Links

ARQUITETURA E DESIGN




Ximena Briceño. Fotografia: Eduardo Sousa Ribeiro


Raquel Paiweonsky. Fotografia: Eduardo Sousa Ribeiro


Raquel Paiweonsky. Fotografia: Eduardo Sousa Ribeiro


Anabel Bravo. Fotografia: Eduardo Sousa Ribeiro


Carolina Gimeno. Fotografia: Eduardo Sousa Ribeiro


Hugo Celi. Fotografia: Eduardo Sousa Ribeiro


Sandra Alonso. Fotografia: Eduardo Sousa Ribeiro


Carlos Martiel e Ximena Briceño. Fotografia: Eduardo Sousa Ribeiro


Vista da exposição. Fotografia: Eduardo Sousa Ribeiro


País: Brasil. Fotografia: Eduardo Sousa Ribeiro


Colocando bandeiras. Fotografia: Eduardo Sousa Ribeiro


Bandeiras na secção do Brasil. Fotografia: Eduardo Sousa Ribeiro

Outros artigos:

2024-04-13


PÁDUA RAMOS: DA ARQUITETURA AO DESIGN


2024-02-26


NO LUGAR DE UMA JANELA, NASCEU UMA PORTA


2024-01-21


TERCEIRO ANDAR DE LUCIANA FINA OU DESTINAÇÃO (EST)ÉTICA


2023-11-02


A PROPÓSITO DE ONDE VAMOS MORAR? — CICLO DE CINEMA POR ANDY RECTOR


2023-09-11


CARTOGRAFIA DO HORIZONTE: DO TERRITÓRIO AOS LUGARES


2023-08-05


O ESTALEIRO, O LABORATÓRIO, A SUA CAIXA E O CAVALETE DELA


2023-06-01


UMA CIDADE CONSTRUÍDA PARA O CONSUMO: DA LÓGICA DO MERCADO À DISNEYFICAÇÃO DA CIDADE


2023-04-30


ESCUTAR, UMA VEZ MAIS, GRÂNDOLA — OPERAÇÃO SAAL DE VALE PEREIRO


2023-04-03


NOTAS SOBRE UM ARQUITECTO ARTIFICIALMENTE INTELIGENTE


2023-02-24


MUSEU DA PAISAGEM. AS POSSIBILIDADES INFINITAS DE LER E REINTERPRETAR O TERRITÓRIO


2023-01-30


A DIVERSIDADE NA HABITAÇÃO DAS CLASSES LABORIOSAS, OS HIGIENISTAS E O CASO DA GRAÇA


2022-12-29


HABITAR: UM MANIFESTO SECRETO


2022-11-23


JONAS AND THE WHOLE


2022-10-16


CASA PAISAGEM OU UM PRESÉPIO ABERTO


2022-09-08


ENTREVISTA A ANA CATARINA COSTA, FRANCISCO ASCENSÃO, JOÃO PAUPÉRIO E MARIA REBELO


2022-08-11


ENTREVISTA A JOSÉ VELOSO, ARQUITETO DA OPERAÇÃO SAAL DA MEIA-PRAIA


2022-07-11


TERRA, TRIENAL DE ARQUITETURA DE LISBOA 2022. ENTREVISTA A CRISTINA VERÍSSIMO E DIOGO BURNAY


2022-05-31


OH, AS CASAS, AS CASAS, AS CASAS...


2022-04-23


A VIAGEM ARQUITETÓNICA COMO ENCONTRO: DA (RE)DESCOBERTA À (DES)COBERTA DAS ORIGENS


2022-03-29


PODERÁ O PATRIMÓNIO SER EMANCIPATÓRIO?


2022-02-22


EM VÃO: FECHA-SE UMA PORTA PARA QUE UMA JANELA FENOMENOLÓGICA SE ABRA


2022-01-27


SOBRE A 'ESTÉTICA DO CONHECIMENTO': UMA LEITURA DA PEDAGOGIA DE BAUKUNST


2021-12-29


CALL FOR ARCHITECTS


2021-11-27


DE QUE ME SERVE SER ARQUITECTA?


2021-10-26


'OS CAMINHOS DA ÁGUA'


2021-09-30


A ARQUITETURA PORTUGUESA: O TRAJETO DO SÉCULO XX E DESAFIOS DO SÉCULO XXI


2021-08-22


CERAMISTAS E ILUSTRADORES: UMA RESIDÊNCIA EM VIANA DO ALENTEJO


2021-07-27


COMPREENSÃO DA CIDADE DO PORTO ATÉ AO SÉCULO XX


2021-06-20


O ANTECEDENTE CULTURAL DO PORTO NA TRANSIÇÃO PARA O SÉCULO XXI


2021-05-12


JOÃO NISA E AS 'PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE UMA PAISAGEM'


2021-02-16


A ORDEM INVISÍVEL DA ARQUITECTURA


2021-01-10


SURENDER, SURENDER


2020-11-30


AS MULHERES NO PRIVATE PRESS MOVEMENT: ESCRITAS, LETRAS DE METAL E CHEIRO DE TINTA


2020-10-30


DES/CONSTRUÇÃO - OS ESPACIALISTAS EM PRO(EX)CESSO


2020-09-19


'A REALIDADE NÃO É UM DESENCANTO'


2020-08-07


FORA DA CIDADE. ARTE E LUGAR


2020-07-06


METROPOLIS, WORLD CITY & E.P.C.O.T. - AS VISÕES PARA A CIDADE PERFEITA IMAGINADAS POR GILLETTE, ANDERSEN E DISNEY


2020-06-08


DESCONFI(N)AR, O FUTURO DA ARQUITECTURA E DAS CIDADES


2020-04-13


UM PRESENTE AO FUTURO: MACAU – DIÁLOGOS SOBRE ARQUITETURA E SOCIEDADE


2020-03-01


R2/FABRICO SUSPENSO: ITINERÁRIOS DE TRABALHO


2019-12-05


PRÁTICAS PÓS-NOSTÁLGICAS / POST-NOSTALGIC KNOWINGS


2019-08-02


TEMPOS MODERNOS, CERÂMICA INDUSTRIAL PORTUGUESA ENTRE GUERRAS


2019-05-22


ATELIER FALA - ARQUITECTURA NA CASA DA CERCA


2019-01-21


VICARA: A ESTÉTICA DA NATUREZA


2018-11-06


PARTE II - FOZ VELHA E FOZ NOVA: PATRIMÓNIO CLASSIFICADO (OU NEM POR ISSO)


2018-09-28


PARTE I - PORTO ELEITO TRÊS VEZES O MELHOR DESTINO EUROPEU: PATRIMÓNIO AMEAÇADO PARA UNS, RENOVADO PARA OUTROS. PARA INGLÊS (NÃO) VER


2018-08-07


PAULO PARRA – “UMA TRAJECTÓRIA DE VIDA” NA GALERIA ROCA LISBON


2018-07-12


DEPOIS, A HISTÓRIA: GO HASEGAWA, KERSTEN GEERS, DAVID VAN SEVEREN


2018-05-29


NU LIMITE


2018-04-18


POLAROID


2018-03-18


VICO MAGISTRETTI NO DIA DO DESIGN ITALIANO


2018-02-10


GALERIA DE ARQUITETURA


2017-12-18


RHYTHM OF DISTANCES: PROPOSITIONS FOR THE REPETITION


2017-11-15


SHAPINGSHAPE NA BIENAL DA MAIA


2017-10-14


O TEATRO CARLOS ALBERTO DIALOGA COM A CIDADE: PELA MÃO DE NUNO LACERDA LOPES


2017-08-01


23 – JOALHARIA CONTEMPORÂNEA NA IBERO-AMÉRICA


2017-06-30


PASSAGENS DE SERRALVES PELO TERMINAL DE CRUZEIROS DO PORTO DE LEIXÕES


2017-05-30


EVERYTHING IN THE GARDEN IS ROSY: AS PERIFERIAS EM IMAGENS


2017-04-18


“ÁRVORE” (2002), UMA OBRA COM A AUTORIA EM SUSPENSO


2017-03-17


ÁLVARO SIZA : VISÕES DA ALHAMBRA


2017-02-14


“NÃO TOCAR”: O NOVO MUSEU DO DESIGN EM LONDRES


2017-01-17


MAXXI ROMA


2016-12-10


NOTAS SOBRE ESPAÇO E MOVIMENTO


2016-11-15


X BIAU EM SÃO PAULO: JOÃO LUÍS CARRILHO DA GRAÇA À CONVERSA COM PAULO MENDES DA ROCHA E EDUARDO SOUTO DE MOURA


2016-10-11


CENAS PARA UM NOVO PATRIMÓNIO


2016-08-31


DREAM OUT LOUD E O DESIGN SOCIAL NO STEDELIJK MUSEUM


2016-06-24


MATÉRIA-PRIMA. UM OLHAR SOBRE O ARQUIVO DE ÁLVARO SIZA


2016-05-28


NA PEGADA DE LE CORBUSIER


2016-04-29


O EFEITO BREUER – PARTE 2


2016-03-24


O EFEITO BREUER - PARTE 1


2016-02-16


GEORGE BEYLERIAN CELEBRA O DESIGN ITALIANO COM LANÇAMENTO DE “DESIGN MEMORABILIA”


2016-01-08


RESOLUÇÕES DE ANO NOVO PARA A ARQUITETURA E DESIGN EM 2016


2015-11-30


BITTE LEBN. POR FAVOR, VIVE.


2015-10-30


A FORMA IDEAL


2015-09-14


DOS FANTASMAS DE SERRALVES AO CLIENTE COMO ARQUITECTO


2015-08-01


“EXTRA ORDINARY” - JOVENS DESIGNERS EXPLORAM MATERIAIS, PRODUTOS E PROCESSOS


2015-06-25


PODE A TIPOGRAFIA AJUDAR-NOS A CRIAR EMPATIA COM OS OUTROS?


2015-05-20


BIJOY JAIN, STUDIO MUMBAI


2015-04-14


O FIM DA ARQUITECTURA


2015-03-12


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE II/II)


2015-02-11


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE I/II)


2015-01-11


ESPECTADOR


2014-12-09


ARQUITECTAS: ENSAIO PARA UM MANUAL REVOLUCIONÁRIO


2014-11-10


A MARCA QUE TEM O MEU NOME


2014-10-04


NEWS FROM VENICE


2014-09-08


A INCONSCIÊNCIA DE ZENO. MÁQUINAS DE SUBJECTIVIDADE NO SUPERSTUDIO*


2014-07-30


ENTREVISTA A JOSÉ ANTÓNIO PINTO


2014-06-17


ÍNDICES, LISTAGENS E DIAGRAMAS: the world is all there is the case


2014-05-15


FILME COMO ARQUITECTURA, ARQUITECTURA COMO AUTOBIOGRAFIA


2014-04-14


O MUNDO NA MÃO


2014-03-13


A CASA DA PORTA DO MAR


2014-02-13


O VERNACULAR CONTEMPORÂNEO


2014-01-07


PÓS-TRIENAL 2013 [RELAÇÕES INSTÁVEIS ENTRE EVENTOS, ARQUITECTURAS E CIDADES]


2013-11-12


UMA SUBTIL INTERFERÊNCIA: A MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO “FERNANDO TÁVORA: MODERNIDADE PERMANENTE” EM GUIMARÃES OU UMA EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA NUMA ESCOLA EM PLENO FUNCIONAMENTO


2013-09-24


DESIGN E DELITO


2013-08-12


“NADA MUDAR PARA QUE TUDO SEJA DIFERENTE”: CONVERSA COM BEYOND ENTROPY


2013-08-11


“CHANGING NOTHING SO THAT EVERYTHING IS DIFFERENT”: CONVERSATION WITH BEYOND ENTROPY


2013-07-04


CORTA MATO. Design industrial do ponto de vista do utilizador


2013-05-20


VÍTOR FIGUEIREDO: A MISÉRIA DO SUPÉRFLUO


2013-04-02


O DESIGNER SOCIAL


2013-03-11


DRESS SEXY AT MY FUNERAL: PARA QUE SERVE A BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA?


2013-02-08


O CONSUMIDOR EMANCIPADO


2013-01-08


SOBRE-QUALIFICAÇÃO E REBUSCO


2012-10-29


“REGIONALISM REDIVIVUS”: UM OUTRO OLHAR SOBRE UM TEMA PERSISTENTE


2012-10-08


LEVINA VALENTIM E JOAQUIM PAULO NOGUEIRA


2012-10-07


HOMENAGEM A ROBIN FIOR (1935-2012)


2012-09-08


A PROMESSA DA ARQUITECTURA. CONSIDERAÇÕES SOBRE A GERAÇÃO POR VIR


2012-07-01


ENTREVISTA | ANDRÉ TAVARES


2012-06-10


O DESIGN DA HISTÓRIA DO DESIGN


2012-05-07


O SER URBANO: UMA EXPOSIÇÃO COMO OBRA ABERTA. NO CAMINHO DOS CAMINHOS DE NUNO PORTAS


2012-04-05


UM OBJECTO DE RONAN E ERWAN BOUROULLEC


2012-03-05


DEZ ANOS DE NUDEZ


2012-02-13


ENCONTROS DE DESIGN DE LISBOA ::: DESIGN, CRISE E DEPOIS


2012-01-06


ARCHIZINES – QUAL O TAMANHO DA PEQUENÊS?


2011-12-02


STUDIO ASTOLFI


2011-11-01


TRAMA E EMOÇÃO – TRÊS DISCURSOS


2011-09-07


COMO COMPOR A CONTEMPLAÇÃO? – UMA HISTÓRIA SOBRE O PAVILHÃO TEMPORÁRIO DA SERPENTINE GALLERY E O PROCESSO CRIATIVO DE PETER ZUMTHOR


2011-07-18


EDUARDO SOUTO DE MOURA – PRITZKER 2011. UMA SISTEMATIZAÇÃO A PROPÓSITO DA VISITA DE JUHANI PALLASMAA


2011-06-03


JAHARA STUDIO


2011-05-05


FALEMOS DE 1 MILHÃO DE CASAS. NOTAS SOBRE O CONCURSO E EXPOSIÇÃO “A HOUSE IN LUANDA: PATIO AND PAVILLION”


2011-04-04


A PROPÓSITO DA CONFERÊNCIA “ARQUITECTURA [IN] ]OUT[ POLÍTICA”: UMA LEITURA DISCIPLINAR SOBRE A MEDIAÇÃO E A ESPECIFICIDADE


2011-03-09


HUGO MADUREIRA: O ARTISTA-JOALHEIRO


2011-02-07


O QUE MUDOU, O QUE NÃO MUDOU E O QUE PRECISA MUDAR


2011-01-11


nada


2010-12-02


PEQUENO ELOGIO DO ARCAICO


2010-11-02


CABRACEGA


2010-10-01


12ª BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA — “PEOPLE MEET IN ARCHITECTURE”


2010-08-02


ENTREVISTA | FILIPA GUERREIRO E TIAGO CORREIA


2010-07-09


ATYPYK PRODUCTS ARE NOT MADE IN CHINA


2010-06-03


OS PRÓXIMOS 20 ANOS. NOTAS SOBRE OS “DISCURSOS (RE)VISITADOS”


2010-05-07


OBJECTOS SEM MEDO


2010-04-01


O POTENCIAL TRANSFORMADOR DO EFÉMERO: A PROPÓSITO DO PAVILHÃO SERPENTINE EM LONDRES


2010-03-04


PEDRO + RITA = PEDRITA


2010-02-03


PARA UMA ARQUITECTURA SWISSPORT


2009-12-12


SOU FUJIMOTO


2009-11-10


THE HOME PROJECT


2009-10-01


ESTRATÉGIA PARA HABITAÇÃO EVOLUTIVA – ÍNDIA


2009-09-01


NA MANGA DE LIDIJA KOLOVRAT


2009-07-24


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR (Parte II)


2009-06-16


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR


2009-05-19


O QUE É QUE SE SEGUE?


2009-04-17


À MESA COM SAM BARON


2009-03-24


HISTÓRIAS DE UMA MALA


2009-02-18


NOTAS SOBRE PROJECTOS, ESPAÇOS, VIVÊNCIAS


2009-01-26


OUTONO ESCALDANTE OU LAPSO CRÍTICO? 90 DIAS DE DEBATE DE IDEIAS NA ARQUITECTURA PORTUENSE


2009-01-16


APRENDER COM A PASTELARIA SEMI-INDUSTRIAL PORTUGUESA OU PORQUE É QUE SÓ HÁ UMA RECEITA NO LIVRO FABRICO PRÓPRIO


2008-11-20


ÁLVARO SIZA E O BRASIL


2008-10-21


A FORMA BONITA – PETER ZUMTHOR EM LISBOA


2008-09-18


“DELIRIOUS NEW YORK” EXPLICADO ÀS CRIANÇAS


2008-08-15


A ROOM WITH A VIEW


2008-07-16


DEBATER CRIATIVAMENTE A CIDADE: A EXPERIÊNCIA PORTO REDUX


2008-06-17


FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA, DEFEITO E FEITIO


2008-05-14


A PROPÓSITO DA DEMOLIÇÃO DO ROBIN HOOD GARDENS


2008-04-08


INTERFACES URBANOS: O CASO DE MACAU


2008-03-01


AS CORES DA COR


2008-02-02


Notas sobre a produção arquitectónica portuguesa e sua cartografia na Architectural Association


2008-01-03


TARZANS OF THE MEDIA JUNGLE


2007-12-04


MÚSICA INTERIOR


2007-11-04


O CIRURGIÃO INGLÊS


2007-10-02


NÓS E OS CARROS


2007-09-01


Considerações sobre Tempo e Limite na produção e recepção da Arquitectura


2007-08-01


A SUBLIMAÇÃO DA CONTEMPORANEIDADE


2007-07-01


UMA MITOLOGIA DE CARNE E OSSO


2007-06-01


O LUGAR COMO ARMADILHA


2007-05-02


ESPAÇOS DE FILMAR


2007-04-02


ARTES DO ESPAÇO: ARQUITECTURA/CENOGRAFIA


2007-03-01


TERRAIN VAGUE – Notas de Investigação para uma Identidade


2007-02-02


ERRARE HUMANUM EST…


2007-01-02


QUANDO A CIDADE É TELA PARA ARTE CONTEMPORÂNEA


2006-12-02


ARQUITECTURA: ESPAÇO E RITUAL


2006-11-02


IN SUSTENTÁVEL ( I )


2006-10-01


VISÕES DO FUTURO - AS NOVAS CIDADES ASIÁTICAS


2006-09-03


NOTAS SOLTAS SOBRE ARQUITECTURA E TECNOLOGIA


2006-07-30


O BANAL E A ARQUITECTURA


2006-07-01


NOVAS MORFOLOGIAS NO PORTO INDUSTRIAL DE LISBOA


2006-06-02


SOBRE O ESPAÇO DE REPRESENTAÇÃO MODERNO


2006-04-27


MODOS DE “VER” O ESPAÇO - A PROPÓSITO DE MONTAGENS FOTOGRÁFICAS



“VINTE E TRÊS”. AUSÊNCIAS E APARIÇÕES NUMA MOSTRA DE JOALHARIA IBEROAMERICANA PELA PIN ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE JOALHARIA CONTEMPORÂNEA

VALERIA VALLARTA SIEMELINK


 


Durante o mês de junho e julho passado, o Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes albergou a exposição "Vinte e Três", uma das exposições mais interessantes realizadas por ocasião do projeto da Capital da Cultura Iberoamericana, que nesta ocasião teve lugar na cidade de Lisboa, Portugal.

Uma rede de linhas paralelas, etéreas, cruzavam a espartana sala e propunham ao visitante descobrir por si as conexões e desconexões entre artistas de 23 países iberoamericanos, o número de países que compõem a União das Cidades Capitais Iberoamericanas (UCCI).

Entre os vários projetos culturais e exposições realizados no âmbito da UCCI desde a sua criação em 2004, a Associação Portuguesa de Joalharia Contemporânea, ou PIN, como é conhecida neste campo, propôs pela primeira vez a joalharia contemporânea como veículo para explorar o amplo tema "Passado e Presente" que guiou a Capital Iberoamericana da Cultura Lisboa 2017.

O termo “Joalharia Contemporânea” é um dos muitos termos usados para descrever um tipo particular de prática artística onde a jóia deixa de ser um item simbólico/ornamental, para adquirir propriedades que a convertem num veículo único que os autores utilizam como forma de representar os fenómenos culturais, posições pessoais e as vertiginosas mudanças sociais da nossa época.

O projeto curatorial, a cargo da PIN (Madalena Braz Teixeira, Cristina Filipe, Carlos Silva, Raquel Soares e Joana Taurino), patrocinado por uma comissão consultora multinacional, realizou uma seleção ambiciosa baseada num critério de disparidades e afinidades. Em conjunto com o fascinante design expositivo de Fernando Brizio, "Vinte e Três" propôs refletir sobre a questão da identidade - pessoal, nacional - num mundo globalizado como nunca antes e que vê os artistas de hoje moverem-se de um lado para o outro, de maneira real ou virtual e em questão de horas ou segundos. A pesquisa primária foi: Numa era em que um artista nasce num ponto e produz noutro, se alimenta da informação que flui através da internet a partir de todos os pontos do planeta ou tem acesso a materiais provenientes dos cantos mais escondidos da terra; pode continuar-se a falar de arte nacional - português ou espanhol, colombiano ou nicaraguense-; podemos determinar a origem de um objeto olhando só para ele? Faz sentido fazer isso?

Para discutir esta questão, procurou-se a participação de artistas joalheiros dos 23 países envolvidos. No entanto, logo se tornou evidente que uma disciplina tão pequena como complexa não possui ainda representantes em todos estes 23 países. Por isso o tecido desta história que a PIN tentava colocar, parecia ter buracos em todos os lados. Em vez de ser um obstáculo, estes vazios tornaram-se em mais um elemento: a Ausência. Um ponto de suspensão sobre o qual os organizadores, curadores, consultores e público poderiam pensar tanto como aqueles pontos prolíficos da Iberoamerica contemporânea. Estas Ausências transformaram-se, dentro de "Vinte e Três", em pontos de possibilidade, de desejo, de expectativa.

Desta forma, o designer Fernando Brízio aproveitou este tecido esburacado da cena da joalharia contemporânea Iberoamericana para criar um oceano de linhas de acetato, meridianos metafóricos, que faziam flutuar estreitas caixas de acrílico ao longo do comprimento da sala. Algumas peças foram colocadas dentro das caixas, outras fora delas; outras caixas ainda estavam vazias.

Não contentes com a beleza poderosa e etérea desta montagem, a Comissão Executiva da PIN deu-se ao trabalho de criar um desafio para o público; convertendo esta mostra não só em um ambiente de prazer e de aprendizagem, mas também em um espaço lúdico onde o público era desafiado a descobrir quem era quem dentro deste jogo de geografias inexploradas. Qual é o local de partida deste ou daquele grupo de artistas suspenso num meridiano? O que acontece hoje nestes países que só nos são familiares no nome? De que maneira se relacionam com a nossa quotidianeidade? Quais os países que estão representados pela ausência? Pode um objeto tão pequeno como uma jóia falar de identidade? De que maneira estes objetos estranhos conseguem relacionar-se com o nosso corpo?

O broche “Little Places I”, da artista equatoriana Anabel Bravo, é uma velha caixinha de lata que contém uma maquete em miniatura representando uma cena num parque. Com esta peça, Bravo procura congelar momentos quotidianos, mas importantes para o artista, à maneira de uma fotografia tridimensional. O parque poderia estar em qualquer lugar: Guayaquil ou Valência, ambos lares da artista. Enquanto que “Relicário”, do também equatoriano Hugo Celi, é outra caixa de madeira que contém as falanges distal e medial de um osso humano. A peça entra em agudo contraste com a peça de Bravo, vendo a morte como um estado irremediável e permanente.

A série íntima e quase arquitectónica da espanhola Estela Saez Villanova, intitulada "Nothing in Between" (ou "Nada no Meio"), elaborada em prata, ouro e fluorita, relata a solidão da artista nómada; o momento em que descobre a fragilidade de sua existência; e o princípio e o final de cada etapa da sua vida ou cada estadia num país em que viveu.

Xavier Monclus, nascido e residente em Barcelona, Espanha, apresentou uma série de broches intitulados “Arquitetura Silenciosa”. Uma igreja; uma estilizada construção menorquina; uma gaiola coelheira. Construções que comunicam segurança e proteção, tristeza e decadência, identidade e anonimato.

Ignasi Cavallier, nascido em Menorca, Espanha, e radicado no Cairo, Egipto, emprega crípticos títulos como “Um Porco Não Come Doces” ou “Desabafando” para as peças de barrocos plásticos reciclados que parecem fundir objetos futuristas banhados numa subtil patina árabe.

A mexicana, formada no Royal College of Art em Londres, Sandra Alonso, apresentou "Inter-Acting", uma série de 14 peças de aço e latão (possíveis braceletes ou objetos de mão) que, acompanhadas de um vídeo, narram a forma em que as relações humanas mudam em resposta ao seu entorno e a maneira como o processo de adaptação a lugares alheios ocorre. Com esta série, Alonso cria uma ferramenta que pretende lubrificar a transição entre ambos os lugares.

Ximena Briceño nasceu no Peru e viveu na Austrália durante mais de uma década; o tempo que levou a desenvolver uma extensa investigação sobre a filigrana peruana. Briceño observa a filigrana como uma forma de expressão nacional e no seu atelier aplica-a para tornar maleáveis materiais não utilizados tradicionalmente no fabrico de filigranas, como o titânio ou o monel (uma junção de níquel, cobre, ferro, carvão e silicone). O resultado: "Fauna Híbrida para o Século XXI", uma série de ornamentos corporais e objetos inspirados nos incensos coloniais que exploram o desenvolvimento de identidades híbridas, consequência da experiência migratória.

O Chile, como um dos países mais fortes no campo da joalharia contemporânea na América Latina, teve uma extensa presença em "Vinte e Três". Com uma enorme variedade de trabalhos que vão desde as estilizadas peças de Rita Soto, construídas com uma variedade de materiais e técnicas autóctones, como o pêlo de cavalo e a lã, até às azuladas formas abstratas em prata, cobre e esmalte de Carolina Gimeno, a joalharia chilena tem um denominador comum extremamente interessante: o uso consistente de materiais puramente locais e processos ancestrais para criar peças capazes de manter fortes diálogos através de qualquer fronteira; seja disciplinar ou geográfica.

Raquel Paiweonsky é uma artista visual nascida na República Dominicana e com uma ampla trajetória internacional. Embora ela não produza exatamente joalharia, o seu trabalho - maioritariamente fotografia, objetos e instalações - gira inevitavelmente em todo do corpo, em particular o corpo da mulher dominicana e sempre na sua relação com o pensamento mais abstrato e íntimo. O resultado desenrola-se de forma contundente, urgente e às vezes brutal. Paiewonsky apresentou uma série de fotografias que exploram a relação entre essência pessoal e entorno, o impacto que as construções culturais - no caso da República Dominicana, frequentemente importadas dos Estados Unidos - e os estereótipos geram em todos nós, tendo sempre como referência a parte mais primária da nossa natureza e como esta se vê afetada pela mudança vertiginosa dos contextos atuais.

Outro exemplo interessante é o do artista e joalheiro cubano Carlos Martiel. Martiel nasceu em Havana e estudou artes visuais e, posteriormente, um mestrado em joalharia na Academia San Alejandro. O artista usa o seu corpo como ponto de partida e fim, comprometendo a sua própria saúde física e mental, para lidar com questões diretamente relacionadas com a sua situação como cubano: a migração forçada, a ferida e a cura como parte do processo histórico colonial ou o imaginário popular cubano, em relação ao nosso universo em movimento. Depois de ter estado confinado em Cuba durante anos, ironicamente Martiel conseguiu fugir da Ilha, para converter-se numa figura internacional da arte. Ele atualmente reside entre Havana e Nova York.

A participação de Portugal e do Brasil, as únicas nações irmanadas pela mesma idioma, também foi vasta e rica. Em 2008, Cristina Filipe, diretora da PIN, e a artista brasileira Lucia Abdenur, já tinham realizado um projeto curatorial colaborativo: "Jóias Reais - Joalharia Contemporânea Luso-Brasileira", apresentado no Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro e no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, que abordava as relações históricas entre o Brasil e Portugal desde a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil no ano de 1808. No campo da joalharia contemporânea, os esforços de Cristina Filipe e da PIN para manter intercâmbios com os seus colegas brasileiros foi sempre exemplar.

Teresa Dantas, nascida em Moçambique e que estudou e vive no Porto, Portugal, há décadas, incorpora técnicas de restauro na produção das suas jóias. Elabora contracturas incomuns numa busca de sentido para a infinidade dos milhares de objetos que foi colecionando ao longo dos anos e, dessa forma, consegue converter em matrizes de linguagem fragmentadas e conscientemente desordenadas. Apesar disto, as formas de Dantas são sempre críticas das realidades atuais e impregnadas de um subtil humor.

A arquiteta e joalheira brasileira Kika Rufino, que realizou um mestrado em gemologia em Idar Oberstein, na Alemanha, apresentou um colar pertencente à série "Memórias". Encontrando-se longe, procurar e examinar os vários objetos da sua caixa de memórias era uma maneira de encontrar-se de novo em casa. Estes objetos de valor exclusivamente pessoal detonaram a série elaborada em cobre, papel, cera, chá e molho de soja. Através desta série a artista evoca o seu tempo no Brasil, frágil e etéreo como o papel e a cera e consegue, através do cobre condutor, liga-lo ao seu presente na Alemanha.

Essas peças conviveram com dezenas mais, numa sinfonia aparentemente desconexa, mas comovedoramente familiar, pelo espaço de um mês; formando uma cartografia artística social, ao envolver o público, sem este se aperceber, na tarefa de buscar identidades. A película flutuante de acetatos que albergou estes objetos e evidenciou os vazios - Nicarágua, Guatemala, El Salvador, Honduras; países mais castigados pela era pós-colonial e que ainda aparecem invisíveis aos olhos de muitas disciplinas artísticas - representou um desafio, um enigma para os visitantes que deviam encontrar a nação de cada um dos espaços demarcados. Os participantes recebiam pequenas bandeiras autocolantes que deviam colocar numa matriz, seguindo as suas intuições.

4442 bandeiras dos países representados foram colocadas pelos visitantes da mostra em 23 matrizes correspondentes também a cada país. O público devia adivinhar que meridiano correspondia a cada país. No final da mostra, este conjunto de bandeiras constituía um panorama quase pixelizado, representativo das percepções do público sobre a Iberoamerica e sobre as peças da mostra. A maioria dos palpites não foi acertada.

Olhar, sentir, pensar e depois adivinhar. É possível? É necessário?
O debate sobre a importância da identidade na arte é velho e interminável. Ninguém consegue pôr-se de acordo; Nesta época de mobilização vertiginosa e multidimensional, a discussão adquire novos matizes. Pessoalmente, penso que a determinação de uma identidade nacional é uma faca de dois gumes: um que cria guerras, preconceitos e estereótipos; mas, ao mesmo tempo, nos impele a continuar a apreciar a diversidade geográfica, racial, cultural do nosso mundo. Ajuda-nos a ter um sentimento de pertença numa época em que às vezes se torna difícil saber onde estamos, pensar para onde vamos ou recordar de donde viemos.

As jóias exibidas em "Vinte e Três" evocaram os traços e as rotas do passado e as conexões culturais que compartem estes países que, unidos antes pelas correntes da Colónia, agora partilham e se enriquecem mutuamente com línguas, ideias, tradições. Também informaram o público sobre como estas peças incomuns podem encontrar abrigo nos seus próprios corpos. Esta paisagem sublime deu origem a uma dialética tripartida. Empregando a bela citação da diretora da PIN, Cristina Filipe: "Entre a grandeza do espaço expositivo, a respiração da paisagem inerente e a minúcia de cada cultura, o corpo encontra o seu lugar".

Mais uma vez a PIN demonstra a sua capacidade única de impulsionar projetos extraordinários, virtualmente com "alfinetes". Como em todos os países da região cultural conhecida como Iberoamerica, a PIN enfrenta as carências, a falta de apoios e subsídios, as burocracias e inumeráveis obstáculos para sair vitoriosa e apresentar um panorama tão acertado como fascinante da joalharia contemporânea na Iberoamerica. Resta apenas esperar que esta mostra possa ser apresentada noutros meridianos.

 


Valeria Vallarta Siemelink


[Este é o segundo texto sobre a exposição "23 – Joalharia Contemporânea na Ibero-América", que esteve patente de 27 de Junho a 22 de Julho de 2017 na Sociedade Nacional de Belas Artes. O primeiro texto, da autoria da co-curadora Cristina Filipe, pode ser lido aqui]