteriores à sua acção (…)» (Gomes 2011: 39). Adelaide Duarte [2], apesar de não ter conhecido o galerista, adivinha nele uma complementaridade de papéis, na dupla qualidade de galerista e de coleccionador (Duarte 2011: 35). A historiadora constata que Manuel de Brito fundou a Galeria 111 e começou a coleccionar em paralelo com a sua profissão (Duarte 2011: 35). A colecção foi construída com obras provenientes da reserva “não vendável” da galeria, mas também com outras compradas no mercado secundário, como os relevos de Almada Negreiros (Duarte 2011: p. 36). Adelaide Duarte identifica como núcleos mais coesos da colecção os que resultam « (…) de um forte companheirismo que construiu com os artistas» (Duarte 2011: 36): António Dacosta, Paula Rego, Menez, Graça Morais, Júlio Pomar e Eduardo Luiz. A colecção foi cedida ao Município de Oeiras mediante um contrato de comodato por 11 anos, pelo que a revisão do acordo estará próxima. O Centro de Arte Manuel de Brito foi inaugurado em 2006, um ano após a morte inesperada do galerista. O município deve gerir o Centro e garantir condições idóneas de apresentação e salvaguarda das obras (Duarte 2013: 25). O programa expositivo tem sido intenso e variado, dirigido por Arlete Alves da Silva, uma das herdeiras, logo coproprietária, da colecção. Adelaide Duarte exalta a musealização da colecção no Palácio Anjos, numa parceria público-privada com a Câmara Municipal de Oeiras, a quem pertence o edifício e que assegura a sua acessibilidade pública; parece decorrer do protocolo parcialmente publicado no site que as “obras protocoladas” estarão armazenadas no edifício, e estiveram em exposição permanente até Fevereiro de 2013 [3]; presentemente o centro de arte apresenta apenas exposições temporárias. Duarte afirma mesmo que a possibilidade de exposição pública da colecção « (…) coloca o coleccionador entre aqueles cuja acção é movida pela filantropia e por uma elevada cultura cívica» (Duarte 2011: 37). Esta afirmação é curiosa, atendendo a que o coleccionador falecera em 2005 e a que a colecção permanece propriedade dos seus herdeiros, aqueles que realmente decidiram do destino da mesma. O protocolo estabelecido entre o Município de Oeiras e os herdeiros de Manuel de Brito é claro: o município pretende aumentar a sua visibilidade e prestígio numa área que tem por característica estender os efeitos de visibilidade ao promotor, a par da dignificação e divulgação da Colecção de Arte Manuel de Brito [4]. A colecção, de resto, continua a crescer e a desenvolver-se. Uma das exposições actuais, “Artistas de Angola e de Moçambique na Colecção Manuel de Brito”, apresenta obras de desenho, pintura, escultura e fotografia realizadas entre 1964 e 2014. Já a exposição de aquisições recentes, em 2014, tinha mostrado este impulso de internacionalização [5]. A colecção parece estar também a extravasar o seu objectivo inicial de projectar a pintura portuguesa dos séculos XX e XXI [6], ao dedicar-se a outras formas artísticas e provenientes de outros países. Mas atendendo a que o seu criador está morto, até que ponto continuará esta a ser a colecção dele? Não será antes a colecção da Família Manuel de Brito? Após a morte inesperada de Manuel de Brito, a galeria continuou a ser dirigida pela viúva e por um dos filhos do casal, Rui de Brito, que já acompanhava os pais. Galeria e colecção são, assim, actividades da família, pelo menos da parte da família constituída por Arlete Alves da Silva e Rui de Brito.
O pintor António Saint Silvestre e o músico e galerista Richard Treger coleccionam Arte Bruta, o mesmo género artístico em que a galeria de Richard Treger era especializada. A sua colecção foi apresentada pela primeira vez em Portugal em 2012, na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. Cerca de um ano antes, fora divulgado que os colecionadores estariam a tentar encontrar forma de expor a sua colecção, de preferência num museu, não sendo claro se estariam dispostos a doar a colecção ou a celebrar um contrato de depósito temporário [7]. A colecção acabou por ser depositada na Oliva Creative Factory, aparentemente por três anos renováveis; tal informação não consta do site da Oliva Creative Factory, resulta apenas de um artigo publicado na revista francesa Connaissance des Arts [8]; do artigo pode depreender-se que estará em causa um contrato de comodato. Os coleccionadores são reservados quanto às razões que os levaram a constituir a sua colecção, para além de um amor genérico à arte marginal, que Treger explica pelo facto de ele e Saint Silvestre serem imigrantes em constante mudança [9]. A informação sobre a actividade da galeria de Richard Treger não é abundante, e a galeria encerrou há uns anos. No entanto, a colecção abrange artistas de muitas proveniências, pelo que dificilmente se circunscreveria aos artistas representados na galeria.
O caso de José-Augusto França é singular por várias razões. Por um lado, o escritor, historiador e crítico de arte doou a sua colecção. Por outro, afirma não ser um coleccionador. Em 2004, França doou parte da sua colecção de arte moderna e contemporânea à Câmara Municipal de Tomar. Na altura, disse ao jornal Público ser um coleccionador circunstancial, que viveu no meio dos artistas entre os anos 1940 e 1980, e só comprou duas obras, um quadro de Almada Negreiros, e outro de Mário Eloy que comprou a Almada Negreiros. França qualifica a sua como «uma colecção de camaradagem [10]». De resto, já tinha doado pinturas e desenhos ao Museu do Chiado, vendeu algumas obras, e aquando desta doação ficou com as de artistas estrangeiros, franceses e brasileiros. A doação é composta, sobretudo, por obras do grupo surrealista de Lisboa, ao qual França pertenceu e com quem manteve laços pessoais e profissionais. Como o doador refere, «Tirando o Mário Eloy, que não conheci, os outros conheci todos. Tive relações de estima ou de amizade com todos. Com uma ou outra excepção provavelmente, escrevi sobre todos. É isso que dá um certo valor ao museu: é uma colecção de um amante de pintura que foi guardando coisas.» [11] Como noutros casos, o município investiu no edifício do museu, contratou pessoal especializado, e estava anunciado um programa expositivo que parecia tomar a colecção como ponto de partida. Não há informação clara sobre o número de obras doadas. A notícia do Público que tenho vindo a citar refere cerca de 100 obras de 50 artistas, o que permitiria pouco mais do que uma pequena exposição permanente; o site da Câmara Municipal de Tomar menciona mais de 200 obras [12]. A colecção teria sido avaliada em 350.000€, e as obras do edifício do museu terão custado 550.000€ [13]. Adelaide Duarte informa que José-Augusto França fez uma verdadeira doação, por contrato celebrado entre o doador, o município, e o Estado, representado pelo (então) Instituto Português dos Museus. O contrato integra uma cláusula que prevê a reversão da doação, passando a colecção para o MNAC-MC, se o município não assegurar o funcionamento do museu e o tratamento museológico das peças (Duarte: 2013, 21). A singularidade do acto de José-Augusto França, ao ter verdadeiramente doado a colecção, merece-me alguns comentários. França afirma não ser um coleccionador, por isso não terá tido a relação visceral com a colecção e as obras que a natureza do coleccionador implica. O facto de gostar de forma especial de algumas obras, de ter vivido com elas, qualifica-o como esteta e apreciador de arte, não forçosamente como coleccionador [14]. O estudioso e amante da arte que há em si levou-o a estabelecer uma cláusula relativa ao destino da colecção: se Tomar não conseguir tratá-la adequadamente, as obras deverão ser entregues ao Museu Nacional de Arte Contemporânea. O historiador deixou-se tentar pela vaidade de ter um espaço cultural com o seu nome e pela nostalgia da terra mítica da infância, mas procurou precaver as dificuldades ou insuficiências da instituição para salvaguarda e apresentação das obras. De resto, o espaço denomina-se “Doação José-Augusto França” e não colecção.
Outro caso singular é o de José de Guimarães, um verdadeiro coleccionador cujas colecções são independentes da sua actividade artística. Ou seja, o artista José de Guimarães não colecciona obras de outros artistas contemporâneos (ou pelo menos não é essas que dá a ver); colecciona máscaras africanas, arte pré-colombiana, e arte chinesa do período entre o Neolítico (c. 10.000 - c. 2000 a.C.) e a unificação do império durante as dinastias Qin (221 – 206 a.C.) e Han (206 a.C. - 220) [15]. O coleccionador na primeira pessoa: «Esta paixão por diferentes culturas fez com que, sempre que possível, tentasse rodear-me de objetos artísticos, seja da cultura pré-hispânica, da cultura chinesa ou da cultura africana. Assim recordo que, aquando da minha primeira estada em Angola, fiz uma pequena coleção de arte tribal, hoje no Museu de Arqueologia da Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães. Mas foi a partir dos anos 70 que de novo comecei, lenta mas sistematicamente, a colecionar arte tribal não só de Angola, mas principalmente de toda a região centro-africana (…), que hoje dialogam juntos nos meus ateliers lisboeta e parisiense e no novo Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), como se de templos se tratasse. A minha intenção mais profunda enquanto colecionador não se reduz a uma mera atitude de colecionismo. Existe, para além disso, um lado de reconhecimento e respeito por outras culturas, enquanto português. Portugal sulcou os oceanos, encontrou novos mundos, misturou-se e criou mestiçagem (…). É esse encontro e este respeito que me faz admirá-los e desejar vê-los de perto, através das suas manifestações artísticas, e poder comtemplá-las!» [16] Como noutros casos já analisados, as colecções estão depositadas no CIAJG ao abrigo de um contrato de comodato. De acordo com a informação do Público, o contrato foi celebrado em 2013, por dois anos, automaticamente renovado até ao limite de dez anos. A cedência não tem contrapartidas financeiras directas, mas a autarquia assegura os custos dos seguros e os relatórios de conservação do acervo, com um custo anual estimado de cerca de 13.000 € [17]. A qualidade das colecções é assinalável e o projecto curatorial tem refletido a sua singularidade, tirando partido dos acervos em diálogo com a obra de outros artistas. O CIAJG é apresentado como uma estrutura dedicada à arte contemporânea e às relações que esta tece com artes de outras épocas e diferentes culturas e disciplinas [18]. O seu director, Nuno Faria, refere que as colecções e o trabalho artístico de José de Guimarães não são a razão de ser do CIAJG. Este é « (…) um projecto que reúne objectos de diferentes lugares, tempos e contextos, independentemente ou para além da autoria ou da função, da origem ou do fim desses objectos.» [19] José de Guimarães é um pseudónimo; o artista chama-se José Maria Fernandes Marques, e é coronel reformado do Exército Português, da arma de engenharia. A escolha do nome da sua cidade para apelido é uma homenagem a esta; a escolha do nome do artista para designar o centro cultural resultará antes da vontade da autarquia e da direcção da Capital Europeia da Cultura 2012, em que a criação do CIAJG foi inserida, de ter o nome sonante de um artista com reconhecimento internacional?
Penso que seria fastidioso repetir observações sobre as razões das parcerias público-privadas de autarquias e colecionadores, já expendidas na primeira parte deste artigo, e que se aplicam às colecções agora analisadas. Apesar de tudo, nem todos os autarcas foram tão claros como o Presidente da Câmara de Oeiras ao afirmar que «O suporte e a promoção da arte contemporânea correspondem, no quadro das políticas culturais, à variável de incentivo à novidade e ao desenvolvimento. Neste sentido considera-se que a realização de uma acção de longa duração neste âmbito é propiciadora de novos públicos, de atracção de artistas contemporâneos e operadores culturais conexos para o Concelho, de aumento de visibilidade e prestígio numa área que tem por característica estender os efeitos de visibilidade ao promotor. Assumindo o potencial que este novo espaço terá enquanto instrumento estratégico de acção sócio-cultural e enquanto agente educador e promotor de cidadania pretende-se contribuir de forma decisiva para uma maior qualificação dos oeirenses e dos portugueses em geral. Deste modo é intenção que este centro se assuma enquanto pólo gerador de novas sinergias culturais e turísticas promovendo por esta via o desenvolvimento económico do concelho e do país». [20] A Colecção Treger-Saint Silvestre está depositada num dos equipamentos culturais referidos na primeira parte, a Oliva Creative Factory. De resto, em relação à Colecção Treger-Saint Silvestre pode ser colocada uma dúvida equivalente à já apresentada no tocante à Colecção Norlinda e José Lima: a da sua relevância ou importância. Ou seja, se a qualidade e interesse da colecção justificam que uma entidade pública, financiada com dinheiro público, disponibilize um equipamento para a sua exibição, salvaguarda e protecção, e natural valorização pela publicação de catálogos, menção nos meios artísticos, e circulação por outros espaços museológicos e exposições. A Colecção Treger-Saint Silvestre tem a seu favor o exotismo: a Arte Bruta é pouco conhecida e por isso o escrutínio da importância da colecção é reduzido. Terá o interesse de ser a única mostra pública permanente de arte bruta na Península Ibérica. Algo semelhante poderá ser dito das colecções de José de Guimarães: serão suficientemente relevantes para serem apresentadas ao público, para mais nas magníficas condições proporcionadas pela Câmara Municipal de Guimarães? Ou beneficiarão apenas do prestígio do nome do coleccionador? O CIAJG lida com a situação de forma criativa: as colecções estão integradas na programação geral do centro de arte, e as suas peças, sobretudo as de arte africana, são frequentemente inseridas nas exposições, como aconteceu em “A Composição do ar. Coleção permanente e outras obras”. A qualidade e interesse da Colecção Manuel de Brito não suscitam dúvidas. No entanto, a colecção original é apenas uma parte da actividade do Centro de Arte instalado no Palácio Anjos. Arlete Alves da Silva tem organizado duas a três exposições por ano, aparentemente todas com curadoria da própria. E com artistas ligados à Galeria 111. Mantém-se, pois, a natureza indissociável de colecção, galeria, e agora centro de arte. E uma questionável endogamia nas actividades da galeria e do centro de arte, que poderá ser apenas uma extensão da primeira. A situação, pelo menos na aparência, mais evidente de benefício exclusivo para a parte pública é a doação de José-Augusto França. O coleccionador/não coleccionador doou as obras, e ainda que não fossem particularmente importantes, a sua quantidade (entre 100 e 200) e suporte (várias técnicas de pintura sobre tela, papel ou madeira, e alguma fotografia) não tornam onerosa em excesso a sua conservação e o seu armazenamento. Alguém (França ou funcionários do Instituto Português de Museus) terá assegurado que, se a Câmara Municipal de Tomar não for capaz de garantir a fruição pública das obras e a sua salvaguarda, estas irão para o MNAC. Neste caso, perderá a Câmara Municipal de Tomar o seu investimento na requalificação do centro cultural. Ora, é este o risco antevisto para todos estes equipamentos nacionais (o Centro Cultural de Belém) ou municipais que albergam colecções tratadas nestes dois artigos, quando os contratos de comodato terminarem: são renovados? Em que termos? E com quem, caso os actuais proprietários faleçam? Se o Estado ou os municípios se propuserem adquirir as colecções, ao valor destas será descontado a valorização para que os equipamentos públicos contribuíram? E será legítimo exigir aos proprietários das colecções que as doem ao Estado (caso da Colecção Berardo) ou aos municípios? Estas parcerias público-privadas trazem benefícios para as partes, mas também encargos e incerteza quanto aos ganhos finais para os cidadãos da prossecução de políticas públicas com colecções privadas.
Catarina Figueiredo Cardoso
Notas [1] Em “Coleccionadores amadores e profissionais colecionadores I”, foi abordada a colecção de Ana Cristina e Albertino dos Santos na medida em que os coleccionadores anunciavam a intenção de expor a sua colecção com perenidade.
Referências Adelaide DUARTE (2011). “A Coleção Manuel de Brito ou uma coleção feita com afeto” in Maria Arlete Alves da SILVA (dir.), Coleção Manuel de Brito. Centro de Arte Manuel de Brito. Oeiras, Câmara Municipal de Oeiras, 2011. Adelaide DUARTE (2013). “Da coleção ao museu: o colecionismo privado de arte moderna e contemporânea em Portugal.” Revista Vox Musei arte e património. ISSN 2182-9489. Vol. 1 (1): pp. 17-31. Bruno MARCHAND (2011). “Valor” in Maria Arlete Alves da SILVA (dir.), Coleção Manuel de Brito. Centro de Arte Manuel de Brito. Oeiras, Câmara Municipal de Oeiras, 2011. Centro de Arte Manuel de Brito: http://camb.cm-oeiras.pt/default.aspx?pg=545d1d96-67b4-42d1-9b76-ea2e38b4ed0e Centro Internacional das Artes José de Guimarães: http://www.ciajg.pt/_home Colecção Treger-Saint Silvestre: http://www.tregersaintsilvestrecollection.com/; http://olivacreativefactory.com/wp/?page_id=610 Doação José-Augusto França: http://www.cm-tomar.pt/index.php/que-visitar#museu-municipal-núcleo-de-arte-contemporânea Manuel de BRITO (2011). “Porquê esta minha coleção?” in Maria Arlete Alves da SILVA (dir.), Coleção Manuel de Brito. Centro de Arte Manuel de Brito. Oeiras, Câmara Municipal de Oeiras, 2011. Maria Arlete Alves da SILVA (2011). “A génese de uma coleção” in Maria Arlete Alves da SILVA (dir.), Coleção Manuel de Brito. Centro de Arte Manuel de Brito. Oeiras, Câmara Municipal de Oeiras, 2011. Sofia GOMES (2011). “Coleção Manuel de Brito: Estudo e conservação” in Maria Arlete Alves da SILVA (dir.), Coleção Manuel de Brito. Centro de Arte Manuel de Brito. Oeiras, Câmara Municipal de Oeiras, 2011.
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