Links

ARQUITETURA E DESIGN




Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Foto © Filipe Braga

Outros artigos:

2025-09-05


LUÍS CRISTINO DA SILVA, UM PERCURSO ATÉ NOVA OEIRAS


2025-06-27


INTERESPECIES. POR UMA ARQUITECTURA MAIS-QUE-HUMANA


2025-04-26


O QUE (AINDA) FAZ FALTA?


2025-03-17


LEONARDO FINOTTI: O FOTÓGRAFO QUE TRANSFORMA A ARQUITETURA NUM LABORATÓRIO VISUAL


2025-01-15


SANAA, SEJIMA + NISHIZAWA


2024-12-12


REVISITAR RAÚL HESTNES FERREIRA DENTRO E FORA DO MUSEU


2024-10-30


ENTRE O BANAL E O SINGULAR : UMA LEITURA DE LOOS, ROSSI E SIZA


2024-09-23


ATELIER RUA: O TRIUNFO DA SIMPLICIDADE QUE INSPIRA UMA GERAÇÃO


2024-08-22


ANA ARAGÃO E GONÇALO M. TAVARES: O EXERCÍCIO REPARADOR DA CIDADE


2024-07-14


SIZA: O SUJEITO ENTRE VERBOS, NA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN


2024-05-22


EXOUSIA — É POSSÍVEL, É PERMITIDO...MAS NÃO, NÃO PODE


2024-04-13


PÁDUA RAMOS: DA ARQUITETURA AO DESIGN


2024-02-26


NO LUGAR DE UMA JANELA, NASCEU UMA PORTA


2024-01-21


TERCEIRO ANDAR DE LUCIANA FINA OU DESTINAÇÃO (EST)ÉTICA


2023-11-02


A PROPÓSITO DE ONDE VAMOS MORAR? — CICLO DE CINEMA POR ANDY RECTOR


2023-09-11


CARTOGRAFIA DO HORIZONTE: DO TERRITÓRIO AOS LUGARES


2023-08-05


O ESTALEIRO, O LABORATÓRIO, A SUA CAIXA E O CAVALETE DELA


2023-06-01


UMA CIDADE CONSTRUÍDA PARA O CONSUMO: DA LÓGICA DO MERCADO À DISNEYFICAÇÃO DA CIDADE


2023-04-30


ESCUTAR, UMA VEZ MAIS, GRÂNDOLA — OPERAÇÃO SAAL DE VALE PEREIRO


2023-04-03


NOTAS SOBRE UM ARQUITECTO ARTIFICIALMENTE INTELIGENTE


2023-02-24


MUSEU DA PAISAGEM. AS POSSIBILIDADES INFINITAS DE LER E REINTERPRETAR O TERRITÓRIO


2023-01-30


A DIVERSIDADE NA HABITAÇÃO DAS CLASSES LABORIOSAS, OS HIGIENISTAS E O CASO DA GRAÇA


2022-12-29


HABITAR: UM MANIFESTO SECRETO


2022-11-23


JONAS AND THE WHOLE


2022-10-16


CASA PAISAGEM OU UM PRESÉPIO ABERTO


2022-09-08


ENTREVISTA A ANA CATARINA COSTA, FRANCISCO ASCENSÃO, JOÃO PAUPÉRIO E MARIA REBELO


2022-08-11


ENTREVISTA A JOSÉ VELOSO, ARQUITETO DA OPERAÇÃO SAAL DA MEIA-PRAIA


2022-07-11


TERRA, TRIENAL DE ARQUITETURA DE LISBOA 2022. ENTREVISTA A CRISTINA VERÍSSIMO E DIOGO BURNAY


2022-05-31


OH, AS CASAS, AS CASAS, AS CASAS...


2022-04-23


A VIAGEM ARQUITETÓNICA COMO ENCONTRO: DA (RE)DESCOBERTA À (DES)COBERTA DAS ORIGENS


2022-03-29


PODERÁ O PATRIMÓNIO SER EMANCIPATÓRIO?


2022-02-22


EM VÃO: FECHA-SE UMA PORTA PARA QUE UMA JANELA FENOMENOLÓGICA SE ABRA


2022-01-27


SOBRE A 'ESTÉTICA DO CONHECIMENTO': UMA LEITURA DA PEDAGOGIA DE BAUKUNST


2021-12-29


CALL FOR ARCHITECTS


2021-11-27


DE QUE ME SERVE SER ARQUITECTA?


2021-10-26


'OS CAMINHOS DA ÁGUA'


2021-09-30


A ARQUITETURA PORTUGUESA: O TRAJETO DO SÉCULO XX E DESAFIOS DO SÉCULO XXI


2021-08-22


CERAMISTAS E ILUSTRADORES: UMA RESIDÊNCIA EM VIANA DO ALENTEJO


2021-07-27


COMPREENSÃO DA CIDADE DO PORTO ATÉ AO SÉCULO XX


2021-06-20


O ANTECEDENTE CULTURAL DO PORTO NA TRANSIÇÃO PARA O SÉCULO XXI


2021-05-12


JOÃO NISA E AS 'PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE UMA PAISAGEM'


2021-02-16


A ORDEM INVISÍVEL DA ARQUITECTURA


2021-01-10


SURENDER, SURENDER


2020-11-30


AS MULHERES NO PRIVATE PRESS MOVEMENT: ESCRITAS, LETRAS DE METAL E CHEIRO DE TINTA


2020-10-30


DES/CONSTRUÇÃO - OS ESPACIALISTAS EM PRO(EX)CESSO


2020-09-19


'A REALIDADE NÃO É UM DESENCANTO'


2020-08-07


FORA DA CIDADE. ARTE E LUGAR


2020-07-06


METROPOLIS, WORLD CITY & E.P.C.O.T. - AS VISÕES PARA A CIDADE PERFEITA IMAGINADAS POR GILLETTE, ANDERSEN E DISNEY


2020-06-08


DESCONFI(N)AR, O FUTURO DA ARQUITECTURA E DAS CIDADES


2020-04-13


UM PRESENTE AO FUTURO: MACAU – DIÁLOGOS SOBRE ARQUITETURA E SOCIEDADE


2020-03-01


R2/FABRICO SUSPENSO: ITINERÁRIOS DE TRABALHO


2019-12-05


PRÁTICAS PÓS-NOSTÁLGICAS / POST-NOSTALGIC KNOWINGS


2019-08-02


TEMPOS MODERNOS, CERÂMICA INDUSTRIAL PORTUGUESA ENTRE GUERRAS


2019-05-22


ATELIER FALA - ARQUITECTURA NA CASA DA CERCA


2019-01-21


VICARA: A ESTÉTICA DA NATUREZA


2018-11-06


PARTE II - FOZ VELHA E FOZ NOVA: PATRIMÓNIO CLASSIFICADO (OU NEM POR ISSO)


2018-09-28


PARTE I - PORTO ELEITO TRÊS VEZES O MELHOR DESTINO EUROPEU: PATRIMÓNIO AMEAÇADO PARA UNS, RENOVADO PARA OUTROS. PARA INGLÊS (NÃO) VER


2018-08-07


PAULO PARRA – “UMA TRAJECTÓRIA DE VIDA” NA GALERIA ROCA LISBON


2018-07-12


DEPOIS, A HISTÓRIA: GO HASEGAWA, KERSTEN GEERS, DAVID VAN SEVEREN


2018-05-29


NU LIMITE


2018-04-18


POLAROID


2018-03-18


VICO MAGISTRETTI NO DIA DO DESIGN ITALIANO


2018-02-10


GALERIA DE ARQUITETURA


2017-12-18


RHYTHM OF DISTANCES: PROPOSITIONS FOR THE REPETITION


2017-11-15


SHAPINGSHAPE NA BIENAL DA MAIA


2017-10-14


O TEATRO CARLOS ALBERTO DIALOGA COM A CIDADE: PELA MÃO DE NUNO LACERDA LOPES


2017-09-10


“VINTE E TRÊS”. AUSÊNCIAS E APARIÇÕES NUMA MOSTRA DE JOALHARIA IBEROAMERICANA PELA PIN ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE JOALHARIA CONTEMPORÂNEA


2017-08-01


23 – JOALHARIA CONTEMPORÂNEA NA IBERO-AMÉRICA


2017-06-30


PASSAGENS DE SERRALVES PELO TERMINAL DE CRUZEIROS DO PORTO DE LEIXÕES


2017-05-30


EVERYTHING IN THE GARDEN IS ROSY: AS PERIFERIAS EM IMAGENS


2017-04-18


“ÁRVORE” (2002), UMA OBRA COM A AUTORIA EM SUSPENSO


2017-03-17


ÁLVARO SIZA : VISÕES DA ALHAMBRA


2017-02-14


“NÃO TOCAR”: O NOVO MUSEU DO DESIGN EM LONDRES


2017-01-17


MAXXI ROMA


2016-12-10


NOTAS SOBRE ESPAÇO E MOVIMENTO


2016-11-15


X BIAU EM SÃO PAULO: JOÃO LUÍS CARRILHO DA GRAÇA À CONVERSA COM PAULO MENDES DA ROCHA E EDUARDO SOUTO DE MOURA


2016-10-11


CENAS PARA UM NOVO PATRIMÓNIO


2016-08-31


DREAM OUT LOUD E O DESIGN SOCIAL NO STEDELIJK MUSEUM


2016-06-24


MATÉRIA-PRIMA. UM OLHAR SOBRE O ARQUIVO DE ÁLVARO SIZA


2016-05-28


NA PEGADA DE LE CORBUSIER


2016-04-29


O EFEITO BREUER – PARTE 2


2016-03-24


O EFEITO BREUER - PARTE 1


2016-02-16


GEORGE BEYLERIAN CELEBRA O DESIGN ITALIANO COM LANÇAMENTO DE “DESIGN MEMORABILIA”


2016-01-08


RESOLUÇÕES DE ANO NOVO PARA A ARQUITETURA E DESIGN EM 2016


2015-11-30


BITTE LEBN. POR FAVOR, VIVE.


2015-10-30


A FORMA IDEAL


2015-09-14


DOS FANTASMAS DE SERRALVES AO CLIENTE COMO ARQUITECTO


2015-08-01


“EXTRA ORDINARY” - JOVENS DESIGNERS EXPLORAM MATERIAIS, PRODUTOS E PROCESSOS


2015-06-25


PODE A TIPOGRAFIA AJUDAR-NOS A CRIAR EMPATIA COM OS OUTROS?


2015-05-20


BIJOY JAIN, STUDIO MUMBAI


2015-04-14


O FIM DA ARQUITECTURA


2015-03-12


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE II/II)


2015-02-11


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE I/II)


2015-01-11


ESPECTADOR


2014-12-09


ARQUITECTAS: ENSAIO PARA UM MANUAL REVOLUCIONÁRIO


2014-11-10


A MARCA QUE TEM O MEU NOME


2014-10-04


NEWS FROM VENICE


2014-09-08


A INCONSCIÊNCIA DE ZENO. MÁQUINAS DE SUBJECTIVIDADE NO SUPERSTUDIO*


2014-07-30


ENTREVISTA A JOSÉ ANTÓNIO PINTO


2014-06-17


ÍNDICES, LISTAGENS E DIAGRAMAS: the world is all there is the case


2014-05-15


FILME COMO ARQUITECTURA, ARQUITECTURA COMO AUTOBIOGRAFIA


2014-04-14


O MUNDO NA MÃO


2014-03-13


A CASA DA PORTA DO MAR


2014-02-13


O VERNACULAR CONTEMPORÂNEO


2014-01-07


PÓS-TRIENAL 2013 [RELAÇÕES INSTÁVEIS ENTRE EVENTOS, ARQUITECTURAS E CIDADES]


2013-11-12


UMA SUBTIL INTERFERÊNCIA: A MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO “FERNANDO TÁVORA: MODERNIDADE PERMANENTE” EM GUIMARÃES OU UMA EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA NUMA ESCOLA EM PLENO FUNCIONAMENTO


2013-09-24


DESIGN E DELITO


2013-08-12


“NADA MUDAR PARA QUE TUDO SEJA DIFERENTE”: CONVERSA COM BEYOND ENTROPY


2013-08-11


“CHANGING NOTHING SO THAT EVERYTHING IS DIFFERENT”: CONVERSATION WITH BEYOND ENTROPY


2013-07-04


CORTA MATO. Design industrial do ponto de vista do utilizador


2013-05-20


VÍTOR FIGUEIREDO: A MISÉRIA DO SUPÉRFLUO


2013-04-02


O DESIGNER SOCIAL


2013-03-11


DRESS SEXY AT MY FUNERAL: PARA QUE SERVE A BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA?


2013-02-08


O CONSUMIDOR EMANCIPADO


2013-01-08


SOBRE-QUALIFICAÇÃO E REBUSCO


2012-10-29


“REGIONALISM REDIVIVUS”: UM OUTRO OLHAR SOBRE UM TEMA PERSISTENTE


2012-10-08


LEVINA VALENTIM E JOAQUIM PAULO NOGUEIRA


2012-10-07


HOMENAGEM A ROBIN FIOR (1935-2012)


2012-09-08


A PROMESSA DA ARQUITECTURA. CONSIDERAÇÕES SOBRE A GERAÇÃO POR VIR


2012-07-01


ENTREVISTA | ANDRÉ TAVARES


2012-06-10


O DESIGN DA HISTÓRIA DO DESIGN


2012-05-07


O SER URBANO: UMA EXPOSIÇÃO COMO OBRA ABERTA. NO CAMINHO DOS CAMINHOS DE NUNO PORTAS


2012-04-05


UM OBJECTO DE RONAN E ERWAN BOUROULLEC


2012-03-05


DEZ ANOS DE NUDEZ


2012-02-13


ENCONTROS DE DESIGN DE LISBOA ::: DESIGN, CRISE E DEPOIS


2012-01-06


ARCHIZINES – QUAL O TAMANHO DA PEQUENÊS?


2011-12-02


STUDIO ASTOLFI


2011-11-01


TRAMA E EMOÇÃO – TRÊS DISCURSOS


2011-09-07


COMO COMPOR A CONTEMPLAÇÃO? – UMA HISTÓRIA SOBRE O PAVILHÃO TEMPORÁRIO DA SERPENTINE GALLERY E O PROCESSO CRIATIVO DE PETER ZUMTHOR


2011-07-18


EDUARDO SOUTO DE MOURA – PRITZKER 2011. UMA SISTEMATIZAÇÃO A PROPÓSITO DA VISITA DE JUHANI PALLASMAA


2011-06-03


JAHARA STUDIO


2011-05-05


FALEMOS DE 1 MILHÃO DE CASAS. NOTAS SOBRE O CONCURSO E EXPOSIÇÃO “A HOUSE IN LUANDA: PATIO AND PAVILLION”


2011-04-04


A PROPÓSITO DA CONFERÊNCIA “ARQUITECTURA [IN] ]OUT[ POLÍTICA”: UMA LEITURA DISCIPLINAR SOBRE A MEDIAÇÃO E A ESPECIFICIDADE


2011-03-09


HUGO MADUREIRA: O ARTISTA-JOALHEIRO


2011-02-07


O QUE MUDOU, O QUE NÃO MUDOU E O QUE PRECISA MUDAR


2011-01-11


nada


2010-12-02


PEQUENO ELOGIO DO ARCAICO


2010-11-02


CABRACEGA


2010-10-01


12ª BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA — “PEOPLE MEET IN ARCHITECTURE”


2010-08-02


ENTREVISTA | FILIPA GUERREIRO E TIAGO CORREIA


2010-07-09


ATYPYK PRODUCTS ARE NOT MADE IN CHINA


2010-06-03


OS PRÓXIMOS 20 ANOS. NOTAS SOBRE OS “DISCURSOS (RE)VISITADOS”


2010-05-07


OBJECTOS SEM MEDO


2010-04-01


O POTENCIAL TRANSFORMADOR DO EFÉMERO: A PROPÓSITO DO PAVILHÃO SERPENTINE EM LONDRES


2010-03-04


PEDRO + RITA = PEDRITA


2010-02-03


PARA UMA ARQUITECTURA SWISSPORT


2009-12-12


SOU FUJIMOTO


2009-11-10


THE HOME PROJECT


2009-10-01


ESTRATÉGIA PARA HABITAÇÃO EVOLUTIVA – ÍNDIA


2009-09-01


NA MANGA DE LIDIJA KOLOVRAT


2009-07-24


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR (Parte II)


2009-06-16


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR


2009-05-19


O QUE É QUE SE SEGUE?


2009-04-17


À MESA COM SAM BARON


2009-03-24


HISTÓRIAS DE UMA MALA


2009-02-18


NOTAS SOBRE PROJECTOS, ESPAÇOS, VIVÊNCIAS


2009-01-26


OUTONO ESCALDANTE OU LAPSO CRÍTICO? 90 DIAS DE DEBATE DE IDEIAS NA ARQUITECTURA PORTUENSE


2009-01-16


APRENDER COM A PASTELARIA SEMI-INDUSTRIAL PORTUGUESA OU PORQUE É QUE SÓ HÁ UMA RECEITA NO LIVRO FABRICO PRÓPRIO


2008-11-20


ÁLVARO SIZA E O BRASIL


2008-10-21


A FORMA BONITA – PETER ZUMTHOR EM LISBOA


2008-09-18


“DELIRIOUS NEW YORK” EXPLICADO ÀS CRIANÇAS


2008-08-15


A ROOM WITH A VIEW


2008-07-16


DEBATER CRIATIVAMENTE A CIDADE: A EXPERIÊNCIA PORTO REDUX


2008-06-17


FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA, DEFEITO E FEITIO


2008-05-14


A PROPÓSITO DA DEMOLIÇÃO DO ROBIN HOOD GARDENS


2008-04-08


INTERFACES URBANOS: O CASO DE MACAU


2008-03-01


AS CORES DA COR


2008-02-02


Notas sobre a produção arquitectónica portuguesa e sua cartografia na Architectural Association


2008-01-03


TARZANS OF THE MEDIA JUNGLE


2007-12-04


MÚSICA INTERIOR


2007-11-04


O CIRURGIÃO INGLÊS


2007-10-02


NÓS E OS CARROS


2007-09-01


Considerações sobre Tempo e Limite na produção e recepção da Arquitectura


2007-08-01


A SUBLIMAÇÃO DA CONTEMPORANEIDADE


2007-07-01


UMA MITOLOGIA DE CARNE E OSSO


2007-06-01


O LUGAR COMO ARMADILHA


2007-05-02


ESPAÇOS DE FILMAR


2007-04-02


ARTES DO ESPAÇO: ARQUITECTURA/CENOGRAFIA


2007-03-01


TERRAIN VAGUE – Notas de Investigação para uma Identidade


2007-02-02


ERRARE HUMANUM EST…


2007-01-02


QUANDO A CIDADE É TELA PARA ARTE CONTEMPORÂNEA


2006-12-02


ARQUITECTURA: ESPAÇO E RITUAL


2006-11-02


IN SUSTENTÁVEL ( I )


2006-10-01


VISÕES DO FUTURO - AS NOVAS CIDADES ASIÁTICAS


2006-09-03


NOTAS SOLTAS SOBRE ARQUITECTURA E TECNOLOGIA


2006-07-30


O BANAL E A ARQUITECTURA


2006-07-01


NOVAS MORFOLOGIAS NO PORTO INDUSTRIAL DE LISBOA


2006-06-02


SOBRE O ESPAÇO DE REPRESENTAÇÃO MODERNO


2006-04-27


MODOS DE “VER” O ESPAÇO - A PROPÓSITO DE MONTAGENS FOTOGRÁFICAS



AALTO — ONDE ALVAR ENCONTRA ÁLVARO

JOÃO ALMEIDA E SILVA


17/10/2025

 


Em Portugal, é difícil não pensar em Alvar Aalto (1898–1976) como uma das grandes referências da arquitectura moderna — e, em particular, como uma das influências mais profundas sobre um dos maiores arquitectos portugueses de todos os tempos: Álvaro Siza. A visita a esta mostra constitui uma excelente oportunidade para ver projectos e materiais inéditos da obra dos Aalto e, ao mesmo tempo, confrontá-los com um edifício projectado por um dos seus assumidos discípulos.

Conta-se que, ainda jovem, Siza recebeu de Carlos Ramos — seu mestre na Escola de Belas-Artes do Porto — o conselho de comprar algumas revistas de arquitectura. Entre as quatro que adquiriu, uma era inteiramente dedicada a Alvar Aalto – L’Architecture d’Aujourd’hui, Aalto, Paris, n.º 29 (1950). Esse “encontro” fortuito acabaria por marcar, de forma silenciosa mas duradoura, o seu percurso. A afinidade manifesta-se em obras tão distintas como a Casa de Chá da Boa Nova ou a nova Ala Álvaro Siza do Museu de Serralves — talvez a sua segunda casa.

É precisamente neste novo espaço da Fundação que se apresenta agora uma vasta e detalhada exposição intitulada simplesmente “Aalto”. O título, de aparente simplicidade, é já uma chave de leitura: ao optar apenas pelo apelido, não se apaga a presença determinante das duas mulheres que marcaram a obra do arquitecto finlandês — Aino Aalto (1894–1949) e Elissa Aalto (1922–1994), antes se reconhece o carácter colectivo e contínuo da sua criação.

Embora organizada de forma cronológica (1920–1994), a exposição propõe ao visitante um ponto de partida inesperado: o meio. O percurso inicia-se na Sala 8, onde o belíssimo triângulo da nova Ala Álvaro Siza encontra, invertido, o seu eco formal no Pavilhão da Finlândia na Bienal de Veneza de 1956. É um diálogo subtil entre espaços, tempos e geografias — um cruzamento onde Siza reencontra Aalto.

 

Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto, de 17 de junho de 2025 a 4 de janeiro de 2026. Foto © Filipe Braga

 

Nesta “falsa primeira sala”, intitulada Crónicas, o visitante é recebido pela fotografia do autor e, logo abaixo, protegida por uma vitrina, encontra-se a Medalha Alvar Aalto original, atribuída a Álvaro Siza em 1988. Na mesma sala, o Estúdio Aalto em Helsínquia é apresentado lado a lado com uma das suas obras mais icónicas, a Casa Experimental de Muuratsalo (Jyväskylä, 1952–54), e com uma das mais inesperadas: o barco Nemo Propheta in Patria (Ninguém é profeta na sua própria terra, 1954–55). [1]

A exposição é, pois, uma viagem no tempo e na forma. Partindo desta “sala intermédia”, o visitante pode optar por avançar até 1994 — Sala 15, à direita —, ou recuar às origens de 1920 — Sala 1, à esquerda. A escolha, simbólica, reflete o próprio espírito de Aalto (e de Álvaro): entre o passado e o futuro, entre o humano e o natural, entre a intuição e a razão.

Recuemos, então, a 1920. A mostra está dividida em 15 salas, que apresentam 31 projectos do mestre finlandês, desenvolvidos em colaboração com ambas as companheiras. Cada sala é simbolicamente nomeada a partir de temas bíblicos, “enfatizando o impacto da fé luterana na sua obra” [2], e a narrativa progride cronologicamente até 1994, ano da morte de Elissa. Durante o percurso, exibem-se projectos, maquetas, objectos e documentos — entre eles, a própria revista L’Architecture d’Aujourd’hui que o jovem Siza comprou.

As cinco primeiras salas correspondem aos cinco livros do Pentateuco — Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronómio — revelando, tal como na Bíblia, a base de um pensamento em formação.

Em Génesis (Sala 1), destaca-se a Biblioteca de Viipuri, Vyborg (1927–35), actualmente em território russo, projecto fundamental na obra de Aalto, cujas clarabóias marcantes Siza evoca na Biblioteca de Aveiro.

 

Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto, de 17 de junho de 2025 a 4 de janeiro de 2026. Foto © Filipe Braga

 

Êxodo (Sala 2) centra-se no Sanatório de Paimio (1929–33), apresentado através de desenhos originais e fotografias, e de uma maqueta expressiva que domina o espaço.

Em Levítico (Sala 3), sobressaem a Artek (1935) [3] e a Casa Aalto, Helsínquia (1935–36); enquanto Números (Sala 4) apresenta a Fábrica de Celulose e Área Residencial de Sunila, Kotka (1936–38, 1947, 1951–54) — onde se pressente algo do Bairro da Bouça de Siza. O destaque, porém, é a célebre Villa Mairea, Noormarkku (1937–39).

 

 

Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto, de 17 de junho de 2025 a 4 de janeiro de 2026. Foto © Filipe Braga

 

Deuteronómio (Sala 5) encerra este primeiro “penta” com duas obras realizadas nos EUA: o Pavilhão Finlandês na Feira Mundial de Nova Iorque (1939) e o Dormitório MIT Baker House, Cambridge (1947–49), ambos caracterizados pelas curvas elegantes que também encontraremos em Siza (basta pensar no Bonjour Tristesse). É, talvez, nesta fase que se consolida a base, o amadurecimento e a internacionalização do pensamento dos Aalto, cuja obra, entre as duas guerras, contribuiu para afirmar a jovem nação finlandesa no panorama internacional — dos congressos CIAM às Exposições Universais de Paris e Nova Iorque.


Vistas da exposição Aalto, Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto, de 17 de junho de 2025 a 4 de janeiro de 2026. Foto © Filipe Braga

 

As salas seguintes seguem igualmente os livros do Antigo Testamento — Juízes, Reis, Crónicas, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos e Lamentações — com excepção das duas últimas, inspiradas no Novo Testamento: Actos e Apocalipse.

Nelas, o visitante encontra Universidades, Câmaras Municipais e Centros Cívicos; Casas — com destaque para a Maison Carré — e edifícios habitacionais — como o Interbau de Berlim (1956–58) [4]; Igrejas na Alemanha e na Finlândia; a Ópera Aalto; e a Livraria Académica, com as míticas clarabóias que Siza tão bem apropriou na Biblioteca da Faculdade de Arquitectura. Bibliotecas e Museus completam o percurso — obras situadas, na sua maioria, na Alemanha e na Finlândia.

Quando aproximamos Aalto de Álvaro, aproximamos também uma certa periferia: dois países marcados por um desenvolvimento industrial tardio, que levou ambos os arquitectos a conceber o projecto como obra de arte total — onde tudo é desenhado. Em Aalto, isso inclui o mobiliário, os candeeiros, o vidro (as célebres Jarras Savoy, também expostas [5]); em Siza, o desenho de objectos do quotidiano.

A exposição encerra em Apocalipse (Sala 15), onde se apresentam as últimas obras de Aalto e Elissa. Mas é ao olhar para trás, já à saída, que o visitante se detém diante da reprodução, à escala real, da sequência de curvas do Pavilhão Finlandês de 1939: imponentes e subtis, revelam a harmonia entre forma e emoção que tanto marcou Aalto — e inspirou Siza. Ali, Aalto encontra Álvaro — um dos seus grandes discípulos, há muito também ele um mestre.

 

“Aalto” é uma exposição organizada pela Fundação de Serralves – Departamento de Arquitectura, em colaboração com o Alvar Aalto Museum, com curadoria de António Choupina, Director de Arquitectura da Fundação de Serralves, e coordenação de Diana Cruz e Sónia Oliveira.

Patente até 4 de Janeiro de 2026.

 

 

João Almeida e Silva
Arquitecto e Investigador no CEAU da FAUP, Visiting Scholar na Universidade de Princeton.

 


:::

 

Notas

[1] Note-se que a Finlândia tornou-se independente em 1917 e ate 1950 a sua economia manteve um perfil muito rural, antes de se industrializar daí em diante.
[2] Comunicado da Fundação de Serralves.
[3] Em 1935, foi fundada a Artek com o objetivo de promover a crescente produção e venda de mobiliário desenhado por Aalto. O design do seu mobiliário combinava praticidade e estética com produção em série, seguindo a principal ideia da Artek de incentivar uma vida quotidiana mais bela no lar.
[4] Que, de algum modo, evoca o Golfinho, de Manuel Graça Dias.
[5] No que diz respeito ao design, Aalto demonstrava um particular interesse pelo vidro, pois oferecia a oportunidade de trabalhar o material de uma forma inovadora, com formas livres. A sua vitória no concurso de design de vidros Karhula-Iittala, em 1936, levou à criação do mundialmente famoso vaso Savoy.