Links

ARQUITETURA E DESIGN




Vila Raul. Pormenor de janela entaipada com inscrição da conjugação do verbo habitar © Madalena Folgado


"Vistas interiores de Splitting Englewood, Nova Jersey, 1974" | Legado de Gordon Matta-Clark, David Zwirner Gallery, Nova Iorque © SPA


"Vistas interiores de Splitting Englewood, Nova Jersey, 1974" | Legado de Gordon Matta-Clark, David Zwirner Gallery, Nova Iorque © SPA

Outros artigos:

2024-09-23


ATELIER RUA: O TRIUNFO DA SIMPLICIDADE QUE INSPIRA UMA GERAÇÃO


2024-08-22


ANA ARAGÃO E GONÇALO M. TAVARES: O EXERCÃCIO REPARADOR DA CIDADE


2024-07-14


SIZA: O SUJEITO ENTRE VERBOS, NA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN


2024-05-22


EXOUSIA — É POSSÃVEL, É PERMITIDO...MAS NÃO, NÃO PODE


2024-04-13


PÃDUA RAMOS: DA ARQUITETURA AO DESIGN


2024-02-26


NO LUGAR DE UMA JANELA, NASCEU UMA PORTA


2024-01-21


TERCEIRO ANDAR DE LUCIANA FINA OU DESTINAÇÃO (EST)ÉTICA


2023-11-02


A PROPÓSITO DE ONDE VAMOS MORAR? — CICLO DE CINEMA POR ANDY RECTOR


2023-09-11


CARTOGRAFIA DO HORIZONTE: DO TERRITÓRIO AOS LUGARES


2023-08-05


O ESTALEIRO, O LABORATÓRIO, A SUA CAIXA E O CAVALETE DELA


2023-06-01


UMA CIDADE CONSTRUÃDA PARA O CONSUMO: DA LÓGICA DO MERCADO À DISNEYFICAÇÃO DA CIDADE


2023-04-30


ESCUTAR, UMA VEZ MAIS, GRÂNDOLA — OPERAÇÃO SAAL DE VALE PEREIRO


2023-04-03


NOTAS SOBRE UM ARQUITECTO ARTIFICIALMENTE INTELIGENTE


2023-02-24


MUSEU DA PAISAGEM. AS POSSIBILIDADES INFINITAS DE LER E REINTERPRETAR O TERRITÓRIO


2023-01-30


A DIVERSIDADE NA HABITAÇÃO DAS CLASSES LABORIOSAS, OS HIGIENISTAS E O CASO DA GRAÇA


2022-12-29


HABITAR: UM MANIFESTO SECRETO


2022-11-23


JONAS AND THE WHOLE


2022-10-16


CASA PAISAGEM OU UM PRESÉPIO ABERTO


2022-09-08


ENTREVISTA A ANA CATARINA COSTA, FRANCISCO ASCENSÃO, JOÃO PAUPÉRIO E MARIA REBELO


2022-08-11


ENTREVISTA A JOSÉ VELOSO, ARQUITETO DA OPERAÇÃO SAAL DA MEIA-PRAIA


2022-07-11


TERRA, TRIENAL DE ARQUITETURA DE LISBOA 2022. ENTREVISTA A CRISTINA VERÃSSIMO E DIOGO BURNAY


2022-05-31


OH, AS CASAS, AS CASAS, AS CASAS...


2022-04-23


A VIAGEM ARQUITETÓNICA COMO ENCONTRO: DA (RE)DESCOBERTA À (DES)COBERTA DAS ORIGENS


2022-03-29


PODERà O PATRIMÓNIO SER EMANCIPATÓRIO?


2022-02-22


EM VÃO: FECHA-SE UMA PORTA PARA QUE UMA JANELA FENOMENOLÓGICA SE ABRA


2022-01-27


SOBRE A 'ESTÉTICA DO CONHECIMENTO': UMA LEITURA DA PEDAGOGIA DE BAUKUNST


2021-11-27


DE QUE ME SERVE SER ARQUITECTA?


2021-10-26


'OS CAMINHOS DA ÃGUA'


2021-09-30


A ARQUITETURA PORTUGUESA: O TRAJETO DO SÉCULO XX E DESAFIOS DO SÉCULO XXI


2021-08-22


CERAMISTAS E ILUSTRADORES: UMA RESIDÊNCIA EM VIANA DO ALENTEJO


2021-07-27


COMPREENSÃO DA CIDADE DO PORTO ATÉ AO SÉCULO XX


2021-06-20


O ANTECEDENTE CULTURAL DO PORTO NA TRANSIÇÃO PARA O SÉCULO XXI


2021-05-12


JOÃO NISA E AS 'PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE UMA PAISAGEM'


2021-02-16


A ORDEM INVISÃVEL DA ARQUITECTURA


2021-01-10


SURENDER, SURENDER


2020-11-30


AS MULHERES NO PRIVATE PRESS MOVEMENT: ESCRITAS, LETRAS DE METAL E CHEIRO DE TINTA


2020-10-30


DES/CONSTRUÇÃO - OS ESPACIALISTAS EM PRO(EX)CESSO


2020-09-19


'A REALIDADE NÃO É UM DESENCANTO'


2020-08-07


FORA DA CIDADE. ARTE E LUGAR


2020-07-06


METROPOLIS, WORLD CITY & E.P.C.O.T. - AS VISÕES PARA A CIDADE PERFEITA IMAGINADAS POR GILLETTE, ANDERSEN E DISNEY


2020-06-08


DESCONFI(N)AR, O FUTURO DA ARQUITECTURA E DAS CIDADES


2020-04-13


UM PRESENTE AO FUTURO: MACAU – DIÃLOGOS SOBRE ARQUITETURA E SOCIEDADE


2020-03-01


R2/FABRICO SUSPENSO: ITINERÃRIOS DE TRABALHO


2019-12-05


PRÃTICAS PÓS-NOSTÃLGICAS / POST-NOSTALGIC KNOWINGS


2019-08-02


TEMPOS MODERNOS, CERÂMICA INDUSTRIAL PORTUGUESA ENTRE GUERRAS


2019-05-22


ATELIER FALA - ARQUITECTURA NA CASA DA CERCA


2019-01-21


VICARA: A ESTÉTICA DA NATUREZA


2018-11-06


PARTE II - FOZ VELHA E FOZ NOVA: PATRIMÓNIO CLASSIFICADO (OU NEM POR ISSO)


2018-09-28


PARTE I - PORTO ELEITO TRÊS VEZES O MELHOR DESTINO EUROPEU: PATRIMÓNIO AMEAÇADO PARA UNS, RENOVADO PARA OUTROS. PARA INGLÊS (NÃO) VER


2018-08-07


PAULO PARRA – “UMA TRAJECTÓRIA DE VIDA†NA GALERIA ROCA LISBON


2018-07-12


DEPOIS, A HISTÓRIA: GO HASEGAWA, KERSTEN GEERS, DAVID VAN SEVEREN


2018-05-29


NU LIMITE


2018-04-18


POLAROID


2018-03-18


VICO MAGISTRETTI NO DIA DO DESIGN ITALIANO


2018-02-10


GALERIA DE ARQUITETURA


2017-12-18


RHYTHM OF DISTANCES: PROPOSITIONS FOR THE REPETITION


2017-11-15


SHAPINGSHAPE NA BIENAL DA MAIA


2017-10-14


O TEATRO CARLOS ALBERTO DIALOGA COM A CIDADE: PELA MÃO DE NUNO LACERDA LOPES


2017-09-10


“VINTE E TRÊSâ€. AUSÊNCIAS E APARIÇÕES NUMA MOSTRA DE JOALHARIA IBEROAMERICANA PELA PIN ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE JOALHARIA CONTEMPORÂNEA


2017-08-01


23 – JOALHARIA CONTEMPORÂNEA NA IBERO-AMÉRICA


2017-06-30


PASSAGENS DE SERRALVES PELO TERMINAL DE CRUZEIROS DO PORTO DE LEIXÕES


2017-05-30


EVERYTHING IN THE GARDEN IS ROSY: AS PERIFERIAS EM IMAGENS


2017-04-18


“ÃRVORE†(2002), UMA OBRA COM A AUTORIA EM SUSPENSO


2017-03-17


ÃLVARO SIZA : VISÕES DA ALHAMBRA


2017-02-14


“NÃO TOCARâ€: O NOVO MUSEU DO DESIGN EM LONDRES


2017-01-17


MAXXI ROMA


2016-12-10


NOTAS SOBRE ESPAÇO E MOVIMENTO


2016-11-15


X BIAU EM SÃO PAULO: JOÃO LUÃS CARRILHO DA GRAÇA À CONVERSA COM PAULO MENDES DA ROCHA E EDUARDO SOUTO DE MOURA


2016-10-11


CENAS PARA UM NOVO PATRIMÓNIO


2016-08-31


DREAM OUT LOUD E O DESIGN SOCIAL NO STEDELIJK MUSEUM


2016-06-24


MATÉRIA-PRIMA. UM OLHAR SOBRE O ARQUIVO DE ÃLVARO SIZA


2016-05-28


NA PEGADA DE LE CORBUSIER


2016-04-29


O EFEITO BREUER – PARTE 2


2016-03-24


O EFEITO BREUER - PARTE 1


2016-02-16


GEORGE BEYLERIAN CELEBRA O DESIGN ITALIANO COM LANÇAMENTO DE “DESIGN MEMORABILIAâ€


2016-01-08


RESOLUÇÕES DE ANO NOVO PARA A ARQUITETURA E DESIGN EM 2016


2015-11-30


BITTE LEBN. POR FAVOR, VIVE.


2015-10-30


A FORMA IDEAL


2015-09-14


DOS FANTASMAS DE SERRALVES AO CLIENTE COMO ARQUITECTO


2015-08-01


“EXTRA ORDINARY†- JOVENS DESIGNERS EXPLORAM MATERIAIS, PRODUTOS E PROCESSOS


2015-06-25


PODE A TIPOGRAFIA AJUDAR-NOS A CRIAR EMPATIA COM OS OUTROS?


2015-05-20


BIJOY JAIN, STUDIO MUMBAI


2015-04-14


O FIM DA ARQUITECTURA


2015-03-12


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE II/II)


2015-02-11


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE I/II)


2015-01-11


ESPECTADOR


2014-12-09


ARQUITECTAS: ENSAIO PARA UM MANUAL REVOLUCIONÃRIO


2014-11-10


A MARCA QUE TEM O MEU NOME


2014-10-04


NEWS FROM VENICE


2014-09-08


A INCONSCIÊNCIA DE ZENO. MÃQUINAS DE SUBJECTIVIDADE NO SUPERSTUDIO*


2014-07-30


ENTREVISTA A JOSÉ ANTÓNIO PINTO


2014-06-17


ÃNDICES, LISTAGENS E DIAGRAMAS: the world is all there is the case


2014-05-15


FILME COMO ARQUITECTURA, ARQUITECTURA COMO AUTOBIOGRAFIA


2014-04-14


O MUNDO NA MÃO


2014-03-13


A CASA DA PORTA DO MAR


2014-02-13


O VERNACULAR CONTEMPORÂNEO


2014-01-07


PÓS-TRIENAL 2013 [RELAÇÕES INSTÃVEIS ENTRE EVENTOS, ARQUITECTURAS E CIDADES]


2013-11-12


UMA SUBTIL INTERFERÊNCIA: A MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO “FERNANDO TÃVORA: MODERNIDADE PERMANENTE†EM GUIMARÃES OU UMA EXPOSIÇÃO TEMPORÃRIA NUMA ESCOLA EM PLENO FUNCIONAMENTO


2013-09-24


DESIGN E DELITO


2013-08-12


“NADA MUDAR PARA QUE TUDO SEJA DIFERENTEâ€: CONVERSA COM BEYOND ENTROPY


2013-08-11


“CHANGING NOTHING SO THAT EVERYTHING IS DIFFERENTâ€: CONVERSATION WITH BEYOND ENTROPY


2013-07-04


CORTA MATO. Design industrial do ponto de vista do utilizador


2013-05-20


VÃTOR FIGUEIREDO: A MISÉRIA DO SUPÉRFLUO


2013-04-02


O DESIGNER SOCIAL


2013-03-11


DRESS SEXY AT MY FUNERAL: PARA QUE SERVE A BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA?


2013-02-08


O CONSUMIDOR EMANCIPADO


2013-01-08


SOBRE-QUALIFICAÇÃO E REBUSCO


2012-10-29


“REGIONALISM REDIVIVUSâ€: UM OUTRO OLHAR SOBRE UM TEMA PERSISTENTE


2012-10-08


LEVINA VALENTIM E JOAQUIM PAULO NOGUEIRA


2012-10-07


HOMENAGEM A ROBIN FIOR (1935-2012)


2012-09-08


A PROMESSA DA ARQUITECTURA. CONSIDERAÇÕES SOBRE A GERAÇÃO POR VIR


2012-07-01


ENTREVISTA | ANDRÉ TAVARES


2012-06-10


O DESIGN DA HISTÓRIA DO DESIGN


2012-05-07


O SER URBANO: UMA EXPOSIÇÃO COMO OBRA ABERTA. NO CAMINHO DOS CAMINHOS DE NUNO PORTAS


2012-04-05


UM OBJECTO DE RONAN E ERWAN BOUROULLEC


2012-03-05


DEZ ANOS DE NUDEZ


2012-02-13


ENCONTROS DE DESIGN DE LISBOA ::: DESIGN, CRISE E DEPOIS


2012-01-06


ARCHIZINES – QUAL O TAMANHO DA PEQUENÊS?


2011-12-02


STUDIO ASTOLFI


2011-11-01


TRAMA E EMOÇÃO – TRÊS DISCURSOS


2011-09-07


COMO COMPOR A CONTEMPLAÇÃO? – UMA HISTÓRIA SOBRE O PAVILHÃO TEMPORÃRIO DA SERPENTINE GALLERY E O PROCESSO CRIATIVO DE PETER ZUMTHOR


2011-07-18


EDUARDO SOUTO DE MOURA – PRITZKER 2011. UMA SISTEMATIZAÇÃO A PROPÓSITO DA VISITA DE JUHANI PALLASMAA


2011-06-03


JAHARA STUDIO


2011-05-05


FALEMOS DE 1 MILHÃO DE CASAS. NOTAS SOBRE O CONCURSO E EXPOSIÇÃO “A HOUSE IN LUANDA: PATIO AND PAVILLIONâ€


2011-04-04


A PROPÓSITO DA CONFERÊNCIA “ARQUITECTURA [IN] ]OUT[ POLÃTICAâ€: UMA LEITURA DISCIPLINAR SOBRE A MEDIAÇÃO E A ESPECIFICIDADE


2011-03-09


HUGO MADUREIRA: O ARTISTA-JOALHEIRO


2011-02-07


O QUE MUDOU, O QUE NÃO MUDOU E O QUE PRECISA MUDAR


2011-01-11


nada


2010-12-02


PEQUENO ELOGIO DO ARCAICO


2010-11-02


CABRACEGA


2010-10-01


12ª BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA — “PEOPLE MEET IN ARCHITECTUREâ€


2010-08-02


ENTREVISTA | FILIPA GUERREIRO E TIAGO CORREIA


2010-07-09


ATYPYK PRODUCTS ARE NOT MADE IN CHINA


2010-06-03


OS PRÓXIMOS 20 ANOS. NOTAS SOBRE OS “DISCURSOS (RE)VISITADOSâ€


2010-05-07


OBJECTOS SEM MEDO


2010-04-01


O POTENCIAL TRANSFORMADOR DO EFÉMERO: A PROPÓSITO DO PAVILHÃO SERPENTINE EM LONDRES


2010-03-04


PEDRO + RITA = PEDRITA


2010-02-03


PARA UMA ARQUITECTURA SWISSPORT


2009-12-12


SOU FUJIMOTO


2009-11-10


THE HOME PROJECT


2009-10-01


ESTRATÉGIA PARA HABITAÇÃO EVOLUTIVA – ÃNDIA


2009-09-01


NA MANGA DE LIDIJA KOLOVRAT


2009-07-24


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR (Parte II)


2009-06-16


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR


2009-05-19


O QUE É QUE SE SEGUE?


2009-04-17


À MESA COM SAM BARON


2009-03-24


HISTÓRIAS DE UMA MALA


2009-02-18


NOTAS SOBRE PROJECTOS, ESPAÇOS, VIVÊNCIAS


2009-01-26


OUTONO ESCALDANTE OU LAPSO CRÃTICO? 90 DIAS DE DEBATE DE IDEIAS NA ARQUITECTURA PORTUENSE


2009-01-16


APRENDER COM A PASTELARIA SEMI-INDUSTRIAL PORTUGUESA OU PORQUE É QUE SÓ Hà UMA RECEITA NO LIVRO FABRICO PRÓPRIO


2008-11-20


ÃLVARO SIZA E O BRASIL


2008-10-21


A FORMA BONITA – PETER ZUMTHOR EM LISBOA


2008-09-18


“DELIRIOUS NEW YORK†EXPLICADO ÀS CRIANÇAS


2008-08-15


A ROOM WITH A VIEW


2008-07-16


DEBATER CRIATIVAMENTE A CIDADE: A EXPERIÊNCIA PORTO REDUX


2008-06-17


FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA, DEFEITO E FEITIO


2008-05-14


A PROPÓSITO DA DEMOLIÇÃO DO ROBIN HOOD GARDENS


2008-04-08


INTERFACES URBANOS: O CASO DE MACAU


2008-03-01


AS CORES DA COR


2008-02-02


Notas sobre a produção arquitectónica portuguesa e sua cartografia na Architectural Association


2008-01-03


TARZANS OF THE MEDIA JUNGLE


2007-12-04


MÚSICA INTERIOR


2007-11-04


O CIRURGIÃO INGLÊS


2007-10-02


NÓS E OS CARROS


2007-09-01


Considerações sobre Tempo e Limite na produção e recepção da Arquitectura


2007-08-01


A SUBLIMAÇÃO DA CONTEMPORANEIDADE


2007-07-01


UMA MITOLOGIA DE CARNE E OSSO


2007-06-01


O LUGAR COMO ARMADILHA


2007-05-02


ESPAÇOS DE FILMAR


2007-04-02


ARTES DO ESPAÇO: ARQUITECTURA/CENOGRAFIA


2007-03-01


TERRAIN VAGUE – Notas de Investigação para uma Identidade


2007-02-02


ERRARE HUMANUM EST…


2007-01-02


QUANDO A CIDADE É TELA PARA ARTE CONTEMPORÂNEA


2006-12-02


ARQUITECTURA: ESPAÇO E RITUAL


2006-11-02


IN SUSTENTÃVEL ( I )


2006-10-01


VISÕES DO FUTURO - AS NOVAS CIDADES ASIÃTICAS


2006-09-03


NOTAS SOLTAS SOBRE ARQUITECTURA E TECNOLOGIA


2006-07-30


O BANAL E A ARQUITECTURA


2006-07-01


NOVAS MORFOLOGIAS NO PORTO INDUSTRIAL DE LISBOA


2006-06-02


SOBRE O ESPAÇO DE REPRESENTAÇÃO MODERNO


2006-04-27


MODOS DE “VER†O ESPAÇO - A PROPÓSITO DE MONTAGENS FOTOGRÃFICAS



CALL FOR ARCHITECTS

MADALENA FOLGADO


 

 

É a vós arquitetos, por ter chegado a vez, a quem cabe junto do Estado ser o artista e representar a Arte, e não apenas o realizador de projectos profissionais. É aos arquitectos a quem cabe a alta missão de colaborar com o Estado e de preparar o inevitável casamento da Arte com a Nação.

A Arte é tão indispensável a uma Nação como as suas próprias fronteiras.

 

José de Almada Negreiros

 

 

Procurar o significado ‘na’ forma é como procurar o objecto perdido, não onde ele se perdeu mas onde há luz para ver.

 

Manuel Tainha

 

 

Porquê Call for Architects, e não Chamada para Arquitetos?

Para facilitar o deslocamento; o desenhar da atenção para o espaço entre línguas, na medida em que traduzir, do latim translat-, significa levar adiante. Para, por breves instantes, refletirmos sobre o quanto somos cativos de aparatos quer idiomáticos, quer mediáticos, tantas vezes excêntricos para com os nossos verdadeiros chamados, fazendo-nos renunciar a procurar linguagens – e não línguas – capazes de expressar e adequadamente construir espaços em-comum: Espaços alternativos, no sentido de alter-nativos; i.e., inclusivos, em que o alter – do latim, Outro – possa ser por excelência o nativo dos territórios impuros da arquitetura; lugares interditos ou que se deixaram interditar, apenas assim designados, precisamente, por exclusão do Outro enquanto acontecimento libertador. Salvaguardando qualquer usurpação de título, o arquiteto aqui chamado não é tão-somente o formalmente definido mediante o justo enquadramento jurídico, mas sim, esse Outro, desde sempre coabitante.

Nativo significa também inato. Um tal alter-nativo, a vir de fora, há muito que nos habita. Recordo neste sentido acontecimentos tão distintos quanto marcantes em Portugal como George Kubler, o influente historiador de arte norte-americano que cunhou o termo Arquitetura Chã, ou as Operações SAAL, onde os arquitetos do Pós 25 de Abril se afirmaram pela escuta ativa desse Outro, que afinal de contas, sempre construiu. A presente Call é portanto uma pró-vocação, um chamado a ser mais de si; a ver-se cumprida a função primordial da arquitetura: Dar (enquanto dom ou vocação como chamado) abrigo. Abrigo à pluralidade de modos de habitar, e desta maneira de construir – "Somente em sendo capazes de habitar é que seremos capazes de construir "[1]. Habitar é a condição primordial para que o mundo se torne um interior; o nosso mais profundo e luminoso avesso, um projetar(se), enquanto um consciente cair em si, cair em nós. 

Este é um convite a discorrer, de modo a tornar mais clara, essa mesma coisa que ressurge e nos abriga. É objetivamente uma chamada de trabalhos; textos e contextos inclusivos, dirigida a arquitetos-não-arquitetos, porque sempre estivemos juntos, acima do bem e do mal, para construir e para destruir. A ARTECAPITAL, Magazine de Arte, chama por textos ingenuamente perigosos, que destruam as formas de niilismo instaladas nas mais arraigadas convicções do que é arquitetura, do que pode ser-se arquiteto e do que pode e pode ser a experiência arquitetónica. Privilegiamos no entanto uma visão da arquitetura enquanto a arte de criar lugar [2], e de lugar enquanto ponte [3], que não nos escravize através de um falso sentimento de pertença: Ao star system [4], como o coelho movido pela armadilha da cenoura. Antes, que dê a ver constelações de autores e obras, anacronismos, na relação com a vida; no seu acontecer, tantas vezes em lugares julgados como pouco glamorosos. Enquanto a realidade nos continuar a escapar, e andarmos às avessas com a carga burocrática e tecnológica da profissão, quer enquanto arquitetos, clientes ou simplesmente fruidores, façamos da arquitetura possibilidade de enquadramento caleidoscópico – kalos (belo) + eidos (forma) + skopein (ver), neste estranho tempo, onde por excelência somos todos convocados, enquanto artistas, a criar as mais belas imagens do Comum. 

Libertos do olhar exclusivo sobre o star system (sem contudo deixar de admirar, reconhecer e discorrer sobre o que de mais belo se faz como arquitetura mediática), sentir-nos-emos porventura mais inclusivos, mais seguros para dizer com o poeta: "Não acredito que cada um tenha um lugar. / Acredito que cada um é um lugar para os outros" [5]. Talvez tenhamos, como o anarquiteto Gordon Matta-Clark, que libertar espaços cativos do mercado, e salvá-los da classificação de devoluto, i.e., não habitado – Rasgarmo-nos, nós mesmos, em primeiro lugar. Um texto enquanto um olhar renovado, pode fazê-lo. Pedimos por isso também que nos chamem para contar as vossas histórias; numa entre-vista, sermos cúmplices, como este Magazine de Arte tem vindo a fazer. Por outro lado, lembro-me frequentemente da recomendação de Álvaro Siza Vieira às gerações mais novas, no sentido do trabalho a fazer: Passar o cliente da arquitetura para o lado do processo criativo, por via a que este não se torne apenas mais um credor – de prazos, pareceres técnicos, licenças…[6]. E, um certa falta de prazer, decorrente do afastamento da arquitetura da arte; ou da arquitetura enquanto arte: 

 

Porque a Arte não é apenas conhecimento, é prazer de conhecimento. E é com efeito o único conhecimento que serve, aquele que nos dá prazer. A vida não é um calvário senão por ir errada. Não tenhais medo da palavra prazer, não é uma licença, é a mais nobre garantia da humanidade [7]

 

Estas últimas, são palavras de exortação aos arquitetos, proferidas em 1938 por Almada Negreiros; um texto que me é muito caro, pelo momento preciso da vida em que o encontrei, no sentido de – e leia-se a epígrafe do presente texto – criar um espaço novo, ou o desenho de uma janela para uma visão do Possível, para lá da profissão: 

 

Hoje, o momento é propício aos arquitectos. Não é uma causalidade. É a Arte, essa que está acima de todas as profissões e de todos os profissionais da Arte, que está arrumando as suas coisas.

Vós sabeis o que significa ter chegado a hora dos arquitectos. Vós sabeis que não é positivamente a sorte grande mas não duvideis de que é a grande sorte, a do homem que há-de ser artista, o homem que há-de ser humano, o homem que deseja que a vida não só não o humilhe a si como também não humilhe os demais.

Quando chega a nossa vez redobra a vez, tornamo-nos centro de uma periferia que vai até onde influi a nossa capacidade, de modo que quem não está presente à sua vez, a sua vez é aquela e não outra, fica a vez vazia e tudo em redor também [8]

 

Em 2022, estamos confiantes que colheremos uma pluralidade de Possíveis, na esperança de encontrar ressonância e correspondência anacrónica com estas palavras em info@artecapital.art

 

 

Madalena Folgado

É mestre em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa e investigadora do Centro de Investigação em Território, Arquitetura e Design; e do Laboratório de Investigação em Design e Artes. 

 

:::

 

Notas

[1] Martin Heidegger, “Construir, Habitar, Pensar”, in Martin Heidegger, Ensaios e Conferências, Petrópolis, Vozes, 2012, p. 139.
[2] Sobre a abordagem fenomenológica do arquiteto e teórico Christian Norberg-Schulz, Josep Maria Montaner, Arquitectura y Crítica, Barcelona, Gustavo Gili, 1999, p. 65.
[3] Martin Heidegger, op cit, p. 133.
[4] Vide nota 4 em Maria Rebelo, De que me serve ser arquitecta, Lisboa, ARTECAPITAL.
[5] Daniel Faria, O Livro do Joaquim, Lisboa, Assírio e Alvim, 2019, p. 59. 
[6] Na conferência, do ciclo Inside a creative mind, com lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, dia 18 de Março de 2016.
[7] José de Almada Negreiros, “Duas Palavras de Um Colaborador na Homenagem ao Arquitecto Professor Pardal Monteiro”, in José de Almada Negreiros, Manifestos e Conferências, Lisboa, Assírio e Alvim, 2006, p. 268.
[8] Idem.