Links

ARQUITETURA E DESIGN




(1) Última página do Sophismata grammaticalia de Robertus Anglicus, c. 1240


(2) Representação actual em árvore da Tabela taxonómica de Linné


(3) Índice da Encyclopédie. Este plano de trabalho foi executado antes do início da obra e não a posteriori. Por isso serve também como um exemplo de metodologia.


(4) Prancha 42 do Atlas Mnemosyne de Aby Warburg, 1929


(5) Project Credits de S,M,L,XL


(6) Tabela Periódica dos Elemetos de Theodor Benfey, 1964


(7) Espectrograma


(8) Dupla hélice do ADN de Watson e Crick, 1953


(9) Índice axonométrico explodido. Marco Navarra, DISPLAY Didattica per un architettura di relazione, 2013


(10) Diagrama adivinhatório


(11) Diagrama de sistemas rizomáticos


(12) John Cage, Fontana Mix, 1958


(13) Richard Serra, Verb List, 1967-1968


(14) Índice dos índices

Outros artigos:

2024-09-23


ATELIER RUA: O TRIUNFO DA SIMPLICIDADE QUE INSPIRA UMA GERAÇÃO


2024-08-22


ANA ARAGÃO E GONÇALO M. TAVARES: O EXERCÍCIO REPARADOR DA CIDADE


2024-07-14


SIZA: O SUJEITO ENTRE VERBOS, NA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN


2024-05-22


EXOUSIA — É POSSÍVEL, É PERMITIDO...MAS NÃO, NÃO PODE


2024-04-13


PÁDUA RAMOS: DA ARQUITETURA AO DESIGN


2024-02-26


NO LUGAR DE UMA JANELA, NASCEU UMA PORTA


2024-01-21


TERCEIRO ANDAR DE LUCIANA FINA OU DESTINAÇÃO (EST)ÉTICA


2023-11-02


A PROPÓSITO DE ONDE VAMOS MORAR? — CICLO DE CINEMA POR ANDY RECTOR


2023-09-11


CARTOGRAFIA DO HORIZONTE: DO TERRITÓRIO AOS LUGARES


2023-08-05


O ESTALEIRO, O LABORATÓRIO, A SUA CAIXA E O CAVALETE DELA


2023-06-01


UMA CIDADE CONSTRUÍDA PARA O CONSUMO: DA LÓGICA DO MERCADO À DISNEYFICAÇÃO DA CIDADE


2023-04-30


ESCUTAR, UMA VEZ MAIS, GRÂNDOLA — OPERAÇÃO SAAL DE VALE PEREIRO


2023-04-03


NOTAS SOBRE UM ARQUITECTO ARTIFICIALMENTE INTELIGENTE


2023-02-24


MUSEU DA PAISAGEM. AS POSSIBILIDADES INFINITAS DE LER E REINTERPRETAR O TERRITÓRIO


2023-01-30


A DIVERSIDADE NA HABITAÇÃO DAS CLASSES LABORIOSAS, OS HIGIENISTAS E O CASO DA GRAÇA


2022-12-29


HABITAR: UM MANIFESTO SECRETO


2022-11-23


JONAS AND THE WHOLE


2022-10-16


CASA PAISAGEM OU UM PRESÉPIO ABERTO


2022-09-08


ENTREVISTA A ANA CATARINA COSTA, FRANCISCO ASCENSÃO, JOÃO PAUPÉRIO E MARIA REBELO


2022-08-11


ENTREVISTA A JOSÉ VELOSO, ARQUITETO DA OPERAÇÃO SAAL DA MEIA-PRAIA


2022-07-11


TERRA, TRIENAL DE ARQUITETURA DE LISBOA 2022. ENTREVISTA A CRISTINA VERÍSSIMO E DIOGO BURNAY


2022-05-31


OH, AS CASAS, AS CASAS, AS CASAS...


2022-04-23


A VIAGEM ARQUITETÓNICA COMO ENCONTRO: DA (RE)DESCOBERTA À (DES)COBERTA DAS ORIGENS


2022-03-29


PODERÁ O PATRIMÓNIO SER EMANCIPATÓRIO?


2022-02-22


EM VÃO: FECHA-SE UMA PORTA PARA QUE UMA JANELA FENOMENOLÓGICA SE ABRA


2022-01-27


SOBRE A 'ESTÉTICA DO CONHECIMENTO': UMA LEITURA DA PEDAGOGIA DE BAUKUNST


2021-12-29


CALL FOR ARCHITECTS


2021-11-27


DE QUE ME SERVE SER ARQUITECTA?


2021-10-26


'OS CAMINHOS DA ÁGUA'


2021-09-30


A ARQUITETURA PORTUGUESA: O TRAJETO DO SÉCULO XX E DESAFIOS DO SÉCULO XXI


2021-08-22


CERAMISTAS E ILUSTRADORES: UMA RESIDÊNCIA EM VIANA DO ALENTEJO


2021-07-27


COMPREENSÃO DA CIDADE DO PORTO ATÉ AO SÉCULO XX


2021-06-20


O ANTECEDENTE CULTURAL DO PORTO NA TRANSIÇÃO PARA O SÉCULO XXI


2021-05-12


JOÃO NISA E AS 'PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE UMA PAISAGEM'


2021-02-16


A ORDEM INVISÍVEL DA ARQUITECTURA


2021-01-10


SURENDER, SURENDER


2020-11-30


AS MULHERES NO PRIVATE PRESS MOVEMENT: ESCRITAS, LETRAS DE METAL E CHEIRO DE TINTA


2020-10-30


DES/CONSTRUÇÃO - OS ESPACIALISTAS EM PRO(EX)CESSO


2020-09-19


'A REALIDADE NÃO É UM DESENCANTO'


2020-08-07


FORA DA CIDADE. ARTE E LUGAR


2020-07-06


METROPOLIS, WORLD CITY & E.P.C.O.T. - AS VISÕES PARA A CIDADE PERFEITA IMAGINADAS POR GILLETTE, ANDERSEN E DISNEY


2020-06-08


DESCONFI(N)AR, O FUTURO DA ARQUITECTURA E DAS CIDADES


2020-04-13


UM PRESENTE AO FUTURO: MACAU – DIÁLOGOS SOBRE ARQUITETURA E SOCIEDADE


2020-03-01


R2/FABRICO SUSPENSO: ITINERÁRIOS DE TRABALHO


2019-12-05


PRÁTICAS PÓS-NOSTÁLGICAS / POST-NOSTALGIC KNOWINGS


2019-08-02


TEMPOS MODERNOS, CERÂMICA INDUSTRIAL PORTUGUESA ENTRE GUERRAS


2019-05-22


ATELIER FALA - ARQUITECTURA NA CASA DA CERCA


2019-01-21


VICARA: A ESTÉTICA DA NATUREZA


2018-11-06


PARTE II - FOZ VELHA E FOZ NOVA: PATRIMÓNIO CLASSIFICADO (OU NEM POR ISSO)


2018-09-28


PARTE I - PORTO ELEITO TRÊS VEZES O MELHOR DESTINO EUROPEU: PATRIMÓNIO AMEAÇADO PARA UNS, RENOVADO PARA OUTROS. PARA INGLÊS (NÃO) VER


2018-08-07


PAULO PARRA – “UMA TRAJECTÓRIA DE VIDA” NA GALERIA ROCA LISBON


2018-07-12


DEPOIS, A HISTÓRIA: GO HASEGAWA, KERSTEN GEERS, DAVID VAN SEVEREN


2018-05-29


NU LIMITE


2018-04-18


POLAROID


2018-03-18


VICO MAGISTRETTI NO DIA DO DESIGN ITALIANO


2018-02-10


GALERIA DE ARQUITETURA


2017-12-18


RHYTHM OF DISTANCES: PROPOSITIONS FOR THE REPETITION


2017-11-15


SHAPINGSHAPE NA BIENAL DA MAIA


2017-10-14


O TEATRO CARLOS ALBERTO DIALOGA COM A CIDADE: PELA MÃO DE NUNO LACERDA LOPES


2017-09-10


“VINTE E TRÊS”. AUSÊNCIAS E APARIÇÕES NUMA MOSTRA DE JOALHARIA IBEROAMERICANA PELA PIN ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE JOALHARIA CONTEMPORÂNEA


2017-08-01


23 – JOALHARIA CONTEMPORÂNEA NA IBERO-AMÉRICA


2017-06-30


PASSAGENS DE SERRALVES PELO TERMINAL DE CRUZEIROS DO PORTO DE LEIXÕES


2017-05-30


EVERYTHING IN THE GARDEN IS ROSY: AS PERIFERIAS EM IMAGENS


2017-04-18


“ÁRVORE” (2002), UMA OBRA COM A AUTORIA EM SUSPENSO


2017-03-17


ÁLVARO SIZA : VISÕES DA ALHAMBRA


2017-02-14


“NÃO TOCAR”: O NOVO MUSEU DO DESIGN EM LONDRES


2017-01-17


MAXXI ROMA


2016-12-10


NOTAS SOBRE ESPAÇO E MOVIMENTO


2016-11-15


X BIAU EM SÃO PAULO: JOÃO LUÍS CARRILHO DA GRAÇA À CONVERSA COM PAULO MENDES DA ROCHA E EDUARDO SOUTO DE MOURA


2016-10-11


CENAS PARA UM NOVO PATRIMÓNIO


2016-08-31


DREAM OUT LOUD E O DESIGN SOCIAL NO STEDELIJK MUSEUM


2016-06-24


MATÉRIA-PRIMA. UM OLHAR SOBRE O ARQUIVO DE ÁLVARO SIZA


2016-05-28


NA PEGADA DE LE CORBUSIER


2016-04-29


O EFEITO BREUER – PARTE 2


2016-03-24


O EFEITO BREUER - PARTE 1


2016-02-16


GEORGE BEYLERIAN CELEBRA O DESIGN ITALIANO COM LANÇAMENTO DE “DESIGN MEMORABILIA”


2016-01-08


RESOLUÇÕES DE ANO NOVO PARA A ARQUITETURA E DESIGN EM 2016


2015-11-30


BITTE LEBN. POR FAVOR, VIVE.


2015-10-30


A FORMA IDEAL


2015-09-14


DOS FANTASMAS DE SERRALVES AO CLIENTE COMO ARQUITECTO


2015-08-01


“EXTRA ORDINARY” - JOVENS DESIGNERS EXPLORAM MATERIAIS, PRODUTOS E PROCESSOS


2015-06-25


PODE A TIPOGRAFIA AJUDAR-NOS A CRIAR EMPATIA COM OS OUTROS?


2015-05-20


BIJOY JAIN, STUDIO MUMBAI


2015-04-14


O FIM DA ARQUITECTURA


2015-03-12


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE II/II)


2015-02-11


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE I/II)


2015-01-11


ESPECTADOR


2014-12-09


ARQUITECTAS: ENSAIO PARA UM MANUAL REVOLUCIONÁRIO


2014-11-10


A MARCA QUE TEM O MEU NOME


2014-10-04


NEWS FROM VENICE


2014-09-08


A INCONSCIÊNCIA DE ZENO. MÁQUINAS DE SUBJECTIVIDADE NO SUPERSTUDIO*


2014-07-30


ENTREVISTA A JOSÉ ANTÓNIO PINTO


2014-05-15


FILME COMO ARQUITECTURA, ARQUITECTURA COMO AUTOBIOGRAFIA


2014-04-14


O MUNDO NA MÃO


2014-03-13


A CASA DA PORTA DO MAR


2014-02-13


O VERNACULAR CONTEMPORÂNEO


2014-01-07


PÓS-TRIENAL 2013 [RELAÇÕES INSTÁVEIS ENTRE EVENTOS, ARQUITECTURAS E CIDADES]


2013-11-12


UMA SUBTIL INTERFERÊNCIA: A MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO “FERNANDO TÁVORA: MODERNIDADE PERMANENTE” EM GUIMARÃES OU UMA EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA NUMA ESCOLA EM PLENO FUNCIONAMENTO


2013-09-24


DESIGN E DELITO


2013-08-12


“NADA MUDAR PARA QUE TUDO SEJA DIFERENTE”: CONVERSA COM BEYOND ENTROPY


2013-08-11


“CHANGING NOTHING SO THAT EVERYTHING IS DIFFERENT”: CONVERSATION WITH BEYOND ENTROPY


2013-07-04


CORTA MATO. Design industrial do ponto de vista do utilizador


2013-05-20


VÍTOR FIGUEIREDO: A MISÉRIA DO SUPÉRFLUO


2013-04-02


O DESIGNER SOCIAL


2013-03-11


DRESS SEXY AT MY FUNERAL: PARA QUE SERVE A BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA?


2013-02-08


O CONSUMIDOR EMANCIPADO


2013-01-08


SOBRE-QUALIFICAÇÃO E REBUSCO


2012-10-29


“REGIONALISM REDIVIVUS”: UM OUTRO OLHAR SOBRE UM TEMA PERSISTENTE


2012-10-08


LEVINA VALENTIM E JOAQUIM PAULO NOGUEIRA


2012-10-07


HOMENAGEM A ROBIN FIOR (1935-2012)


2012-09-08


A PROMESSA DA ARQUITECTURA. CONSIDERAÇÕES SOBRE A GERAÇÃO POR VIR


2012-07-01


ENTREVISTA | ANDRÉ TAVARES


2012-06-10


O DESIGN DA HISTÓRIA DO DESIGN


2012-05-07


O SER URBANO: UMA EXPOSIÇÃO COMO OBRA ABERTA. NO CAMINHO DOS CAMINHOS DE NUNO PORTAS


2012-04-05


UM OBJECTO DE RONAN E ERWAN BOUROULLEC


2012-03-05


DEZ ANOS DE NUDEZ


2012-02-13


ENCONTROS DE DESIGN DE LISBOA ::: DESIGN, CRISE E DEPOIS


2012-01-06


ARCHIZINES – QUAL O TAMANHO DA PEQUENÊS?


2011-12-02


STUDIO ASTOLFI


2011-11-01


TRAMA E EMOÇÃO – TRÊS DISCURSOS


2011-09-07


COMO COMPOR A CONTEMPLAÇÃO? – UMA HISTÓRIA SOBRE O PAVILHÃO TEMPORÁRIO DA SERPENTINE GALLERY E O PROCESSO CRIATIVO DE PETER ZUMTHOR


2011-07-18


EDUARDO SOUTO DE MOURA – PRITZKER 2011. UMA SISTEMATIZAÇÃO A PROPÓSITO DA VISITA DE JUHANI PALLASMAA


2011-06-03


JAHARA STUDIO


2011-05-05


FALEMOS DE 1 MILHÃO DE CASAS. NOTAS SOBRE O CONCURSO E EXPOSIÇÃO “A HOUSE IN LUANDA: PATIO AND PAVILLION”


2011-04-04


A PROPÓSITO DA CONFERÊNCIA “ARQUITECTURA [IN] ]OUT[ POLÍTICA”: UMA LEITURA DISCIPLINAR SOBRE A MEDIAÇÃO E A ESPECIFICIDADE


2011-03-09


HUGO MADUREIRA: O ARTISTA-JOALHEIRO


2011-02-07


O QUE MUDOU, O QUE NÃO MUDOU E O QUE PRECISA MUDAR


2011-01-11


nada


2010-12-02


PEQUENO ELOGIO DO ARCAICO


2010-11-02


CABRACEGA


2010-10-01


12ª BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA — “PEOPLE MEET IN ARCHITECTURE”


2010-08-02


ENTREVISTA | FILIPA GUERREIRO E TIAGO CORREIA


2010-07-09


ATYPYK PRODUCTS ARE NOT MADE IN CHINA


2010-06-03


OS PRÓXIMOS 20 ANOS. NOTAS SOBRE OS “DISCURSOS (RE)VISITADOS”


2010-05-07


OBJECTOS SEM MEDO


2010-04-01


O POTENCIAL TRANSFORMADOR DO EFÉMERO: A PROPÓSITO DO PAVILHÃO SERPENTINE EM LONDRES


2010-03-04


PEDRO + RITA = PEDRITA


2010-02-03


PARA UMA ARQUITECTURA SWISSPORT


2009-12-12


SOU FUJIMOTO


2009-11-10


THE HOME PROJECT


2009-10-01


ESTRATÉGIA PARA HABITAÇÃO EVOLUTIVA – ÍNDIA


2009-09-01


NA MANGA DE LIDIJA KOLOVRAT


2009-07-24


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR (Parte II)


2009-06-16


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR


2009-05-19


O QUE É QUE SE SEGUE?


2009-04-17


À MESA COM SAM BARON


2009-03-24


HISTÓRIAS DE UMA MALA


2009-02-18


NOTAS SOBRE PROJECTOS, ESPAÇOS, VIVÊNCIAS


2009-01-26


OUTONO ESCALDANTE OU LAPSO CRÍTICO? 90 DIAS DE DEBATE DE IDEIAS NA ARQUITECTURA PORTUENSE


2009-01-16


APRENDER COM A PASTELARIA SEMI-INDUSTRIAL PORTUGUESA OU PORQUE É QUE SÓ HÁ UMA RECEITA NO LIVRO FABRICO PRÓPRIO


2008-11-20


ÁLVARO SIZA E O BRASIL


2008-10-21


A FORMA BONITA – PETER ZUMTHOR EM LISBOA


2008-09-18


“DELIRIOUS NEW YORK” EXPLICADO ÀS CRIANÇAS


2008-08-15


A ROOM WITH A VIEW


2008-07-16


DEBATER CRIATIVAMENTE A CIDADE: A EXPERIÊNCIA PORTO REDUX


2008-06-17


FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA, DEFEITO E FEITIO


2008-05-14


A PROPÓSITO DA DEMOLIÇÃO DO ROBIN HOOD GARDENS


2008-04-08


INTERFACES URBANOS: O CASO DE MACAU


2008-03-01


AS CORES DA COR


2008-02-02


Notas sobre a produção arquitectónica portuguesa e sua cartografia na Architectural Association


2008-01-03


TARZANS OF THE MEDIA JUNGLE


2007-12-04


MÚSICA INTERIOR


2007-11-04


O CIRURGIÃO INGLÊS


2007-10-02


NÓS E OS CARROS


2007-09-01


Considerações sobre Tempo e Limite na produção e recepção da Arquitectura


2007-08-01


A SUBLIMAÇÃO DA CONTEMPORANEIDADE


2007-07-01


UMA MITOLOGIA DE CARNE E OSSO


2007-06-01


O LUGAR COMO ARMADILHA


2007-05-02


ESPAÇOS DE FILMAR


2007-04-02


ARTES DO ESPAÇO: ARQUITECTURA/CENOGRAFIA


2007-03-01


TERRAIN VAGUE – Notas de Investigação para uma Identidade


2007-02-02


ERRARE HUMANUM EST…


2007-01-02


QUANDO A CIDADE É TELA PARA ARTE CONTEMPORÂNEA


2006-12-02


ARQUITECTURA: ESPAÇO E RITUAL


2006-11-02


IN SUSTENTÁVEL ( I )


2006-10-01


VISÕES DO FUTURO - AS NOVAS CIDADES ASIÁTICAS


2006-09-03


NOTAS SOLTAS SOBRE ARQUITECTURA E TECNOLOGIA


2006-07-30


O BANAL E A ARQUITECTURA


2006-07-01


NOVAS MORFOLOGIAS NO PORTO INDUSTRIAL DE LISBOA


2006-06-02


SOBRE O ESPAÇO DE REPRESENTAÇÃO MODERNO


2006-04-27


MODOS DE “VER” O ESPAÇO - A PROPÓSITO DE MONTAGENS FOTOGRÁFICAS



ÍNDICES, LISTAGENS E DIAGRAMAS: THE WORLD IS ALL THERE IS THE CASE

ANTÓNIO COXITO


 

 

 

 

Design é desenho e desígnio. Designar é uma função da indexação pelo que o designer se enquadra na actividade de construtor de índices. Construir a informação de forma legível, utilizando a matriz de leitura adequada.
Particularmente naquelas actividades que produzem comunicação, o plano epistemológico deve ser integrado. A ordem que percebemos é uma ordem cultural, transmitida através de informação mais ou menos organizada por quem a emite e por quem a recebe e essa informação pode ser apresentada sobre diversas matrizes, que implicam um entendimento diferente do real.
A forma como organizamos os conteúdos no nosso computador é tendencialmente de matriz taxonómica (menos nas pastas chamadas "coisas" ou "para arrumar"). Na pasta "documentos" temos as pastas "pessoal", "trabalho" e "receitas", dentro da pasta "pessoal" temos as pastas "contas", "férias" e "diário" e por aí fora. É uma organização em árvore, proposta em 1735 por Carl von Linné. É bidireccional e diagramática. A maior parte dos índices e da organização científica da informação segue esta estrutura.
No entanto, algumas dessas pastas podem ter uma organização linear (alfabética, por data, por tamanho). Os dicionários costumam adoptar esta organização.
Na passagem para o hardware a chave torna-se binária, apenas o "0" e o "1" ou ligado e desligado ou "A" e "B".
Da mesma forma, pode referenciar-se desordem nestes sistemas, ou porque não foi pensada a ordem ou porque foi introduzida a desordem ou porque o receptor não decifra a mensagem. Mas a nossa tendencia natural é a de organizar essa informação, recorrendo para tal a uma matriz, um índice.
Quando ouvimos uma sirene pó-pi-pó-pi-pó organizamos imediatamente aquele som em sequências de pó-pi ou de pi-pó o que é, em termos de imagem do mundo, diferente. Quando lemos um romance ou contemplamos a paisagem procuramos uma ordem ou uma desordem, mas uma ordem ou uma desordem relativa a uma matriz de pensamento.
Um índice não é apenas uma lista de conteúdos de um livro. O índice percorre todo o livro, a sua reflexão e o seu design. Utilizamos índices quando escolhemos materiais, quando pensamos funções, quando organizamos os nossos livros nas prateleiras, interiorizamos nova informação ou tomamos opções pessoais. Felizmente que nem todos os índices são taxonómicos e numerados.

 

Index
A palavra "índice" provém do latim índex, indicar. Inicialmente, essas indicações não eram organizadas em listagens, processo que requereu uma posterior sistematização. Na Antiga Roma, um índex era uma tira de tecido agarrada ao papiro, onde se encontrava escrito o assunto do texto e, por vezes, o seu autor. Ainda hoje em inglês, book índex refere-se a essa tira que alguns livros exibem saindo de dentro das suas folhas.
A última página do Sophismata grammaticalia (1) de Robertus Anglicus, c. 1240, apresentava uma Tabela de Capítulos de dois outros livros de Gramática da altura, os Priscien Mineur (livros XVII-XVIII das Institutiones Grammaticae).
A Era Moderna trouxe uma rápida e significativa evolução das listagens. Um dos primeiros sinais do advento dessa Era foi a introdução dos tipos móveis em 1439 por Johannes Gutenberg, o que deu sentido à numeração das páginas. Mas cresceu uma ferramenta mais influente nesta febre organizacional, a do raciocínio sistemático cartesiano ou raciocínio científico, herdando a organização por classes que já existia em Platão.
O Index Librorum Prohibitorum iniciado em 1559 e vigente até 1966, ao coligir os livros proibidos pela Igreja Católica incluiu nessa lista alguns dos autores seguidamente referidos.

 

Listagem diagramada de 15 listagens e diagramas posteriores a 1500

 

Carl von Linné publicou Systema Naturae em 1735 (2). A sua estrutura taxonómica sobre a classificação das espécies naturais foi adoptada por todas as áreas científicas nas suas listagens de informação. Introduz as duas dimensões na leitura (sequência e profundidade). A própria reflexão dialéctica evolui desta forma.

 

A Encyclopédie, ou Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers, par une société de gens de lettres, mis en ordre par M. Diderot de l’Académie des Sciences et Belles-Lettres de Prusse, et quant à la partie mathématique, par M. d’Alembert de l’Académie royale des Sciences de Paris, de celle de Prusse et de la Société royale de Londres (3), publicada entre 1751 e 1765, foi uma das primeiras aplicações científicas da organização taxonómica de Linné, aqui com a pretensão de referir a totalidade do conhecimento.

 

Em 1921 Ludwig Wittgenstein publicou o seu único livro de filosofia em vida, o Tractatus Logico-Philosophicus. Não tem índice mas é um paradigma de uma idexação absoluta. O índice encontra-se no próprio texto que se refere apenas a si.
Aqui a indexação testa os seus limites de representação questionando o próprio sentido e organização da linguagem e das palavras e a sua relação com as coisas. Bertrand Russel, na introdução à primeira edição sublinha:
"relations which are necessary between words and things"
Contém 7 proposições e suas sub-proposições. Tudo o que existe é referido entre a proposição 1 e a proposição 7:
1 The world is all there is the case.
[...]
4.25 If an elementary proposition is true, the state of affairs exists;
if an elementary proposition is false, the state of affairs does not exist.

[...]
7 What we cannot speak about we must pass over in silence.
Encerra em si todas as possibilidades, mas encerra:
"3.332 No proposition can say anything about itself,
because the proposition sign cannot be contained in itself.

Não considera nada nem ninguém para além de si próprio:
6.4311 Death is not an event in life.

 

Do lado eruptivo, Jorge Luís Borges. Em O idioma analítico de John Wilkins de 1952, declara:
"sabidamente não há classificação do universo que não seja arbitrária e conjectural"
Este ensaio sobre a busca de uma linguagem universal refere vários sistemas de organização divergente.
Sobre o mais difundido entre eles, Umberto Eco cita (em A vertigem das listas, 2009) que Michel Foucault citou (no prefácio de As palavras e as coisas, 1966) que Jorge Luís Borges citara (em O idioma analítico de John Wilkins) que John Wilkins referira (em An Essay towards a Real Character and a Philosophical Language, 1668), que Franz Khun traduzira "de uma certa enciclopédia chinesa" com o título Empório celestial de conhecimentos benévolos a seguinte taxonomia animal:
a) pertencentes ao imperador
b) embalsamados
c) domesticados
d) leitões
e) sereias
f) fabulosos
g) cães em liberdade
h) incluídos na presente classificação
i) que se agitam como loucos
j) inumeráveis
k) et caetera
m) que acabam de quebrar a bilha
n) que de longe parecem moscas

 

Aby Warburg produziu entre 1891 e 1929 dezenas de pranchas com colagens de fotografias e gravuras às quais chamou Atlas Mnemosyne (4). O seu âmbito era a História da Arte. Os factos históricos e os dados recolhidos eram ali agrupados por associações mnemónicas.
Esta é uma representação muito próxima daquela como construímos memórias pessoais.

 

Em 2013, no Atlas do Corpo e da Imaginação, Gonçalo M. Tavares organizou um índice com 400 entradas de um Atlas pessoal.
Sob a perspectiva das listagens é um paradoxo, porque utiliza as ferramentas de uma taxonomia para estruturar algo que não é organizável.

 

S,M,L,XL (5) é uma obra de Rem Koolhaas e Bruce Mau com edição de Jennifer Sigler de 1997. São as páginas amarelas do OMA.
Trata-se de um índice de 1400 páginas, organizado por dimensões dos projectos (small, medium, large, extra-large).
Todo ele é um objecto perceptivo. É pesado, denso e impresso até ao limite da página.
As associações não são claras. O índice das páginas xxx-xxxi (Project Credits) comunica que as relações são muitas e cruzadas. Lêem-se densidades, de forma divergente e não convergente.
Um léxico atravessa todo o livro, iniciado por Rem Koolhaas em Generic City, organizado por Jennifer Sigler e composto graficamente por Bruce Mau.

 

Em 1869 foram lançadas as bases para a actual representação da Tabela Periódica dos Elementos por Dmitri Mendleiev.
A listagem e organização dos Elementos suscitou uma das mais amplas abordagens da representação conceptual, onde a componente gráfica joga um papel matricial.
Os quatro Elementos platónicos (ar, água, terra e fogo) terão sido uma das primeiras listagens dos Elementos, já então representados graficamente dentro de um quadrado com um quadrado circunscrito.
A partir da Era Moderna podem ser referenciadas, entre outras, a Tabela de Alquimia de Basilius Valentinus de 1670, o Gráfico de Afinidades de Diderot de 1778, a Tabela de Substâncias Simples de Lavoisier de 1789 ou a Hélice Telúrica de Alexandre-Émile Béguyer de Chancourtois, sete anos antes de Mendleiev.
Uma característica distintiva das listagens dos Elementos a partir de Mendleiev é a de que contemplam os Elementos ainda não conhecidos mas previstos. Actualmente existem dezenas de representações da Tabela (6).
O espectrograma (7) também é uma representação gráfica da periodicidade dos Elementos em que o único código introduzido é o da construção do espectroscópio.

 

A numeração através de um Código binário foi concebida em 1679 por Gottfried Leibniz em Explication de l’Arithmétique Binaire. Segundo Borges e Eco, Leibniz ter-se-á inspirado nos hexagramas do I Ching. Os dois únicos dígitos eram representados por “0” e “1”.
O actual suporte digital recorre a um código binário (bit) sobre uma chave de 2x4 bits (byte) o que representa 256 (28) possíveis signos para cada caractere.

 

O diagrama da dupla hélice (8) proposto em 1953 por Watson e Crick da já então conhecida estrutura do ADN recorre a apenas quatro letras e a sua associação é binária. Com elas é criada a diversidade da vida biológica.

 

No seu livro DISPLAY Didattica per un architettura di relazione (9) de 2013, Marco Navarra apresenta uma perspectiva axonométrica explodida para referir o conteúdo da publicação. Aqui, a representação aproxima-se do representado através da forma, é mimética.

 

Robert Fitzroy foi o Capitão do Beagle, navio que empreendeu a histórica viagem de Charles Darwin às ilhas Galápagos. Concebeu os primeiros diagramas sinópticos de previsão meteorológica no seu livro The Weather Book: A Manual of Practical Meteorology de 1863. As suas previsões contemplavam dois sentidos para o tempo, baseando-se nos dados do passado para prever o futuro. Recorreu aos modelos estatísticos que Blaise Pascal delineara no século anterior para derivar os dados do passado. Estas matrizes de percepção introduziram uma leitura mais difusa e menos específica do real.
Sobre a sua veracidade, Ilya Prigogine contra-argumenta que tudo é produto do instante imediatamente anterior (citando o poder criativo da Natureza de Bergson), pelo que o passado longínquo não influencia estes ritmos. Apesar de se poderem referenciar ciclos e ondas no passado, estes não são regulares. O sentido que o Homem atribui a estas leituras é uma construção a posteriori do evento.
Quando estes modelos são aplicados à economia (10) têm a expressão de uma ortodoxia contemporânea, um oráculo com influência directa no dia-a-dia de cada um.

 

Originalmente, rizoma é um termo da Botânica e refere-se às raízes de determinadas plantas.
Gilles Deleuze e Félix Guattari apropriaram-se deste termo para o âmbito da filosofia (11) em 1980, a partir de Mille Plateaux.
O rizoma é caracterizado por heterogeneidade, conectividade e não-hierarquia. É um sistema aberto, no sentido em que não busca um estado mas um processo. Não é ecuménico, no sentido em que não representa uma totalidade.

 

As partituras de John Cage (12), Stockhausen ou Iannis Xenakis são alguns exemplos de notação para música improvisada.
Esta escrita segue princípios musicais mas também recorre a notação própria e é intrinsecamente interpretativa.

 

Por fim, a Verb List(13) que Richard Serra escreveu entre 1967 e 1968.
Trata-se de um glossário literal. Aqui, as palavras são acções. Não existe distância entre signo e referente.

 

Sob todos estes modelos encontra-se o tempo como quântico e sequencial, primeira interpretação dos ciclos na Natureza que o Homem criou.

 

Procurou-se mapear estes quinze paradigmas de listagens e diagramas de uma forma relacional.
Optou-se por um plano bi-axial definido pelo eixo aberto-processos / fechado-estados e pelo eixo convergente-literal / divergente-interpretativo (14). Neste diagrama não existem vectores de leitura mas zonas de influência. A introdução de um terceiro eixo ortogonal a este plano conferiria a tridimensionalidade a este espaço. Esse eixo poderia referir o tempo cronológico, o âmbito científico ou qualquer outro plano de leitura transversal.
Da análise deste índice depreende-se a diversidade topológica das matrizes existentes e a sua influência sobre a construção da imagem do mundo. A objectividade é predominante no quadrante superior esquerdo. A componente gráfica está presente na metade inferior com a excepção dos diagramas sinópticos, que se afastam pelo quadrante superior direito. Verifica-se que alguns destes modelos são exclusivos, que a sua adopção implica a negação de outros. Outros há que são abertos e inclusivos.
Existem muitas matrizes de representação e interpretação para além das aqui referidas, como o hipertexto, as Matrioskas, os algoritmos ou os hieróglifos, a narrativa cinematográfica, a projecção de Monge ou as cabalas. Todas elas podem ser integradas no índice dos índices. Nos índices em suporte digital, uma ferramenta paradoxal é a sua capacidade para produzir o caos aleatório. Isto é extremamente útil para simular a ausência de matriz.
Sobre o percurso regressivo das listagens de conhecimento antes da Era Moderna, há que referenciar e perceber o contexto de abordagens como a da Ars magna de Raimundo Lulio do século XIII, da Etymologiae de Isidoro de Sevilha do século VII e da Árvore de Porfírio do século III. E recuar até à proto-categorização do Yin e Yang ou da tabela dos opostos pitagórica.
Se a matriz sobre a qual colocamos os dados tiver um, dois ou três eixos, se for sinóptica ou se recorrer a uma notação própria, altera o ponto de partida, o percurso e o ponto de chegada do conhecimento ali inscrito. Esta reflexão revela-se assim importante para legitimar leituras autónomas (no sentido kantiano) do real, seja para fins estéticos, políticos ou perceptivos.
Em último caso, serve instrumentalmente para tirar umas ideias para um índice.

 


António Coxito
Arquitecto pela UAL. Encontra-se a desenvolver doutoramento na Universidade de Évora nos moldes research by design.


:::

Bibliografia


Mimesis e negação, 1984, Fernando Gil
Rosa do Mundo, 2001, Ed. Hermínio Monteiro
A Vertigem das Listas, 2009, Umberto Eco
As Imagens com que a Ciência se Faz, 2010, Olga Pombo e Silvia di Marco
Unidade da Ciência. Programas, Figuras e Metáforas, 2011, Olga Pombo

 


:::

[o autor escreve de acordo com a antiga ortografia]