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ARQUITETURA E DESIGN




 Vista da exposição Cidade, Casa, Corpo - Os Mapas e a Linguagem. © Ivo Tavares Studio/Casa da Arquitectura.


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ANA ARAGÃO E GONÇALO M. TAVARES: O EXERCÍCIO REPARADOR DA CIDADE

CLÁUDIA HANDEM


 
 

Cada viajante constrói, das cidades que ama, uma ideia que raramente coincide com a lógica da geografia urbana. Na sua forma de amar uma cidade, desenha percursos, associações imaginárias, mitos instrumentais (...) A sua noção de geografia é essencialmente afectiva, as suas preferências não são racionais, e, por isso, essa zona eleita figura no seu espírito, e para sempre, como o centro da cidade.” [1]
António Mega Ferreira em Roma - Exercícios de Reconhecimento, 2010.

 

A exposição de Ana Aragão e Gonçalo M. Tavares na Casa da Arquitectura - “Cidade, Casa, Corpo - Os Mapas e a Linguagem” -, combina o desenho e a escrita no compromisso de mapear a cidade, o mundo, e a percepção humana a partir dos estímulos que definem a nossa vivência e existência no espaço urbano. A figura do mapa é aqui central, o elemento a investigar, recusando a ideia de que ele “não é apenas cartografia do metro quadrado e do vasto mundo, mas também cartografia das dores e dos contentamentos, dos percalços e dos momentos quase sublimes (...)”. [2] Assim vai crescendo a (nossa) cidade.

Se a função do mapa é servir de guia, os de Ana Aragão são, numa primeira instância, guiados pelos textos de Gonçalo M. Tavares. O processo de construção dos desenhos parte dos escritos inéditos, que lhe iam sendo enviados pelo escritor. Localizados no centro da Galeria numa estrutura que reporta à cobertura tradicional da casa (da Arquitetura), eles vêem-se rodeados por 13 mapas, e o percurso do observador-leitor vai tecendo linhas imaginárias entre os dois. A transição do ato íntimo, resguardado, e parado da leitura que logo se expande para mundos imensos, agitados e exteriores, tem a sua ressonância em algo que Gaston Bachelard definiu como “intimate immensity”, em Poetics of Space: “since immense is not an object, a phenomenology of immense would refer us directly to our imagining consciousness.” Reconhece-se assim o poder da imaginação quando nos vemos confrontados com imagens de imensidão. Gaston procede: “It is attached to a sort of expansion of being that life curbs and caution arrests, but which starts again when we are alone. As soon as we become motionless, we are elsewhere; we are dreaming in a world that is immense. Indeed, immensity is the movement of motionless man. It is one of the dynamic characteristics of quiet daydreaming”. [3]

O impacto das imagens de Ana dá-se na quantidade prolífera de informação visual, um caos que se descobre minuciosamente planificado (ainda que, muitas vezes, de forma intuitiva), reportando às urbes densamente habitadas e insaciáveis do já nosso tempo. Desta perspectiva, o vínculo entre a imobilidade e a possibilidade consequente do devaneio de que fala Gaston parece paradoxal quando se é confrontado com este tipo de imagem desassossegada, que se vai desencadeando e encavalitando. Porém, a qualidade estática, física e manual do desenho consegue o revés e é por aí que a exposição nos encaminha: no exercício “insultuoso” de parar, re-parar, e reparar de novo “com os olhinhos bem abertos”: questionar assim a perturbação de que as cidades nos roubam a capacidade diária da fantasia.

 

Vista da exposição Cidade, Casa, Corpo - Os Mapas e a Linguagem. © Ivo Tavares Studio/Casa da Arquitectura.

 

Os seis contos de Gonçalo sinalizam, sem embaraço, o tema da atenção de vários ângulos citadinos, com a sua habitual e extraordinária simplicidade narrativa e crítica, conseguindo também ele desmultiplicar a mesma ideia em vários cenários e personagens. “Eis uma síntese”, escreve. Reparar é o verbo, nos seus desdobramentos semânticos que compreendem a revisão à tarefa milagrosa da cura e da paciência. Reparar é estar presente. Viajar é estar atento. Parar é escolher.

As histórias elegem várias cidades - Cidade do México, Nova Iorque, Liubliana, Praga, São Paulo, Moscovo. Essa identificação pouco ou nada significa nos desenhos: é a ideia de cidade que Ana Aragão aprofunda e não a sua especificidade. Nalguns desenhos, a relação com o texto é direta: identifica-se a transcrição de palavras e trechos, e/ou ideias visualmente concebíveis aquando da leitura. Mas a dada altura, chega-se a uma encruzilhada: não importa qual a direcção que o olhar toma ou que forma ele reconhece, uma vez que não existe uma orientação ou caminho pré-definido. Somos cativos de um mapa hiperbólico, onde abundam figuras, linhas, letras, frases e cores, tudo registado de uma maneira precisa a caneta, lápis de grafite e/ou lápis de cor. Os motivos transbordam até à moldura como o chá “a ferver até ao limite máximo que a taça suporta”. E para ver estes desenhos, é preciso segurar a taça com as mãos: temos que estar presentes e focar toda a nossa atenção neles. Dar tempo ao tempo, procurando nos espaços vazios o limite que a cidade insiste em anular. Esta é, sem dúvida, uma forma obsessiva - e fisicamente esgotante - de representar a cidade.

Os desenhos podem ser divididos em dois grupos: os verticais distinguem-se por uma abordagem tendencialmente caligráfica e com maior sentido de composição à priori. O texto aparece em modo gesto, inscrito, num palimpsesto de fragmentos. A sensação é a de que o desenho - aquele que está na origem da cidade - nos vela o acesso à sua via larga; as peças horizontais caracterizam-se pela colagem de vários elementos de carácter figurativo. Esta diferenciação vertical-horizontal num único eixo é relativa: os motivos e as palavras estão representadas em várias posições, sendo apetecível girar os desenhos da mesma forma que se manobra um mapa com as mãos. Esta impossibilidade in situ (a alternativa é tirarmos uma fotografia e a rodarmos) reforça a metafórica redondeza da imagem e do mapa-mundi.

Hoje, já ninguém se perde nas cidades. Hoje, viajar sem mapa parece anacrónico. Fazemo-nos acompanhar por mapas-aplicações que nos dizem o caminho de A a B, negligenciando a opção do desvio aliada à perda de tempo. Os trabalhos de Ana Aragão e os textos de Gonçalo M. Tavares são mapas de perdição que permitem que “a imaginação humana se localize” no turbilhão conflituoso das rotas convergentes: as avarias. [4] Elas representam as soluções que a cidade arranjou “para acalmar os seus habitantes, para lhes reduzir a ansiedade doentia”. “Cidade, Casa, Corpo - Os Mapas e a Linguagem” é uma avaria bem-vinda que deve ser reparada até 29 de Setembro.

 

 

Cláudia Handem
(n. 1992, Murtosa) Licenciada e mestre em Arquitetura pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, e licenciada em Artes Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Articula a atividade laboral na área da arquitetura e design de interiores, com a prática artística no campo do desenho e da pintura. Escreve, de forma independente, sobre exposições de arte.

 

 

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Notas

[1] António Mega Ferreira, Roma - Exercícios de reconhecimento, Sextante Editora, 2010, p. 11.
[2] Texto curatorial “Cidade, Casa, Corpo - Os Mapas e a Linguagem”.
[3] Gaston Bachelard, “Intimate Immensity”, Poetics of Space, Beacon Press, 1994, p. 184.
[4] Texto curatorial “Cidade, Casa, Corpo - Os Mapas e a Linguagem”.